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“A trégua não acontecerá logo, mas Leão virá a Israel”. Entrevista com Pierbattista Pizzaballa

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21 Mai 2025

Leão XIV irá a Israel mais cedo ou mais tarde. Tem certeza disso o Cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, mas na Terra Santa por toda a sua vida, onde também foi guardião dos Lugares Santos. O Patriarca enfatiza, no entanto, que antes de tudo devem existir as condições adequadas para uma visita do Papa ao país, e observa que a presença do Presidente Herzog na missa no início do pontificado é um sinal de um relaxamento nas relações entre a Santa Sé e Israel. O Cardeal Pizzaballa participou do conclave que elegeu Leão XIV e era um dos perfis que mais circularam entre os cardeais sobre os que poderiam se tornar papas. Ele retornou a Jerusalém, imediatamente imerso na realidade do Patriarcado, e voltou a Roma para a missa do início do Pontificado. Terminada a celebração, houve o tempo para uma reflexão e o Cardeal Pizzaballa também aborda a questão da reconciliação religiosa, mas não apenas isso, ele analisa os desafios do mundo e fala sobre o desafio da unidade da Igreja. O Oriente Médio, ele explica, pode ser um laboratório fundamental.

A entrevista é de Andrea Gagliarducci, publicada por Il Messaggero, 19-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Hoje, nos apelos que se seguiram ao Regina Coeli, Leão XIV fez um apelo muito forte sobre a situação em Gaza, falando de “crianças reduzidas à fome”, tendo à sua frente, entre outros, o presidente israelense Herzog. Qual foi a importância desse apelo para vocês? O quanto vocês sentem a proximidade do Papa?

A situação em Gaza continua dramática, a operação militar começou. A fome existe e se sente, o Papa disse isso em palavras claras, e é muito difícil, hoje, ver uma saída. Sempre esperamos que as negociações possam, pelo menos, levar a um cessar-fogo temporário que dê à população algum tempo para se recuperar, mas é muito difícil entender se, como e quando.

Como vê o desenvolvimento das relações entre a Santa Sé e Israel? No domingo o presidente Herzog estava presente, mas não o primeiro‑ministro Netanyahu.

Herzog representa o Estado. É uma forma de admitir que existiram tensões no passado, mas que agora está se está tentando recompor essas tensões.

Em sua primeira mensagem como pontífice, olhando da loggia das bênçãos, Leão XIV falou da paz de Cristo, uma paz desarmada ou desarmante. O quanto é difícil levar adiante essa anunciação cristã em sua experiência do dia-a-dia na Terra Santa?

A paz é a primeira palavra do Ressuscitado, e ele a pronuncia no cenáculo, onde todos estavam tão assustados quanto nós estamos hoje. A paz é, portanto, a primeira consequência da Páscoa, da Ressurreição. E é um apelo importante, que também cai em um tempo de Páscoa. A situação mundial é dramática. Não é só o que está acontecendo em Israel, o Papa mencionou Mianmar, Sudão e, claro, a Ucrânia. A paz é a primeira consequência da fé, uma fé que não é outra coisa senão a expressão do amor por Cristo, e o amor entre nós tem a paz como sua primeira consequência.

E na Terra Santa há fé que possa criar a paz como consequência?

A fé está presente. É uma fé provada. É a única coisa que nos resta para nos agarrarmos. Experimentamos a humanidade de várias pessoas e também experimentamos a proximidade da Igreja universal. Esta deu, sim, uma contribuição econômica, financeira, mas também de proximidade e presença. A fé é a única força, a única ferramenta que temos que nos permite olhar para o futuro com esperança.

Herzog convidou o Papa a Israel. O senhor também disse que gostaria que ele fosse. O senhor está pensando em uma viagem?

Acredito que o Papa virá a Israel mais cedo ou tarde. Devemos preparar bem a visita, criar as condições, que talvez hoje, dado o estado atual das coisas, não existem.

Por condições, o senhor se refere à paz ou simplesmente a uma oportunidade diferente?

Não teremos paz em breve. No entanto, é preciso uma situação de maior serenidade, que não existe neste momento. Precisamos parar a guerra. Mas deixemos o Papa respirar um pouco. Mais cedo ou mais tarde, essa visita acontecerá.

Leão XIV parece ter como mandato trazer harmonia à Igreja. O quanto vocês sentem a necessidade dessa unidade?

A Igreja deve ser unida, mas nunca uniforme. A pluralidade na vida da Igreja sempre existiu. No entanto, também vi no Conclave, onde chegamos com experiências totalmente distintas, que a unidade foi encontrada imediatamente, como se viu. Acredito que a personalidade do Papa e sua capacidade de criar comunhão possam ajudar a buscar essa unidade.

Leão XIV assume o nome em memória de Leão XIII, que foi um grande mediador da paz e aquele que abriu o caminho para o chamado “ecumenismo cristão”. Até que ponto pode ser importante a experiência de Leão XIII na Terra Santa? Quais são as fronteiras do diálogo ecumênico, na situação do status quo, e quais são as fronteiras da paz, diante de tensões cada vez maiores?

Leão XIII é o Papa que deu novo vigor às Igrejas Católicas Orientais e ao mundo das Igrejas que estão no Oriente. Acredito que agora será muito importante dar continuidade à atenção das Igrejas Orientais para o Oriente Médio, considerando que as Igrejas Orientais hoje não estão mais apenas no Oriente. Haverá a necessidade de dar uma nova orientação e uma nova perspectiva. Mas o Papa já sublinhou isso ao se encontrar com as Igrejas Orientais.

E como estão as relações entre as Igrejas no Oriente Médio? Fala-se de situações difíceis, às vezes, estou até pensando em algumas situações criadas pelo status quo.

Para dizer a verdade, as relações entre as Igrejas cristãs são muito boas. Sei que todos pensam que temos problemas. É verdade, existem distinções entre as Igrejas, mas são Igrejas que tiveram histórias diferentes. No entanto, do ponto de vista humano, do ponto de vista social, considerando todas as dificuldades, a situação é boa. Colaboramos uns com os outros, convivemos entre nós. Deveríamos olhar para o Oriente Médio com mais atenção, olhar para a situação concreta.

O Papa também se referiu à reconciliação em várias ocasiões. Uma reconciliação que diz respeito aos povos, mas que pode ser interpretada como reconciliação dentro da Igreja. O quanto a Igreja precisa de reconciliação, qual a importância de promovê-la?

São Paulo, na segunda carta aos Coríntios, diz muito claramente: a vós foi confiado o ministério da reconciliação, nós vos confiamos a palavra da reconciliação. A paz é fruto da reconciliação e é a obra pela qual a comunidade cristã deve trabalhar. Nunca faltarão problemas no Oriente Médio, não devemos nos deixar assustar demais por essas situações. Há também muitas coisas boas, há também um grande desejo de colaborar e de se conhecer, e a Igreja tem como missão primária promover a reconciliação.

O Oriente Médio pode ser um laboratório de reconciliação ou cada situação é diferente – penso nas feridas do conflito russo-ucraniano – e precisa de uma sua própria reconciliação?

Existem as duas coisas. Há muito tempo somos um laboratório, onde diferentes Igrejas convivem, onde as diferentes religiões monoteístas convivem de maneira alterna, alternada entre si. Podemos ser um modelo. Certamente, porém, cada nação, cada lugar tem sua própria história. O contexto cultural e histórico não pode ser esquecido. Mas o Oriente Médio certamente pode ser um exemplo.

O Patriarcado de Jerusalém lida com muitas situações: da crise entre Israel e o Hamas ao drama dos refugiados sírios na Jordânia, passando por Chipre, o último país europeu com um muro que tem uma área sob ocupação. Como todos esses problemas estão conectados? Como vocês realizam o trabalho?

Somos uma Igreja muito complexa, com muitas diversidades dentro dela. Precisamos conversar muito, nos encontrar, estar sempre muito presentes, e isso nos permite entender cada situação em sua peculiaridade e lidar com ela. Devemos trabalhar arduamente pela unidade, tendo em mente a enorme diversidade entre nós. Acima de tudo, devemos trabalhar arduamente pela confiança, porque é muito difícil, neste contexto de guerra e deterioração das relações humanas e sociais, conseguir dar concretude à confiança.

O que o senhor espera de Leão XIV?

Desejamos longa vida ao Santo Padre. É muito cedo para definir o que o Papa fará. Estudaremos seus primeiros documentos, mas será muito importante entender como situar a vida da Igreja em um contexto universal tão diversificado e também com desafios importantes. Penso na modernidade com a ideia de homem, a ideia de família, a tecnologia, a inteligência artificial, a secularização, o individualismo. São realidades que requerem escuta e atenção e, portanto, requerem também o empenho de todos para enfrentar esses desafios.

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