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Pacto da Branquitude: uma história para incomodar a Casa Grande

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31 Outubro 2023

“Partindo das pequenas dores que se acumulam como resultado do racismo cotidiano, Cida Bento nos convida a levantar a cabeça e identificar a estrutura social e racial da qual somos legatários/as e encarar o passado escravocrata como gerador de uma realidade social que produz herdeiros/as dos dois lados: escravizadores, desfrutando de privilégios, e escravizados/as padecendo das desigualdades”, escrevem Lucilene Soares, professora da rede estadual de ensino, atriz, poetisa e terapeuta integrativa, e Cristina Silveira de Oliveira, coordenadora da Pastoral Afro-Brasileira, do Cursinho UBUNTU e da Rede de Mulheres Negras no Combate à Violência, ambas com atuação em Curitiba-PR.

A obra O pacto da Branquitude, de Cida Bento, foi tema do quinto debate da iniciativa Abrindo o Livro – Negritude e novos olhares, que tem como objetivo estimular a leitura e o exercício do debate, lançando questionamentos e luzes sobre o universo das relações étnico-raciais e seus desafios transversais.

A iniciativa do CEPAT, com o apoio de diversos parceiros, ocorreu na tarde do dia 28 de outubro, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito, no Centro Histórico de Curitiba.

Eis a resenha.

Maria Aparecida da Silva Bento, ou simplesmente Cida Bento, é psicóloga, com experiência na área de recursos humanos e pesquisadora das relações étnico-raciais no campo do trabalho. Sua dissertação de mestrado intitulada Resgatando a minha Bisavó – discriminação racial e resistência na voz dos trabalhadores negros, defendida em 1992, situa muito bem seu compromisso com a produção do conhecimento e a denúncia do racismo estrutural e institucional que fundamentam as relações de trabalho no Brasil.

Debate da obra 'O pacto da Branquitue', de Cida Bento, pela iniciativa "Abrindo o Livro – Negritude e novos olhares"

Em 2002, defende sua tese de doutorado, pesquisa que amplia seu foco e aprofunda sua abordagem com o trabalho Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. A obra O pacto da Branquitude é consequência das investigações realizadas no doutorado, mas não somente, pois soma-se à sua escrita sua experiência no Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT, espaço que desde 1990 vem contribuindo para o debate étnico-racial, a denúncia do racismo estrutural/institucional e o campo da educação das relações étnico-raciais.

Uma resenha é sempre um convite para a leitura do livro, precisa despertar a curiosidade do/a leitor/a, sem revelar os spoilers que tiram a graça da descoberta. Então, iniciamos falando das relações cotidianas que surgem como matéria-prima para a reflexão de Cida Bento. Partindo das pequenas dores que se acumulam como resultado do racismo cotidiano, a autora nos convida a levantar a cabeça e identificar a estrutura social e racial da qual somos legatários/as e encarar o passado escravocrata como gerador de uma realidade social que produz herdeiros/as dos dois lados: escravizadores, desfrutando de privilégios, e escravizados/as padecendo das desigualdades, que se explicam como sociorraciais.

A autora diferencia a categoria branquitude como “(…) repetição, ao longo da história, de lugares de privilégio assegurados para as pessoas brancas, mantidos e transmitidos para as novas gerações”, do indivíduo branco, a pessoa branca. Situando que o embate intelectual e político não é contra a pessoa, mas contra a estrutura histórico-social que cria, mantém e reproduz a branquitude.

Bento localiza a população branca como parte integrante das relações étnico-raciais brasileiras e a obriga a se encarar numa espécie de espelho da verdade, que mostra o padrão normativo com o qual esta população se identifica e que está edificado na violência colonialista e no capitalismo racial. Este espelho da verdade dialoga com o mito de Narciso, que não desvia o olhar de seu reflexo, assim como a população branca que só entende seus iguais e não olha, nem reconhece o valor de outro grupo fora de seu próprio reflexo.

A autora quer alcançar mais pessoas, por isso escreve de maneira simples, nunca simplista, pois utiliza a teoria étnico-racial como uma espada que perfura o tecido social e nos prepara para o combate qualificado, instrumentalizando os oprimidos e enfrentando os privilégios dos opressores e dialeticamente também instrumentaliza os opressores para superar sua condição de herdeiros da Casa Grande e avançarem na construção de um mundo fundamentado não nos privilégios de poucos, mas no direito para todos/as.

Em suas 148 páginas, o livro apresenta conceitos, situações, resultados de pesquisas e uma constante provocação, que nos desafia a coletivamente realizar a práxis, retornar à realidade e empunhar esta espada ancestralmente forjada por Ogum, manifestada na escrita de Cida Bento e relegada a todos, todas, todes e a cada um de nós, na construção de um outro mundo possível.

Leia mais

  • “Há um pacto que faz brancos sempre preferirem brancos”. Entrevista com Cida Bento
  • O Brasil na potência criadora dos negros – O necessário reconhecimento da memória afrodescendente. Revista IHU On-Line, Nº 517
  • Biopoder e a constituição étnico-racial das populações: Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiçagem no Brasil. Caderno IHU ideias, Nº 230
  • Se os privilegiados estão cansados, imagine os negros
  • O legado de Milton Santos: um novo mundo possível surgirá das periferias
  • Racismo e ‘branquitude’ na sociedade brasileira. Entrevista com Lia Vainer Schucman
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