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A água escondida por trás de nosso consumo

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27 Junho 2023

O que um abacate, um bife e um jeans têm em comum? À primeira vista, poucas coisas. No entanto, se pararmos para pensar em seu processo de produção, encontramos um elemento comum: a grande quantidade de água necessária para a sua produção. Os dados falam por si: até 1.900 litros de água por quilo de abacate; 15.000 pela mesma quantidade de carne bovina e cerca de 10.000 para um quilo de algodão, principal componente do jeans.

A reportagem é de Aurora M. Alcojor, publicada por El Salto, 23-06-2023. A tradução é do Cepat.

É a pegada hídrica de nosso consumo, que tem impactos importantes no meio ambiente e nas vidas das comunidades que mais dependem diretamente da água para o seu dia a dia. Da água total consumida no mundo, cerca de 70% são destinadas à agricultura, 12% à indústria e os 16% restantes ao consumo humano de forma direta.

O fenômeno não é novo. Tampouco o conceito de pegada hídrica. Há duas décadas, foi cunhado pelos pesquisadores Arjen Hoekstra e Ashok Chapagain para se referir ao volume total de água usado para produzir os bens e serviços consumidos por um indivíduo, um grupo ou um país, com base na ideia de “água virtual”, aquela necessária para obter um produto.

Essa água pode ser de três tipos: verde, azul ou cinza. A primeira é a obtida da chuva ou neve; a azul é a que vem de rios, aquíferos e lugares de armazenamento como pântanos e, por fim, a cinza é a utilizada nos processos de produção.

A tese de Hoekstra e Chapagain é que alguns países exportam água doce em forma de alimentos ou outros produtos, sem que esse custo se veja refletido em seus preços. Isso é especialmente grave naqueles países e regiões que sofrem uma situação de estresse hídrico, e acontece com inúmeros produtos de uso comum, como o chocolate (entre Gana e Costa do Marfim, responsáveis por mais de 70% da produção mundial), o abacaxi (cuja origem está principalmente na Costa Rica, Filipinas, Equador e México) e o arroz (produzido e exportado majoritariamente por países asiáticos).

O outro elo comum, portanto, é que geralmente são produzidos em países do sul para alimentar e vestir o Norte Global. Um estudo de 2010, estimava que a “água escondida” nas importações do Reino Unido representava dois terços de seu consumo anual.

Os impactos são sofridos diretamente por algumas comunidades, na forma de diminuição da água disponível e contaminação da existente. Estão bem conscientes a esse respeito na comarca de Petorca, no Chile, onde os produtores de abacate consomem três vezes mais água do que o estabelecido para os habitantes da região: 50 litros por dia, desde que os efeitos da megasseca, vivida no país vive desde 2016, começaram a ser sentidos. Apesar disso, a produção de abacate não para de crescer, e mais de 70% é destinada à exportação.

No caso da carne bovina, 98% de sua pegada hídrica provém da água destinada a produzir o alimento para os animais – principalmente, soja e milho – e da poluição provocada no processo de elaboração. No caso da soja, apenas três países – Brasil, Estados Unidos e Argentina – geram 80% da produção mundial, e são principalmente os dois países sul-americanos que dedicam a maior parte de sua produção à exportação.

No que se refere ao algodão, é preciso acrescentar às grandes quantidades de água (verde e azul) necessárias para o seu cultivo uma parte expressiva de água cinza utilizada para a sua transformação em produtos têxteis, através dos processos de fiação, tingimento e acabamento da roupa.

Com base nas pesquisas de Hoekstra e Chapagain, estabeleceu-se a Water Footprint Network e se começou a estudar e publicar a pegada hídrica de determinados produtos. No entanto, embora seja verdade que alguns consomem mais água do que outros, o verdadeiro problema continua sendo a existência de um modelo de produção baseado no uso intensivo dos solos e da água, na proliferação da monocultura, no consumo excessivo e no desperdício de alimentos.

Não por acaso, em 2021, calcula-se que foram jogadas 931 milhões de toneladas de alimentos – 61% delas provenientes das residências –, e isso também significa jogar água no lixo. Tudo isso em um ritmo que não para de crescer. Segundo a Organização das Nações Unidas, até 2050, o consumo de água aumentará de 20% a 30% por causa do crescimento da população, as mudanças nos padrões de consumo – mais carne, menos verduras – e a industrialização.

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