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Kennedy Jr. e a tesoura de Trump: 10 mil demissões na saúde pública

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28 Março 2025

Com o pretexto de "fazer mais com menos", a administração de Donald Trump e seu secretário de Saúde eliminam cargos-chave na saúde pública e financiamentos para pesquisa. A comunidade científica denuncia um possível "impacto devastador" sobre a saúde de milhões.

A informação é publicada por Página/12, 28-03-2025.

O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., anunciou na quinta-feira um plano de "reestruturação drástica" para o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), o que resultará na eliminação de 10.000 empregos para "agilizar" o funcionamento do Departamento.

"Este será um período doloroso", afirmou Kennedy em um vídeo publicado em seu perfil no X, no qual qualificou o HHS como uma "burocracia descontrolada" e assegurou que as demissões seriam direcionadas a "administradores em excesso". Com esse corte, a equipe do HHS passará de 82.000 para 62.000 funcionários em tempo integral, uma redução de 24%.

“Eliminaremos toda uma sopa de letras de departamentos, ao mesmo tempo em que preservamos suas funções principais, fundindo-os em uma nova organização chamada Administração para uma América Saudável ou AHA. Essa reforma melhorará a saúde de toda a nação: para tornar os Estados Unidos saudáveis novamente”, escreveu o secretário de Saúde, que considerou que o HHS "fará mais, muito mais, a um custo menor para o contribuinte".

We are streamlining HHS to make our agency more efficient and more effective. We will eliminate an entire alphabet soup of departments, while preserving their core functions by merging them into a new organization called the Administration for a Healthy America or AHA. This… pic.twitter.com/BlQWUpK3u7

— Secretary Kennedy (@SecKennedy) March 27, 2025

No comunicado, Kennedy Jr. afirmou que a reestruturação não só reduzirá a "expansão burocrática", mas também reorientará o departamento para "sua missão principal e novas prioridades", com o objetivo de combater a "epidemia de doenças crônicas" por meio do acesso a alimentos saudáveis e água limpa.

O corte proposto gerará uma economia anual de 1,8 bilhão de dólares, o que representa 0,1% do orçamento total do HHS, que é de 1,8 trilhão de dólares. No entanto, esse valor equivale a apenas 0,027% dos gastos totais do governo federal, que em 2024 foi de 6,75 trilhões de dólares.

Esses cortes, parte do plano do presidente Donald Trump para reduzir o tamanho da administração federal, se somam aos aproximadamente 10.000 empregados que já deixaram o departamento “voluntariamente” desde a chegada da nova administração, entre aposentadorias antecipadas não renovadas e aqueles que aceitaram as “demissões voluntárias” impostas pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado pela nova mão direita de Trump, Elon Musk.

Uma América Saudável O plano de reestruturação também busca “otimizar funções” dentro do HHS, reduzindo de 28 para 15 suas áreas administrativas, eliminando escritórios considerados “redundantes” e diminuindo o número de dependências regionais. Alinhada com suas novas prioridades, a agência impulsionará uma alimentação “sana e segura” como estratégia para combater essas “doenças crônicas”, que Kennedy Jr. não identificou.

Segundo documentos internos obtidos pelo The Wall Street Journal, os cortes afetarão principalmente a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), que perderá 3.500 empregados, ou 19% de sua equipe, e os Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), que reduzirão seu pessoal em 2.400 trabalhadores, cerca de 18% do total. Além disso, o CDC verá suas escritórios regionais reduzidos de 10 para 5 e absorverá a Administração para Preparação e Resposta Estratégica (ASPR), que perderá 1.000 empregados no processo.

Também serão afetados os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), que sofrerão um corte de 1.200 postos, 6% de sua equipe, e os Centros de Serviços de Medicare e Medicaid (CMS), que perderão 300 empregados - quatro pontos percentuais do total, apesar de serem umas das poucas dependências restantes da mutilada Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

A Administração para a Vida Comunitária (ACL), que apoia idosos e pessoas com deficiência, será desmantelada e suas funções distribuídas entre a Administração para Crianças e Famílias (ACF), a Secretaria de Planejamento e Avaliação (ASPE) e os CMS.

Além dos cortes, Kennedy Jr. anunciou a criação de uma nova divisão, a Administração para uma América Saudável (AHA), que absorverá cinco agências atuais: a Secretaria de Saúde (OASH), a Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias (SAMHSA), a Administração de Recursos e Serviços de Saúde (HRSA), a Agência para o Registro de Substâncias Tóxicas e Doenças (ATSDR) e o Instituto Nacional para a Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH).

Segundo Kennedy Jr., essa reestruturação permitirá "coordenar de maneira mais eficiente os programas de atendimento crônico e prevenção de doenças, além de otimizar os recursos de saúde para populações de baixa renda".

Roubar a Saúde Enquanto Kennedy defende seu plano como uma medida de eficiência e redução de custos, a comunidade científica alerta sobre o impacto devastador dos cortes em programas de saúde pública. Fundos essenciais para pesquisas sobre câncer, HIV e vacinação global foram eliminados pela administração Trump, afetando diretamente universidades e centros de pesquisa.

Nas últimas semanas, pelo menos duas dezenas de bolsas da Universidade de Maryland em Baltimore e da Universidade Johns Hopkins foram canceladas por ordens executivas que buscam restringir o financiamento a programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).

“Na maioria dos casos, o motivo citado para o cancelamento é que a pesquisa aborda temas de identidade de gênero ou promove a diversidade”, explicou Alex Likowski, porta-voz da Universidade de Maryland, Baltimore. Até agora, apenas uma bolsa dessa universidade foi oficialmente listada como cancelada no site do HHS, enquanto Johns Hopkins viu 12 projetos, no valor de 6,48 milhões de dólares, serem interrompidos.

As restrições também afetaram pesquisas sobre doenças infecciosas e estratégias de prevenção, visando populações vulneráveis. Em um comunicado, Johns Hopkins advertiu que esses cortes "eliminarão estratégias de prevenção e tratamentos para pacientes americanos enfrentando doenças infecciosas e crônicas". Embora o financiamento federal eliminado represente apenas uma fração do orçamento total dessas instituições, persistem dúvidas sobre futuros cancelamentos que podem afetar ainda mais os programas de pesquisa.

Ao mesmo tempo, as ordens executivas emitidas por Trump, que visam as chamadas "agendas de diversidade, equidade e inclusão" (DEI), colocaram na mira as pesquisas sobre doenças infecciosas, uma área que Kennedy Jr. também questionou abertamente.

Várias universidades em todo o país viram dezenas de bolsas canceladas devido a essas medidas. No caso da Universidade de Columbia, cerca de 170 projetos foram finalizados, em um contexto no qual a administração Trump intensificou sua ofensiva contra o que considera "protestos antissemitas" nos campi universitários, mas que acabam afetando projetos voltados para a melhoria da saúde.

A gestão de Kennedy Jr. gerou preocupação entre especialistas em saúde devido às suas posturas sobre a vacinação, da qual é cético, e sobre a gripe aviária, que sugeriu "liberar" nas galinhas dos Estados Unidos. O ex-advogado ambiental assumiu o cargo em fevereiro com a promessa de reformar as instituições que, segundo ele, “roubam a saúde” dos americanos.

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