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As cozinheiras de Jesus. Artigo de Tomaso Montanari

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16 Novembro 2024

"É uma pintura que se encontra na National Gallery, em Londres, e data do final da década de 1610, provavelmente 1618. À direita, vemos a cena evangélica, confinada no que, para alguns observadores, parecia ser um quadro, mas que provavelmente é uma janela passa-pratos: estamos na cozinha e vemos o que está acontecendo na sala grande. Vemos Jesus, sentado na posição de professor, dirigindo-se às duas irmãs: Maria, agachada a seus pés, e Marta, de pé às suas costas, pronta para correr em nossa direção, para a cozinha, para pegar o peixe e servi-lo ao seu Senhor. É um discurso sobre a vida ativa e a vida contemplativa, sobre a relação entre as coisas deste mundo e as coisas transcendentes", escreve o historiador da arte Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles, em artigo publicado por Il Venerdì, 08-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Minhas filhas, não desanimem se a obediência as levar a se ocuparem com coisas exteriores. Saibam que o Senhor está também na cozinha, e entre as panelas Ele as ajuda nas coisas interiores e naquelas exteriores”. Assim escrevia Santa Teresa de Ávila: era 1573, e essa ideia do Senhor entre as panelas (que inspirou Marina Abramovic em uma de suas famosas performances) foi evocada nas pinturas da produção inicial de Diego Velázquez, na qual a vida cotidiana está associada à dimensão do transcendente. Uma das pinturas mais impressionantes, desse ponto de vista, retrata o interior da casa de Betânia, a casa onde Cristo se refugia como em família com as duas irmãs, Marta e Maria.

É uma pintura que se encontra na National Gallery, em Londres, e data do final da década de 1610, provavelmente 1618. À direita, vemos a cena evangélica, confinada no que, para alguns observadores, parecia ser um quadro, mas que provavelmente é uma janela passa-pratos: estamos na cozinha e vemos o que está acontecendo na sala grande. Vemos Jesus, sentado na posição de professor, dirigindo-se às duas irmãs: Maria, agachada a seus pés, e Marta, de pé às suas costas, pronta para correr em nossa direção, para a cozinha, para pegar o peixe e servi-lo ao seu Senhor. É um discurso sobre a vida ativa e a vida contemplativa, sobre a relação entre as coisas deste mundo e as coisas transcendentes.

Maria, Marta e Jesus (Pintura: Diego Velázquez | National Gallery of London)

A ideia de Diego de compor a pintura dessa maneira provavelmente vem de algumas gravuras holandesas, que já haviam colocado, literalmente, o transcendente em perspectiva em relação ao que os holandeses mais se importavam: o que se vê com os olhos do corpo. Velázquez confere a essa cena uma altíssima dignidade, segundo o ensinamento de Caravaggio: essa inversão de perspectiva (o que é mais importante, a cena sagrada, confinada ao segundo plano e pintada sumariamente; o que, ao contrário, é aparentemente menos importante, a vida do dia-a-dia, em plena vista no proscênio) torna visível para todos a hierarquia com a qual os artistas realmente se importavam. Mas em “César venceu os gauleses. Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?”, se perguntava Brecht.

E eis que aqui, as cozinheiras de Jesus, Velázquez as revelou para nós.

Leia mais

  • Ninguém é estrangeiro quando comemos juntos. Artigo de Tomaso Montanari
  • Caravaggio, tocar para crer. Artigo de Tomaso Montanari
  • Os inconscientes carrascos de Caravaggio. Artigo de Tomaso Montanari
  • O olhar de misericórdia em comum entre o Papa Francisco e a "Vocação de São Mateus", de Caravaggio
  • Tomé, um homem que questiona e a quem Cristo acolhe. Artigo de Eugenio Bernardini
  • 'Toque as feridas!'. Artigo de Tomáš Halík
  • Perdoar para viver e fazer viver
  • Tomé, aquele que se faz perguntas. Artigo de Stefania Monti
  • Palavras secretas de Jesus, segundo Tomé

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