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15 Julho 2025

Há muito tempo, o cineasta mineiro Marcos Pimentel queria fazer um documentário sobre a indústria da mineração no Brasil. “É uma ferida que está presente até no nome do estado, e que envolve muito dinheiro e poder. No cinema daqui, todo mundo sabe que é arriscado falar sobre o assunto, é uma relação truculenta entre as mineradoras e o audiovisual”, explica em entrevista ao Cineweb.

A reportagem é de Alysson Oliveira, publicada por CineWeb, 08-07-2025.

Por isso, desta vez, o diretor deixou de lado o documentário, o gênero com que sempre trabalhou, para fazer uma ficção, pois era “a única maneira de abordar o tema”. O resultado é o contundente O Silêncio das Ostras, em cartaz no país. O filme acompanha a trajetória de Kaylane, interpretada por Lavinia Castelari, na infância, e Bárbara Colen, na vida adulta, que cresceu numa vila marcada pela mineração. Depois que a terra foi explorada à exaustão, todos vão embora e ela acaba sozinha naquele lugar fantasma.

Pimentel, que também assina o roteiro, conta que esse movimento de ocupação, exploração e abandono é algo que sempre lhe chamou a atenção. “Num primeiro momento, os vilarejos são atrativos, sob pretexto de que vão gerar emprego e renda, mas isso encobre como direitos fundamentais são agredidos, e, muitas vezes, sob a ameaça de que a mineradora irá embora e isso acabará com os empregos. É uma lógica cruel”

O filme começou a ser pensado muitos anos atrás, quando ainda não tinham acontecido as tragédias ambientais de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), crimes que, até hoje, como ressalta o filme, seguem impunes. Como o roteiro de O Silêncio das Ostras ainda estava em construção, Pimentel incorporou isso ao longa, que traz imagens documentais desses episódios. “É preciso que esses episódios não sejam esquecidos e não se repitam. Minas Gerais tem centenas de minas espalhadas, são todas uma bomba-relógio prestes a explodir e repetir o desastre ambiental, as perdas de vidas”.

Mesmo trabalhando com uma ficção, Pimentel admite que seu lado documentarista estava presente, especialmente na escuta de história de pessoas que viveram nesses vilarejos fantasmas e testemunhas dos rompimentos das barragens. “Um dos nossos motoristas no set foi socorrista, e ele nos contava história impressionantes. As pessoas iam procurar nem que fosse um pedaço do corpo daqueles que morreram soterrados, para poder vivenciar o luto. Incorporamos isso numa cena do filme em que Bárbara contracena com Renato Novaes”.

O cinema documental de Pimentel, marcado pela observação e escuta, se materializou de outras formas no seu primeiro longa ficcional (antes disso, ele havia feito um especial de Natal para a televisão, também protagonizado por Bárbara, Dia de Reis). “Vários elementos vêm dos meus filmes. O próprio nome Kaylane é de uma menina do Fé e Fúria [documentário dele de 2019, sobre intolerância religiosa], uma jovem que havia levado uma pedrada por usar roupas da candomblé na rua.”

A direção de arte, assinada por Juliana Lobo, também, foi fundamental tanto no processo de reconstrução da vila mineradora quanto no resgate de outros filmes do diretor. “Eu tenho um curta, O Maior Espetáculo da Terra, sobre um circo, que eu fiz 20 anos atrás. Hoje esse circo nem existe mais, mas era importante para mim que ele estivesse no filme. E ela e sua equipe pesquisaram e conseguiram reconstruir esse mesmo circo do jeito que era”.

A diretora de arte e sua equipe também foram responsáveis pela reconstrução dos cenários devastados. “A natureza se reconstrói”, explica o cineasta. “Quando fomos filmar, alguns anos depois das tragédias, o ambiente estava transformado, a natureza tem uma capacidade impressionante de se transformar, por isso precisamos construir o cenário.”

Outra coisa que chama atenção em O Silêncio das Ostras é a presença da música Eva, versão nacional da homônima italiana, dos anos de 1980, que chegou aqui naquela mesma década pela banda Rádio Táxi, mas acabou mais conhecida em sua versão axé, eternizada na voz de Ivete Sangalo. É uma música triste, sobre o fim do mundo, sobre duas pessoas que precisam abandonar a Terra, que está totalmente devastada, e mudar-se para outro planeta.

Pimentel destaca como a letra vai ao encontro de seu longa, sobre um lugar destruído. “Todos os meus filmes têm sempre pouca ou nenhuma música, mas aqui eu quis fazer diferente. A canção ficou conhecida em sua versão mais alegre, ligada ao carnaval. Todo mundo adora, conhece a letra sem prestar muita atenção. Eu queria resignificar essa música, lembrar que é uma música triste, sobre a destruição. “

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