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Obrigado em nome de todos os pais. Giulia e as palavras necessárias. Artigo de Massimo Calvi

Giulia Cecchettin (Foto: Reprodução | Acervo Pessoal)

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07 Dezembro 2023

"É um percurso complexo, o da pacificação. A homilia do bispo de Pádua invocou o Senhor pedindo-lhe que nos ensinasse justamente isso, a paz entre os gêneros, a paz entre as gerações, paz para os corações de todos", escreve Massimo Calvi, em artigo publicado por Avvenire, 06-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O funeral de Giulia Cecchettin, celebrado pelo bispo de Pádua Claudio Cipolla na Basílica de Santa Justina, restituiu uma imagem que será difícil esquecer, depois de dias de dor e de raiva, de angústia e de palavras necessárias, de confrontos e também de tensões: é a figura de um pai. A dignidade e a compostura com que Gino, o pai da jovem assassinada pelo ex-namorado Filippo Turetta, falou no final da Missa, mas especialmente as palavras que escolheu, mal escondendo a emoção pela “terrível tempestade” que o atingiu, tiveram a força para nos ajudar a deixar de lado pelo tempo necessário os efeitos dos debates sobre patriarcado e narcisismo, os medos que invadiram os corações dos pais de tantos jovens que estão descobrindo dia após dia o que realmente é o amor, bem como as pretensões de julgar a realidade a partir do pedestal da própria experiência.

Surgiu um pai, e precisávamos dele. Porque todos nós vacilamos, lembramos de repente das imperfeições no esforço de desempenhar esse papel, no grande vazio que a lenta dissolução dos antigos modelos deixou. E que hoje torna difícil entender se estamos fazendo a coisa certa ou não. Nos poucos minutos em que falou, Gino Cecchettin não foi mais apenas o pai de Giulia, a sua guerreira grega, tornou-se, simplesmente, o pai que deve ser.

Disse que educar é ajudar os filhos a conhecer o sacrifício, o empenho, a aceitação da derrota, é ensinar a olhar nos olhos dos outros, a escutar, a comunicar realmente com empatia e respeito.

Mas talvez não seja nessas palavras simples e muito verdadeiras pronunciadas com a voz que às vezes se truncava pela emoção, que está toda a força da mensagem que é importante lembrar. Gino Cecchettin se tornou o pai que temos dificuldade de ser, quando no seu discurso distribuiu as responsabilidades, chamando a todos, a família, a escola, a sociedade civil, o mundo da informação, a sentir-se comprometidos e envolvidos para serem agentes da mudança. Porque, muito provavelmente, o cenário com o qual temos que acertar as contas hoje, mais do que a dissolução ou a crise da figura paterna dentro das paredes de casa, é a remoção da responsabilidade em relação à função parental que deveria ser prerrogativa de toda uma comunidade. Os pais ainda existem, mas com muita frequência estão sozinhos, porque a aldeia lá fora abdicou, desistindo de ser o guia que mostra como proceder na subida, delimita os confins, mostra a ferida do sacrifício, ensina a viver.

Longe, escondidos, consumidos por uma dor diferente, outros dois pais encontraram nos últimos dias a maneira e a força de não abandonar um jovem que continua sendo filho, Filippo Turetta, e que agora terá que cumprir a sua pena. É um percurso complexo, o da pacificação. A homilia do bispo de Pádua invocou o Senhor pedindo-lhe que nos ensinasse justamente isso, a paz entre os gêneros, a paz entre as gerações, paz para os corações de todos.

Todos.

O sentido de limite e da fragilidade é o que essa história dilacerante nos devolve, juntamente com o forte desejo que seja realmente o ponto de partida para mudar. Ninguém está a salvo de erros e fracassos na criação dos filhos, conscientes de quantas vezes, na esperança de agir bem, cometemos erros.

Parece fácil, em palavras: amar-se e demonstrar isso aos filhos, estar presentes, saber dizer não quando necessário, ensinar a caminhar, deixar ir.

Então as coisas acontecem, porque o mal existe e ainda assim esperamos que nunca entre na nossa casa. Acima de tudo, rezamos para que isso não aconteça, e todos os pais fazem isso: é da natureza de ser pai ou mãe, mesmo não sendo crentes.

Saber que estamos tentando fazer todo o possível, mas no final sempre nos encontraremos tendo que pedir perdão, perdoar, agradecer.

Enquanto o pai de Giulia caminhava já fora da igreja, ouviu-se um grito na praça, emocionado: “Obrigado em nome de todos os pais”. Vamos tentar recomeçar também disso.

Leia mais

  • Gino Cecchettin, o discurso no funeral de Giulia. O texto integral
  • Feminicídios, Maschile Plurale: “Gino Cecchettin e os outros quebram a narrativa tóxica das TV”. Entrevista com Stefano Ciccone
  • Giulia e a morte que mora entre nós. Artigo de Sarantis Thanopulos
  • “Liberdade feminina, um valor para todos”. Entrevista com Lucia Vantini
  • Patriarcado. Somos todos responsáveis
  • “A violência? Das cinzas do patriarcado um monstro de duas cabeças: narcisismo e depressão”. Entrevista com Massimo Recalcati
  • José, homem justo
  • Cultura do patriarcado e desigualdades históricas entre os sexos são vetores de uma epidemia de violência contra a mulher. Entrevista especial com Nadine Anflor

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