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‘Jurado N°2’: uma parábola sobre o custo de seguir sua consciência, de Clint Eastwood. Artigo de John Dougherty

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14 Janeiro 2025

"Embora Eastwood não seja católico, seu filme ecoa uma parte essencial do ensinamento moral católico: a primazia da consciência. Vivemos de acordo com princípios morais estabelecidos, mas, no fim, cada pessoa deve seguir seu próprio compasso interno para decidir o que é certo ou errado", escreve John Dougherty, em artigo publicado por America, 10-01-2025.

Eis o artigo.

Justin Kemp (Nicholas Hoult) é um homem bom: reflexivo, sincero, honesto. Ele e sua esposa, Ally (Zoey Deutch), estão esperando o primeiro filho, ele tem 4 anos de sobriedade conquistada com esforço, e trabalha em um emprego modesto — mas, ao que parece, gratificante — como redator de uma revista. Até mesmo quando é convocado para o júri, ele diz a verdade em vez de inventar uma desculpa absurda. Justin é selecionado para o julgamento de James Michael Sythe (Gabriel Basso), acusado de assassinar sua namorada, Kendall (Francesca Eastwood), em uma noite chuvosa no outono passado. Mas, à medida que os detalhes do caso são revelados, Justin chega a uma realização horrível: é muito provável que ele tenha matado Kendall sem saber, em um atropelamento com fuga.

Com seu histórico de dirigir sob influência de álcool (DUIs), é provável que ele receba a pena máxima por homicídio culposo no trânsito — de 30 anos à prisão perpétua — caso decida se apresentar. Enquanto isso, a condenação de Sythe parece praticamente garantida: a promotora, Faith Killebrew (Toni Collette), construiu um caso sólido e conta com uma vitória para impulsionar sua campanha na eleição para procuradora distrital. Seria a coisa mais fácil do mundo para Justin simplesmente não fazer nada. Fácil, se ele não tivesse uma consciência.

“Jurado N°2” (2024), dirigido por Clint Eastwood e escrito por Jonathan Abrams, apresenta um homem bom em um dilema moral impossível. Ele permanece em silêncio e deixa Sythe — um homem imperfeito, mas provavelmente inocente — passar o resto da vida na prisão? Ou confessa, destruindo sua própria vida e deixando seu filho ainda não nascido sem pai? Em Sythe, Justin enxerga um espelho de sua própria jornada rumo à redenção: toda a sua vida foi transformada por uma segunda chance; esse homem não merece o mesmo? Por outro lado, é o passado de Justin que o condenará caso se apresente: ele não estava bêbado naquela noite, mas será que algum júri acreditaria nele? Um tribunal, com suas regras definidas e princípios jurídicos objetivos, não tem espaço para esse tipo de ambiguidade humana.

Essa ambiguidade é o coração do filme. O elenco — através da rica e específica humanidade de suas atuações — nunca deixa o público escapar para uma distância filosófica segura. Destaque especial para Basso e Deutsch, que interpretam as duas pessoas mais afetadas pela escolha de Justin, e para o tocante meta-elenco de Francesca Eastwood, filha de Clint Eastwood, como a vítima.

Essa última fase da carreira de Eastwood tem se concentrado em grande parte na complexidade do heroísmo na sociedade americana, com filmes como “Sniper Americano” (2014), “Sully” (2016) e “O Caso Richard Jewell” (2019). Em “Jurado N°2”, ele amplia o escopo para questionar o significado da justiça em um mundo imperfeito. Como agir moralmente quando todos os desfechos levam ao sofrimento? Idealmente, a consciência individual e os mecanismos mais amplos da lei deveriam sempre trabalhar em harmonia; mas o que acontece quando estão em conflito? No meio do filme, o defensor público de Sythe, Resnick (Chris Messina), faz um brinde ao sistema judiciário: “Não é perfeito, mas é o melhor que temos.” Talvez ele tenha razão, mas isso seria um consolo frio para alguém na posição de Justin (ou de Sythe), preso em uma rachadura na fachada do sistema.

Embora Eastwood não seja católico, seu filme ecoa uma parte essencial do ensinamento moral católico: a primazia da consciência. Vivemos de acordo com princípios morais estabelecidos, mas, no fim, cada pessoa deve seguir seu próprio compasso interno para decidir o que é certo ou errado. “Porque o homem tem em seu coração uma lei escrita por Deus”, escreveram os padres conciliares do Vaticano II em Gaudium et Spes. “Obedecer a ela é a própria dignidade do homem; por ela ele será julgado. A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário do homem. Lá ele está sozinho com Deus, cuja voz ecoa em suas profundezas”. Isso não quer dizer que a moralidade seja relativa. A Igreja enfatiza a importância de uma “consciência bem formada” para ouvir a verdadeira voz de Deus em meio ao ruído do ego e do interesse próprio. Mas, com essa ressalva, os apelos da consciência de alguém devem ser obedecidos acima de todas as outras leis.

Falamos da consciência em termos elevados, mas “Jurado N°2” nos confronta com uma realidade desconfortável: seguir sua consciência muitas vezes tem um grande custo pessoal. A pergunta que Justin enfrenta — e que todos enfrentamos ao tentar fazer o bem em um mundo imperfeito — é se ele está disposto a pagar esse preço.

“Jurado N°2” está disponível no streaming Max.

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