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São João, um culto de perder a cabeça. Artigo de Domenico Sabino

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23 Junho 2025

O culto a São João Batista, difundido tanto no Ocidente quanto no Oriente, é celebrado em 24 de junho.

O artigo é de Domenico Sabino, publicada por Alias – il manifesto, 21 de junho de 2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A singularidade reside no fato de que o Precursor de Cristo é o único santo (além de Nossa Senhora) cujo nascimento é celebrado, sobreposto a um rito pagão: o solstício de verão. De fato, entre as festas populares, a de São João tem suas raízes em um passado distante, onde incorpora cultos esotéricos e um imenso impulso erótico. No primeiro ato de “La Gatta cenerentola” de Roberto De Simone há uma estrofe em dialeto napolitano dedicada ao ritual de São João a Mare praticado em Nápoles e profundamente sentido pelos napolitanos: “E la luna e la luna/tutt’’e ffemmene stanno annura/All’annura e senza panne/mò ch’è ’a festa ’e san Giuvanne/San Giuvanne san Giuvanne/è na crapa ca se scanna/È na crapa è na crapa/è nu cuollo senza capa/È nu cuollo è nu cuollo/primma è tuosto e doppo è muollo”.

A meta-história narra que, na noite entre 23 e 24 de junho, em Nápoles, era celebrado um rito para o Batista com danças e cantos junto à igreja que ficava perto do mar, e o clímax se alcançava quando homens e mulheres mergulhavam nus. O cerimonial mistérico evoca o culto de Partenope, ligado ao fálico Príapo, e cultos esotéricos como o do orvalho colhido durante a noite e usado para o rito da liquefação do chumbo "chiummo" de São João, ou molibdomancia: adivinhação baseada na interpretação da forma assumida pelo amálgama de chumbo derretido com água.

Obra "Salomé com a Cabeça de São João Batista", de Caravaggio (Foto: Wikimedia Commons).

Como todos os ritos de passagem, o solstício de verão, e, portanto, a festa de São João que se sobrepõe a ele, representa a fase em que a flora e as águas adquirem poderes mágicos para suprimir malefícios vistos como presságio de adversidade. Dessa forma, os compostos mítico-rituais do Batista e de Cristo se influenciam e se fundem em uma ciclicidade peculiar que se adapta bem ao ciclo solar e agreste. Se Cristo é o Sol Invictus, o Sol que cresce após o solstício de inverno, São João é a estrela que decresce.

Assim, o Sol de São João é um Sol ferido de morte, tal como o Batista decapitado, o que alude em chave psicanalítica a uma castração sagrada. De fato, o Sol que gira, dança, é uma constante folclórica, que estabelece uma provável correlação entre o Sol que nasce e a cabeça decapitada de Batista. Seu martírio (29 de agosto) o torna o protetor dos condenados à morte e das Congregações da Misericórdia. O emblema é a cabeça do Santo em um prato.

A festa de São João, em nossa sociedade frenética e consumista, caiu no esquecimento, mesmo que, como todas as festas da tradição popular, ergue um dispositivo cultural e ritual sobre o qual refundar, em um tempo mítico, a nossa barbarizada e indiferente civilização.

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