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Florescer na lama: o jornalismo de que a América Latina precisa frente ao desafio de Trump

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21 Março 2025

"Independentemente do que venha a acontecer nos próximos anos, os jornalistas dessa rede de meios independentes na América Latina têm a obrigação de explicar como as decisões de um único homem – ou de dois, se considerarmos Elon Musk – no Salão Oval podem impactar de forma transversal não apenas a política regional, mas também as comunidades mais vulneráveis do continente".

O editorial é publicado por InfoAmazônia em parceria com outros 18 veículos de comunicação da América Latina: OjoPúblico (Peru), SUMAÚMA (Brasil), El Espectador (Colômbia), Casa Macondo (Colômbia), PopLab (México), Lado B (México), Raichalí (México), Istmo Press (México), Perimetral (México), La Liga Contra el Silencio (Colômbia), Revista Nómada (Bolívia), Código Vidrio (Equador), Plan V (Equador), Agenda Propia (Colombia), Cuestión Pública (Colombia), GK (Ecuador), Periodistas por el Planeta (Argentina) e La Verdad de Juárez (México), em 17-03-2025.

Eis o editorial.

Em um contexto hostil para os cidadãos e para o planeta, nós, 19 veículos de comunicação da América Latina, refletimos sobre as implicações globais e regionais do retorno de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos. Sua saída do Acordo de Paris, sua política anti-imigração e seu negacionismo climático geram impactos transversais que afetam o futuro do planeta. Nós nos comprometemos com um jornalismo que vá além do catastrofismo e se ancore na complexidade da realidade. Nosso objetivo é denunciar abusos de poder, dar visibilidade à resiliência e amplificar as vozes dos setores mais vulneráveis. Em um cenário marcado pela polarização, desinformação e saturação informativa, reafirmamos nossa missão de investigar, explicar e conectar os pontos críticos a fim de contribuirmos para uma compreensão mais profunda e matizada destes tempos desafiadores.

Tem sido difícil acompanhar o ritmo do presidente Donald Trump desde seu retorno à Casa Branca, em 20 de janeiro. Em tempo recorde, Trump assinou tantas ordens executivas e proclamou tantos planos grandiosos como ameaças, que jornalistas, comentaristas e analistas descreveram o início de seu mandato como uma blitz, um bombardeio, um terremoto, uma tempestade ou uma avalanche.

O caos instaurado não é fruto da improvisação. Pelo contrário. O ex-estrategista de Trump, Steve Bannon, já havia antecipado essa situação em 2019 com outra metáfora que aludia igualmente a uma catástrofe: era preciso “inundar a zona” o mais rápido possível. Assim, jornalistas e meios de comunicação (considerados opositores por Trump e Bannon) ficariam tão sobrecarregados que não conseguiriam reagir a tempo. Sem informação oportuna e de qualidade, cidadãos e demais poderes estariam desarmados.

O plano funcionou apenas em parte. Os jornalistas têm trabalhado sem descanso, e várias dessas ordens executivas em avalanche já foram contestadas judicialmente por sua legalidade duvidosa. No entanto, enquanto o assunto é debatido nos tribunais dos Estados Unidos – e o Executivo acata ou não as decisões judiciais –, as medidas de Trump já afetaram milhões de pessoas ao redor do mundo: milhares de imigrantes foram deportados, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) está sendo desmantelada, compromissos internacionais foram rompidos e a guerra comercial começou com a imposição seletiva de tarifas.

As decisões dos últimos dias não impactam apenas o presente, mas também o futuro do planeta e de seus habitantes. Uma das primeiras ordens assinadas por Trump foi a retirada do Acordo de Paris. Isso ocorre justamente quando a temperatura global já ultrapassou o limite adicional de 1,5 grau Celsius, estabelecido no tratado. No entanto, dados e ciência parecem não preocupar o presidente do país mais poluente do mundo nem os lobistas do petróleo nomeados por ele para a Agência de Proteção Ambiental (EPA), que negam qualquer impacto da queima de combustíveis fósseis sobre a crise climática.

No que diz respeito à América Latina e ao Caribe, uma das regiões mais vulneráveis à emergência climática, Trump deixou sua posição clara já no segundo dia de mandato: “Eles precisam muito mais de nós do que nós deles. Não precisamos deles”. O lema “Estados Unidos em primeiro lugar” substituiu conceitos como responsabilidade compartilhada e multilateralismo. A mudança de termos, tom e postura da Casa Branca e do Departamento de Estado reflete a ideia de que os países da região farão o que Trump quiser, por bem ou por mal.

Isso ficou evidente no tratamento dado aos imigrantes, a maioria de origem latino-americana, e na ineficácia dos poucos protestos diplomáticos contra a nova política anti-imigração de Washington. Após a captura de mais de 14 mil pessoas em operações de deportação, a maior parte delas foi enviada para México, Guatemala, Colômbia, Brasil, Peru, Equador e Venezuela, depois de um acordo pragmático negociado com Nicolás Maduro. Nos próximos meses, espera-se um aumento no número de deportações para a Venezuela, já que Trump revogou o Estatuto de Proteção Temporária (TPS) para mais de 300 mil venezuelanos que acreditavam estar a salvo. Essas medidas violam seus direitos ao asilo, à proteção, ao devido processo e à unidade familiar, entre outros.

Os países da região terão de lidar com essa situação com seus próprios recursos, sem contar com a ajuda humanitária anteriormente financiada pelo governo dos EUA. Esse financiamento também destinava milhões de dólares a outras causas, como a proteção da Amazônia, território compartilhado por Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. Não se trata de uma questão de menor importância: a Amazônia é um ecossistema estratégico para a regulação do clima e o equilíbrio biológico devido aos rios voadores, concentra 20% do carbono global, abriga 10% das espécies conhecidas e é o lar de 308 povos Indígenas que falam mais de 200 línguas.

Esse ecossistema já sofre forte pressão da mineração ilegal de ouro e do narcotráfico, que promovem a invasão de terras e o desmatamento para o cultivo de coca. Embora Trump tenha prometido um combate severo ao narcotráfico e ao crime organizado, seus discursos e declarações iniciais sugerem que ele espera que os países da região assumam essa responsabilidade sozinhos, sem necessariamente contar com o mesmo apoio financeiro que Washington ofereceu no passado.

Ainda não está claro quantos recursos os EUA destinarão ou cortarão para a América Latina, mas a nova política externa de Washington e as respostas de Moscou e Pequim a essa nova ordem geopolítica terão grande peso nas próximas eleições presidenciais do Equador (cujo segundo turno ocorrerá em abril), da Bolívia, do Chile, de Honduras e do Haiti – se a situação interna do país este ano permitir –, além das eleições de 2026 na Colômbia, no Peru, no Brasil e na Costa Rica.

Independentemente do que venha a acontecer nos próximos anos, os jornalistas dessa rede de meios independentes na América Latina têm a obrigação de explicar como as decisões de um único homem – ou de dois, se considerarmos Elon Musk – no Salão Oval podem impactar de forma transversal não apenas a política regional, mas também as comunidades mais vulneráveis do continente. Para isso, precisamos fortalecer nossas redes de trabalho colaborativo, tanto no âmbito transnacional quanto hiperlocal, e manter a atenção em regiões de difícil acesso, como parte da Amazônia, além de cobrir temas frequentemente negligenciados e sub-representados no debate público.

Precisamos fortalecer nossas redes de trabalho colaborativo, tanto no âmbito transnacional quanto hiperlocal, e manter a atenção em regiões de difícil acesso, como parte da Amazônia, além de cobrir temas frequentemente negligenciados e sub-representados no debate público.

Estes são tempos desafiadores e exigentes para o jornalismo, por diversos motivos: os ataques sistemáticos de governantes e do crime organizado, a polarização e a desinformação, que frequentemente visam minar a credibilidade da imprensa e dos jornalistas, além da fadiga informativa do público, sobrecarregado por um fluxo incessante de más notícias.

Nos propomos a praticar um jornalismo que escape da reatividade e do catastrofismo, que não se deixe sufocar pelo ruído informativo e pelas mentiras das redes sociais, mas que se comprometa genuinamente com a realidade, sempre mais complexa e cheia de nuances. Por isso mesmo, devemos nos esforçar para documentar também a capacidade de resiliência, de adaptação e de resistência da sociedade, as instituições e as lideranças, sem deixar de investigar os abusos de poder e a corrupção dentro de uma prática rigorosa do ofício jornalístico.

Em meio à inundação e ao caos provocados por Trump, não nos resta outra opção a não ser continuar colaborando e estendendo nossas raízes no barro. Afinal, a Vitória-régia, o maior nenúfar do mundo e símbolo de nossa Amazônia, floresce na lama e ao anoitecer.

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