• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Trump estimula a destruição da Amazônia e do Cerrado

Mais Lidos

  • Reorganização episcopal após o tornado de Francisco: entre a nostalgia e o retorno do clericalismo. Artigo de José Manuel Vidal

    LER MAIS
  • Uma extrema-direita multirracial? Entrevista com Daniel HoSang e Joseph Lowndes

    LER MAIS
  • Vazio interior: uma morte lenta. Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    17º domingo do tempo comum – Ano C – Aproximação e esperança em Deus, o Pai nosso

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

02 Mai 2025

Tarifaço fará agronegócio brasileiro expandir exportações para China. No primeiro mandato do republicano, guerra comercial com Pequim gerou salto na taxa de desmatamento. Dessa vez não será diferente.

A informação é de Alexander Busch, publicada por DW, 30-04-2025.  

Em 2021, os preços da soja subiram para 15 dólares por bushel – o nível mais alto em oito anos. Ao mesmo tempo, o desmatamento na região amazônica aumentou para mais de 13 mil quilômetros quadrados. Essa foi a maior área de floresta tropical a virar fumaça em 15 anos. O gatilho para o aumento dos preços da soja e dos incêndios florestais foram as tarifas punitivas de Donald Trump contra a China, que levaram a um aumento nas exportações agrícolas brasileiras para a Ásia.

O que começou com as tarifas punitivas de Trump contra a China desencadeou uma sequência de acontecimentos três anos atrás que acabou dizimando o Cerrado e a Amazônia no Brasil. Essa cadeia causal agora começa a girar novamente.

Uma retrospectiva: quando Donald Trump impôs tarifas punitivas sobre produtos chineses em 2018, a China respondeu com uma proibição de importação de soja dos EUA. A República Popular procurou novos fornecedores. Os agricultores brasileiros aproveitaram e lucraram com a brecha deixada pelas tarifas dos EUA.

À medida que a nova demanda da China supria uma oferta inicialmente rígida de soja, os preços da soja aumentaram: de cerca de 9 dólares por bushel em 2018 para até 15 dólares em 2021. Os altos preços da soja foram um incentivo para muitos agricultores expandiram suas lavouras para novas áreas.

Sucesso comercial, catástrofe ambiental

As exportações para a China foram um grande sucesso para a indústria exportadora agrícola brasileira. Desde o primeiro mandato de Trump, as exportações de soja para a China dobraram, as exportações de carne bovina quintuplicaram e as vendas de algodão aumentaram dez vezes. Isso mostra o dinamismo da agricultura brasileira. Por um lado.

Por outro lado, esse boom agrícola indiretamente causou danos severos aos biomas brasileiros. Não é Trump o responsável por isso, mas o próprio Brasil.

Porque mais ou menos na mesma época, Jair Bolsonaro assumiu o cargo, em 2019. Para ele, a proteção ambiental era um incômodo, um obstáculo para os agricultores. Seu governo enfraqueceu as autoridades ambientais, suspendeu os controles e deu o sinal: a terra pode ser queimada, ninguém será punido. Para dar espaço a plantações de soja e pastagens para gado.

As consequências foram mensuráveis. Na Amazônia, o desmatamento anual aumentou de 7,9 mil quilômetros quadrados antes do governo Bolsonaro para mais de 13,2 mil quilômetros quadrados. O desmatamento também aumentou significativamente no Cerrado, a área mais importante de cultivo de soja: de 6,5 mil para quase 11 mil quilômetros quadrados, o maior desde 2015.

Os agricultores agradeceram a Bolsonaro por permitir que eles expandissem suas terras agrícolas de forma barata – não apenas na área agrícola do Cerrado, mas também na distante Floresta Amazônica.

A maioria dos agricultores no Brasil não tem nada a ver com o desmatamento da Amazônia. Muitas plantações – por exemplo, de café, açúcar, laranja ou cacau – estão localizadas longe da Amazônia ou do Cerrado. No entanto, toda a indústria se beneficia da expansão ilegal de terras agrícolas.

Os preços dos terrenos sofrem menor pressão. Criadores de gado ou produtores de soja ilegais podem colocar seus produtos no circuito oficial, e as empresas "sérias" também se beneficiam disso. Não é de se admirar que o lobby agrícola no Congresso continue sendo um dos mais importantes apoiadores de Bolsonaro.

Desmatamento caiu, mas tendência deve se inverter

Desde 2023, as taxas de desmatamento vêm caindo novamente no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele conseguiu fortalecer as autoridades de controle. Mas a janela de oportunidade pode se fechar novamente em breve. Porque Trump impôs mais uma vez tarifas punitivas à China – e desta vez Pequim reagiu e também aumentou as tarifas sobre as importações dos EUA.

O Cerrado e a Amazônia agora estão ameaçados por uma nova onda de destruição. Isto é confirmado pelo último estudo realizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), segundo o qual entre agosto de 2024 e fevereiro de 2025, a destruição florestal na região amazônica quintuplicou.

Este é de longe o maior valor em 15 anos. Áreas degradadas são trechos da Floresta Amazônica que, em parte, foram queimados, dos quais troncos de árvores foram removidos ou onde garimpeiros se espalharam. Elas já estão danificadas ou parcialmente desenvolvidas e, por isso, prontas para a agricultura ou pecuária.

Veio a calhar que a União Europeia (UE) tenha adiado por um ano sua lei antidesmatamento. A regra prevê que as empresas garantam que certas matérias-primas e produtos – incluindo carne bovina, soja, óleo de palma, café, cacau, madeira e borracha – não são originados de áreas desmatadas ou degradadas após 31 de dezembro de 2020.

O adiamento faz sentido, pois muitos detalhes ainda não estavam claros. Para alguns agricultores no Brasil, no entanto, ele pode ser interpretado como uma anistia para mais desmatamento.

O governo Lula também está politicamente enfraquecido. Haverá eleições no ano que vem. O governo tradicionalmente reduz os controles contra a destruição florestal para não melindrar aliados políticos.

A próxima onda de destruição da Amazônia e do Cerrado não está chegando. Ela já chegou.

 

Leia mais

  • EUA comprometem sua capacidade futura de enfrentar a mudança climática, alertam ex-servidores
  • Trump ataca políticas climáticas estaduais e incentiva carvão
  • Do choque à reação: a ação climática em tempos de Trump. Artigo de Bruno Toledo Hisamoto
  • Trump acaba com trabalho climático em agência que responde a desastres
  • Quanto custará o negacionismo climático de Donald Trump?
  • Até que ponto os cortes de Trump impactam a ciência do clima
  • Clima sob ataque: O que significa decisão de Trump de barrar cientistas no IPCC
  • A consistência das políticas de Trump. Artigo de Luis González Reyes
  • Justiça proíbe agência ambiental dos EUA de bloquear recursos para o clima
  • “Tarifaço” de Trump prejudica ação climática, diz Marina Silva
  • Trump 2.0 – Mais uma semana de ataques ao clima e meio ambiente dos EUA. Artigo de Cristiane Prizibisczki
  • Projeto 2025: como Donald Trump ameaça o mundo. Artigo de Mel Gurtov
  • Terras Indígenas na Amazônia e no Cerrado protegem área maior que MT
  • Avanço da agropecuária no Cerrado e na Amazônia reduz a biodiversidade
  • Terras indígenas funcionam como salvaguarda ao desmatamento
  • Desmatamento destrói até 92% no entorno de Terras Indígenas na Amazônia
  • Comunidades indígenas e especialistas discutem impactos do desmatamento da Amazônia no SEMEA 2023
  • MapBiomas comprova que terras indígenas são as áreas mais preservadas do Brasil
  • Fazendeiros com sobreposições em terras indígenas doaram R$ 1,2 milhão para Bolsonaro
  • Governo Bolsonaro certificou 239 mil hectares de fazendas dentro de áreas indígenas
  • Terras indígenas têm redução de mais de 50% no desmatamento em 2023
  • Por que a demarcação de Terras Indígenas não avança? Entenda
  • O genocídio dos povos indígenas. A luta contra a invisibilidade, a indiferença e o aniquilamento. Revista IHU On-Line, N° 478
  • Na Constituição brasileira não existe um “marco temporal” para a demarcação das terras indígenas. Artigo de José Geraldo de Sousa Junior
  • Funai recua em novos pedidos de demarcação após aprovação do marco temporal
  • Marco temporal: sem veto, lei pode ‘dizimar povos inteiros’. Congresso decide nesta quinta

Notícias relacionadas

  • Disciplina, harmonia e equilíbrio: as religiões chinesas e a construção da paz. Entrevista especial com Adriano Jagmin D’Ávila

    LER MAIS
  • O impacto que está na mesa

    "Assim como existe uma rotulagem para os valores nutricionais, já há padrões estabelecidos para a rotulagem ambiental, só que [...]

    LER MAIS
  • Católicos estadunidenses, Trump e a autobiografia de uma nação. Artigo de Massimo Faggioli

    "Os católicos italianos aprenderam a ver Berlusconi como um problema italiano criado por italianos (incluindo os católicos); ess[...]

    LER MAIS
  • Católicos ''falcões'' versus católicos ''pombas''

    É uma fonte interminável de assombro para alguns observadores seculares o fato de que realmente há vida católica à direita do[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados