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Por: MpvM | 28 Outubro 2022

 

"Zaqueu nos orienta a de uma fé criativa diante das dificuldades, a não retrocedermos e não desanimarmos. Nós precisamos subir, de vez em quando, pois estamos muitas vezes parados, agarrados ao próprio chão, no chão da banalidade, da vacuidade e das realidades menos profundas, de pessoas quem não transcendem o seu próprio umbigo e não conseguem ver Jesus. Que ironia! Ele sobe para ver, e é Jesus quem olha para ele, e Lucas faz questão de dizer isso. E aí está a grande beleza de Deus. Ele nos vê antes do que o vejamos. Todas as vezes que voltamos o nosso olhar para Jesus, temos a certeza de que será Ele que nos viu antes."


A reflexão é de Luísa de Lucas, SND. Religiosa da Congregação de Notre Dame - ND, ela possui graduação em Pedagogia na UNIP - Brasília e Mestrado em Teologia ( 2021) pela Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul - PUCRS, onde atualmente é doutoranda em Teologia. É Coordenadora da Pastoral da Escola Menino Jesus.

 

 

Leituras do dia


1ª leitura: Sb 11,22-12,2
Salmo: Sl 1144 (145),1-2.8-9.10-11.13cd-14 (R. cf. 1)
2ª leitura: 2Ts 1,11-2,2
Evangelho: Lc 19,1-10

 

Hoje preciso ficar em sua casa. (Lc 19,5)

Quem pode fazer parte do Reino de Deus? Quem tem o privilégio de receber a visita de Jesus? A quem a salvação será concedida? A Liturgia vem nos propondo nos últimos domingos estas questões e hoje podemos responder que os que buscam ver Jesus e se deixam transformar por esse encontro, como o conhecido Zaqueu, correspondem a essas expectativas de Deus.

No Evangelho desse final de semana temos um relato bastante conhecido, mas sempre rico em novidades. Jesus e Zaqueu, os principais personagens, que eram tão diferentes, procuravam-se mutuamente. Um sedento de resgatar as ovelhas perdidas e o outro movido pelo desejo de conhecer quem era Jesus e ser acolhido em sua condição de pecador público. Por ser um texto exclusivo de Lucas, o autor tem a intenção de revelar a identidade de Jesus, como aquele que transborda a misericórdia de Deus.

Essa perícope mostra o contexto da reta final de Jesus e dos seus discípulos em direção à cidade de Jerusalém, onde Jesus viverá o drama da Paixão e morte de Cruz. De acordo com o texto, Jesus estava atravessando a cidade de Jericó, a última cidade antes de chegar à Jerusalém, para quem estava vindo da Galileia. Jesus nunca está sozinho, mas sempre está no meio da multidão, do povo, da história do sofridos e excluídos. O lugar de Jesus é na estrada, na praça, nos lugares públicos. Lucas confirma que ele está atravessando a cidade, cercado por uma grande multidão.

O encontro de Jesus com Zaqueu acontece depois de outro episódio também muito importante que é a cura do cego de Jericó. Zaqueu possui uma característica comum e ela contém o mesmo desejo de muita gente, que é a vontade de ver Jesus. O cego de Jericó, mendigo, queria recuperar a vista e voltar a enxergar, e Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos, queria ver quem era Jesus.

Zaqueu, como conta o evangelista, exercia a função de chefe dos coletores de impostos, a serviço do Império Romano. Provavelmente, boa parte da riqueza de Zaqueu era fruto de exploração de outras pessoas como todos os cobradores de impostos. Por isso, eram tão malvistos pelo povo, pois, além de serem colaboradores diretos do Poder Romano, eram agentes de exploração do povo. Mas, apesar de ser rico, era uma pessoa social e religiosa, porém era marginalizado por causa da sua profissão; ninguém o aceitava, a não ser os familiares e os colegas de trabalho.

Motivado com o que ouviu falar de Jesus, Zaqueu quis ver quem era o tão falado Jesus de Nazaré. Afinal, Jesus tinha a fama de misturar-se com todo tipo de gente. Zaqueu sendo um homem de baixa estatura, não poderia ver Jesus, se ficasse no meio da multidão, além de poder ser reconhecido e hostilizado pela multidão. Ele tomou uma atitude criativa, que nos é citada, subir numa árvore, numa figueira, para ver a passagem de Jesus. É um gesto corajoso e significativo, pois quer dizer que ele não mediu esforços para ver Jesus. Certamente, ele sendo uma pessoa rotulada, buscava em Jesus algo que sua posição social e sua profissão não proporcionavam. E essa inquieta busca de Zaqueu foi correspondida pela iniciativa de Jesus que o reconheceu ao olhar para cima e vê-lo na árvore.

Zaqueu nos orienta a de uma fé criativa diante das dificuldades, a não retrocedermos e não desanimarmos. Nós precisamos subir, de vez em quando, pois estamos muitas vezes parados, agarrados ao próprio chão, no chão da banalidade, da vacuidade e das realidades menos profundas, de pessoas quem não transcendem o seu próprio umbigo e não conseguem ver Jesus. Que ironia! Ele sobe para ver, e é Jesus quem olha para ele, e Lucas faz questão de dizer isso. E aí está a grande beleza de Deus. Ele nos vê antes do que o vejamos. Todas as vezes que voltamos o nosso olhar para Jesus, temos a certeza de que será Ele que nos viu antes.

Interessante é a maneira como Jesus se dirigiu a esse personagem tão controverso. Era Zaqueu que precisava de Jesus, mas Jesus disse que necessitava ficar na casa de Zaqueu. Essa necessidade de Jesus revela sua misericórdia. Ele vê como uma necessidade que o seu amor chegue a todas as pessoas e lugares, principalmente às consideradas longe de Deus.

Zaqueu desceu da árvore e acolheu Jesus com alegria em sua casa, provocando rumores dos que assistiram à cena inconformados. Zaqueu, que desejava ver Cristo também por curiosidade, recebe Jesus “com alegria”, surpreso por ter sido alvo não só do olhar compassivo de Cristo, mas de uma prova inesperada de acolhida: “Hoje eu devo ficar na tua casa”. Ele, que em sua consciência sabia das fraudes e furtos que por tantos anos cometera, se alegra em ver que Jesus não o despreza nem se envergonha de falar-lhe publicamente, e é por isso que lhe garante: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais” ).

Jesus surpreende sempre as pessoas. Zaqueu queria apenas vê-lo, mas Jesus ofereceu muito mais e pediu para ficar na casa de Zaqueu. Esse encontro verdadeiro com Jesus resultou na sua conversão, que foi consequência do encontro e da misericórdia de Deus revelado em Jesus. O texto não mostra Jesus fazendo nenhuma exigência a Zaqueu, mas apenas desejando entrar em sua casa para conviver com ele. Revela-se aqui que a misericórdia de Deus antecede a conversão. Jesus oferece seu amor misericordioso para todo aquele que tem sede de mudança. Vemos na nova postura de vida, na maneira como Zaqueu se relacionou com os pobres, após sentir-se acolhido, a primeira transformação assumida por ele: repartiu com os mais necessitados os seus bens.

Jesus convida a cada um de nós a descer depressa e abrir a casa do seu coração, pois ali ele quer entrar e fazer morada. O que aconteceu quando Jesus foi hospedar-se na casa de Zaqueu, do pecador, e quando se encontra com o olhar de Jesus? O olhar de Jesus enternece o coração, pois para Deus não importa os nossos pecados, mas ele quer a abertura do nosso coração. Ao encontrar o olhar de Jesus, não podemos continuar vivendo como até agora. Zaqueu sentiu a liberdade não apenas no sentido material , mas naquele momento fez a grande experiência da liberdade interior, uma das mais bonitas conquistas do ser humano, que é uma tarefa difícil, mas que gera a transformação individual e também atingirá a sociedade.

 

Leia mais

  • 31 domingo do tempo comum – Ano C – Subsídio exegético
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  • Espiritualidade e autonomia. Artigo de Raúl Zibechi
  • À Igreja que virá
  • José Maria Castillo: “Para ser apóstolos do Evangelho é preciso passar pela desapropriação dos bens e de si mesmo”
  • 2ª Carta aos Coríntios: apostolado na medida de Deus. Artigo de Roberto Mela
  • O que fazer para sair da atual situação. Artigo de Raniero La Valle
  • Orações Inter-religiosas Declamadas | A poesia é uma conversa a ter, de Raquel Nobre Guerra
  • “Um mundo que não sabe bem em que direção caminha, preso em um presente contínuo”. Entrevista com Josep Ramoneda

 

 


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