Breves do Facebook

Foto: PxHere

16 Dezembro 2021

 

Rudá Ricci

 

Jorge Alexandre da Silva

ACONTECEU ONTEM EM SÃO MATEUS.

Hoje um mendingo entrou na Igreja na hora da Missa. O Padre desceu do altar, foi até ele, conversou e o abençoou, ele agradeceu e saiu calmamente. Foi muito emocionante

 

Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães

Um cristão,

se não for revolucionário

nos tempos atuais,

não é cristão.

(Francisco, Sala Paulo VI, 17/06/13)

 

Flávio Lazzarin

Natal de 2021

Mais uma vez, estamos a lidar com a repetitividade católica do ano litúrgico. Mais uma vez, desafie-se a encontrar sentido para a repetição, além do tédio que pode provocar o já visto a quem está doente de modernidade e está sempre procurando novas oportunidades e novas emoções. Mais uma vez, chamados a descobrir o segredo da Palavra e dos Sacramentos repetidos em diferentes estações da vida pessoal e coletiva. Na verdade, o que nunca deveria ser repetitivo é o nosso viver constelado de medos, desejos, dúvidas, incertezas, perguntas, desequilíbrios, vícios e limites, busca perene do sentido, esforço para entender e acolher os outros, compromisso de ler e interpretar as acontecimentos do mundo... Quer dizer, são exatamente as mudanças do nosso existir diário que nos expõem à surpresa de Palavras e Ritos antigos, repetidos às vezes, até mesmo nas nossas igrejas, como exumações de cadáveres, e que, em vez disso, têm o poder de Iluminando as trevas da nossa vida e do nosso tempo.

Neste tempo de advento, dois momentos me interpelaram de novo. Provavelmente, também neste caso, o novo é propiciado pela percepção dos limites que, apesar da idade, eu revelo no jornal, nas minhas relações com as pessoas, familiares, amigos, conhecidos. Descobrir que sou inevitavelmente pecador consiste hoje para mim constatar que não estou disposto a desistir de hábitos, não aceito perder e exijo, me impondo, não sou cuidadoso e respeitoso com a sacralidade do outro, não escuto, não compreendo e não sei encontrar caminhos de reconciliação e perdão. E talvez muito mais que eu não saiba. Certamente, neste caminho que nos leva ao Natal, a releitura de muitos textos de Simone Weil - que estou estudando de novo - me conduziu a redefinir o pecado como a inevitável excrescência do ego.

O primeiro momento que me impressionou foi o deserto.

O Espírito convoca João Batista para o deserto e certamente a exegese a que estou acostumado coloca uma questão fundamental: o deserto é periferia, longe do Templo e dos Palácios. Como disse, no passado dia 5 de dezembro, o Papa Francisco: ′′ A redenção não começa em Jerusalém, Atenas ou Roma, mas no deserto."

Mas algo novo baleia nos pensamentos: deserto é também física ausência da intervenção humana; é falta; é privação; é vazio: um vazio saudável que pode dar espaço ao Espírito; um vazio em que o ′′e ′′ e o ′′nós′′ têm cada vez menos palavras. Um vazio onde o Espírito poderia dizer e inspirar profecias. Lembro então dessa aposta do deserto que se repete na história do Ocidente Cristão: os pais e as mães de Tebaide, os anacoretas que se dissociam da traição dos mártires perpetrado pela Igreja Constantiniana, e depois os eremitas desconhecidos até Tamanrasset de Charles de Foucauld, que já havia procurado respostas no não dito, do esconderijo de Jesus em Nazaré, antes da vida pública.

E, inevitavelmente, não posso esquecer o ′′Bem-vindo ao Deserto Real′′ de Slavoj Ži žek, que nos fala das removidas ruínas e entulhos da civilização capitalista. Um novo deserto para desvendar e namorar com João Batista e Jesus de Nazaré. O deserto de uma humanidade fracassada, violenta e genocida.

O segundo momento é o sim de Maria de Nazaré ao arcanjo Gabriel: baleia novamente em pensamentos a certeza do íntimo de Maria, sem as palavras do ′′eu", sem pecado, deserto absoluto, cheia de graça, humanidade em que o Espírito Santo Ele pode dançar e cantar.

Que este Natal confirme nossa fé na misericórdia materna de Deus. Com o desejo de que possamos criar um pouco de deserto no nosso íntimo, para podermos reconhecer Jesus nos abandonados e oprimidos no deserto do real.

 

Valdiran Santos

O Natal...

Pe. Valdiran

Oxente, Zé, o que vamo fazer?
Onde esse Menino vai nascer?
Valei-me Deus! Vai nascer na rua.
Noite fria, que vida dura e crua,
Nem a luz da lua brilha hoje pra ajudar.
Que triste, não tem cuscuz
Nem pão, nem água nem luz.
E agora?
Vai Zé, faz alguma coisa.

Fazer o quê, Maria?
Ninguém acolhe a gente.
Nem ateu nem crente quer ajudar nós.
Vamos se esconder do vento,
Naquela gruta fria, onde estão os animais.
Meu Deus, quanta agonia,
Longe de casa e dos parentes
No meio de carência e alegria,
Nasceu o Menino Jesus,
Filho de Maria.

 

 

Dom Helder Camara-IDHeC

 

 

Edward Neves Monteiro De Barros Guimarães

 

TU REVELAS A DINÂMICA LIBERTADORA DO REINO

 

No coração da experiência

com o teu Abba querido,

oh Profeta do Reino dos céus,

está o Amor que liberta do egoísmo,

que impulsiona processos de conversão:

ao caminho da justiça e da fratersororidade,

ao cultivo do perdão e da misericórdia,

como expressões históricas visíveis

do projeto salvífico universal

que está a se concretizar entre nós.

No Reino do teu Abba querido,

oh Mestre do Caminho,

a vida é o mais precioso.

E por isso os filhos pobres,

os oprimidos e os marginalizados,

os que são considerados impuros,

os que foram excluídos da mesa,

os publicanos e as prostitutas,

como um farol profético luminoso,

são os primeiros a ser acolhidos,

com contagiante alegria e felicidade

de um pai que conseguiu resgatar,

para a vida digna em comunidade,

os filhos e filhas que estavam perdidos.

Dai-me, Senhor, o dom da conversão,

a graça de experimentar o teu amor,

e a alegria contagiante do Reino!

 

Edward Guimarães

Belo Horizonte, 14 de dezembro de 2021.

Poema oração provocado pelo Evangelho (Mateus 21, 28-32).

 

 

Passarinhos no Telhado

“Quem pode ser a favor da caça esportiva? Matar por matar é um prazer deturpado, de quem precisa se sentir poderoso (pois, no fundo, se sente inferior). Quer se divertir? Vá dançar, namorar, tomar banho de mar, sambar, encontrar os amigos, correr no parque, fazer piquenique, jogar bola, viajar. Baixa essa arma, seja homem!”

Martha Medeiros

 

 

Rosa Freire d'Aguiar

 

- O Ato institucional n. 5 -- mais um exílio, mais uma carta

Lá se vão 53 anos o Brasil sofreu um segundo golpe, com a promulgação do Ato Institucional n. 5, assinado pelos militares que nos governavam mas também -- é sempre bom que se diga -- por ministros civis como Delfim Neto.

Quatro anos depois do golpe de 64, era como se o AI-5 viesse "completar" o estrago. Dezenas de brasileiros tiveram suas carreiras ceifadas, professores ilustres, como o físico José Leite Lopes, foram proibidos de ensinar "em todo o território nacional"; outros, como o sociólogo Otavio Ianni, foram afastados da cátedra na USP.

E o regime militar criou mais uma leva de expatriados, que partiu para o exílio.

Tudo isso me vem à memória por ter editado e publicado, em maio, uma seleção das cartas enviadas e recebidas por Celso Furtado, e que reuni em "Correspondência Intelectual de Celso Furtado" (Companhia das Letras).

Nessa Correspondência, há muitíssimas cartas de punidos pelo arbítrio da ditadura militar a partir de 1968, como Marcio Moreira Alves, Fernando Henrique Cardoso, Otto Maria Carpeaux, -- o que torna o livro uma riquíssima contribuição para se entender melhor essa quadra sinistra da nossa história.

Uma das cartas recebidas por Celso é a do editor Leo Vitor, datada de dias depois do AI-5: "Seria muito difícil resumir o que vem acontecendo aqui, e creio mesmo desnecessário, pois v. deve estar informado. As editoras foram aconselhadas a não editar determinados textos, e as livrarias a recolher livros do Che e Mao."

Avisa também que o livro de Celso "Um projeto para o Brasil", então recém-lançado, continuava a ser vendido, mas... "até quando? é o que me pergunto". De fato, já no mês seguinte vários distribuidores e livrarias começaram a rejeitar "livros de cassados políticos".

E hoje vivemos em meio a boçais que valorizam o AI-5, sem sequer saber do que se trata.

 

 

Eduardo Guerreiro B. Losso

 

NEGACIONISTAS: CÉTICOS OU CRENTES?

 

1- A ciência depende de uma confiança pública depositada nela para legitimar seu papel.

2- Se ela se torna motivo de desconfiança, então, vê-se um verdadeiro desencantamento de parte preocupante do público com a ciência.

3-Primeira surpresa: o que deveria desencantar, foi desencantado.

4- Segunda surpresa: ninguém suspeitava que o desencantamento científico sempre dependeu do encantamento.

5- Os desencantados sempre estiveram cegamente encantados com a imensa presunção de serem desencantados.

6- Afinal, muito se ilude quem se considera inteiramente desencantado, ou encantado. Somos fruto da estranha geleia geral de magia e niilismo.

Negacionistas: céticos ou crentes? Reviravoltas de encantamento e desencantamento. Disponível aqui.

 

 

Cesar Benjamin

 

Só agora me debruço um pouco sobre a operação policial realizada hoje, às 6:00 horas, na residência de Ciro Gomes. Do ponto de vista de uma tentativa de produzir provas para um processo judicial, ela é grotesca: os fatos alegados ocorreram há quase dez anos. Uma ação invasiva de busca e apreensão, na primeira hora da manhã, só se justifica para impedir que eventuais criminosos destruam provas. Realizá-la dez anos depois é um contrassenso evidente.

A coisa fica mais grave quando somos informados de que a Polícia Federal levou os computadores pessoais e os telefones celulares de Ciro e de sua esposa. Por óbvio, nenhum desses equipamentos existia há dez anos. Nada sobre o malfeito investigado poderia estar guardado neles. O arbítrio é claro.

Sob o manto de uma ordem emitida por um juiz, a Polícia Federal realizou, isso sim, uma operação de espionagem e intimidação. A esta altura, os arquivos pessoais de Ciro e de sua família estão sendo copiados. Nada encontrarão sobre crimes, mas não é isso que procuram.

Não afasto a hipótese de uma operação da Abin. O governo Bolsonaro está derretendo. No desespero, vai lançar mão de sua influência em instituições enfraquecidas e corrompidas, dispostas a apoiar o jogo sujo.

Seja como for, o juiz e o delegado responsáveis diretos pela invasão têm que ser imediatamente afastados de suas funções e duramente investigados. Se ficarem impunes, ninguém mais terá sossego no Brasil, a começar dos demais candidatos.

Com a palavra, o Supremo Tribunal Federal, a Direção-Geral da PF, a imprensa, os parlamentares, os partidos e todas as instituições democráticas. É hora de uma forte reação.

 

Francis De Moura

 

A tragédia do estado policialesco em que estamos mergulhando vai criando um monstro institucional atrás do outro. Operação razoável apenas em um país de completos idiotas. Para quem pediu, ela já está às portas!

 

Faustino Teixeira

 

Que triste notícia: o fechamento do Jornal El País-Brasil. E se perde também a maravilhosa coluna regular de Eliane Brum. Vejam o que ela comentou:

Pessoal, o jornal El País Brasil fechou as portas. Uma outra perda se torna realidade. Além da perda de uma das melhores coberturas jornalísticas, teremos a saída da equipe colunistas. Uma, em especial, Eliane Brum. E foi ela quem escreveu a seguinte mensagem.

 

“Gentes querides.

Eu estava chegando de uma viagem de uma semana para a Terra do Meio, a primeira viagem de campo depois da pandemia. Encontrei destruição num nível sem precedentes. E corrupção de almas num nível sem precedentes. Estava/estou devastada. E então a internet pegou nas proximidades de Altamira. E dezenas de mensagens começaram a pipocar ainda no barco. "O que aconteceu com o El País Brasil? Como você está? Onde vamos te ler?"

Foi assim que, depois de oito anos, já que estou no jornal desde o seu primeiro dia, descobri que o El País Brasil fechou. E que mesmo pisando em terra firme eu não encontraria terra firme nessa chegada.

Descobri em seguida que a redação ficou sabendo do fechamento quase ao mesmo tempo que os leitores. É uma enormidade de perda, às vésperas de uma eleição crucial não só para o Brasil, mas para o mundo. E no momento em que a Amazônia está chegando ao ponto de não retorno.

Vou escrever com mais calma para vocês que, como eu, acreditaram nesse projeto e apoiaram esse projeto. Agora preciso respirar, escutar, entender e me enlutar. Ainda estou em choque. Não tenham dúvidas de que vou continuar escrevendo. Em breve direi como isso vai ser.

A redação chefiada por mulheres fez, em oito anos, o melhor jornal do Brasil, aquele que, como é dito na carta de despedida da redação, chamava "as coisas pelo seu nome".

Foi uma honra trabalhar com vocês, ao lado de vocês, para realizar um projeto extremamente bem sucedido, um jornal que respeita os fatos e tem a coragem de contá-los.

Obrigada a todes vocês, que me leram nesses oito anos. A história não acaba aqui”

Eliane Brum

 

Moisés Mendes

 

As pesquisas trazem conclusões óbvias.

 

1. A direita ideológica não confia no taco da terceira via.

2. A direita mais próxima da extrema direita fecha o nariz e vai de novo de Bolsonaro.

3. A classe média ressentida (mas que não é burra), que decidiu testar Bolsonaro em 2018 para vencer Lula, saltou fora.

4. A vacina não salvou João Doria.

5. Ciro Gomes tropeça nos cadarços.

6. Bolsonaro não tem quem possa tirá-lo de um segundo turno.

7. Há espaço para outro nome da direita disfarçada de centro, e este nome pode ser Eduardo Leite, mesmo com seu passado bolsonarista.

8. Sergio Moro será um novo cabo Daciolo.

9. Lula vence no primeiro turno.

10. Lula será a quarta dose.

 

Ciro Gomes

Via Cesar Benjamin

 

Até esta manhã eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.

Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.

O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014.

Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para Copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo.

Mas não é isso. E sejamos claros. Não tenho nenhuma ligação com os supostos fatos apurados. Não exerci nenhum cargo público relacionados com eles. Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores. O que, aliás, o próprio delator reconhece quando diz que NUNCA me encontrou.

Tenho 40 anos de vida pública e nunca fui acusado nem processado por corrupção.

Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pre-candidatura à presidência da republica. Da mesma forma tentaram 15 dias antes do primeiro turno da eleição de 2018.

O braço do estado policialesco de Bolsonaro, que trata opositores como inimigos a serem destruídos fisicamente, levanta-se novamente contra mim.

Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar me intimidar e deter as denúncias que faço todo dia contra esse governo que está dilapidando nosso patrimônio público com esquemas de corrupção de escala inédita.

Nunca me senti um cidadão acima da lei, mas não posso aceitar passivamente ser tratado como um subcidadão abaixo da lei.

Sou um homem do embate, do combate e do Direito. Essa história não ficará assim. Vou até as últimas consequências legais para processar aqueles que tentam me atacar. Meus inimigos nunca me intimidaram e nunca me intimidarão.

NINGUÉM VAI CALAR A MINHA VOZ

 

Cesar Benjamin

 

Durante anos, o general Heleno foi assessor especial de Carlos Nuzman, então presidente do Comitê Olímpico Brasileiro. Nuzman foi condenado a trinta anos de prisão por corrupção e cumpre pena em prisão domiciliar. Heleno, especialista em informações, nunca viu nada de anormal por lá. Ganhava R$ 60 mil por mês.

Na chefia do Gabinete de Segurança Institucional, também não viu o embarque de 39 quilos de cocaína num avião da comitiva presidencial que partia em viagem internacional.

Recentemente, abriu ao garimpo áreas intocadas da Amazônia, apoiando um empreendimento financiado pelo narcotráfico. É o embrião de um narcoestado na Amazônia brasileira.

É membro destacado do “partido militar”, que articulou a eleição do inominável e ocupa 7 mil cargos no governo federal, com salários dobrados.

Agora, quase pede um novo “atentado” contra Bolsonaro.

É muito patriotismo para uma pessoa só.

General Heleno diz que teme outro "atentado" contra Bolsonaro em 2022. Disponível aqui.

 

 

Cesar Benjamin

 

Está tramitando, com boas chances de aprovação, um projeto de lei para liberar a caça de animais silvestres. Por esporte!

 

 

Alberto Duvivier

 

Da Rede Mata Atlântica: URGENTE. Depois de 52 anos proibida no Brasil, a caça pode ser liberada.

Semana passada, o Projeto de Lei (PL) 5544/2020, do Dep. Nilson Stainsack (PP/SC), ganhou apoio do deputado Nelson Barbudo na CMADSComissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na Câmara dos Deputados, na forma de um texto substitutivo bem mais danoso à fauna nativa do país.

O projeto defende, de forma clara e direta, liberar a caça esportiva aos animais da nossa fauna – sim, dos SILVESTRES, como a anta, onça, macaco, veado e muitos outros. E, tem outros absurdos no PL, como autorizar a criação de animais para soltura e servir de caça em fazendas de caça. A proposta lembra a caça “enlatada” de leões, hoje praticada na África do Sul.

Não bastasse essa crueldade, o projeto ainda pretende liberar o uso de cães – trazendo maus-tratos para um nível mais elevado, além de impulsionar a disseminação de doenças, pelo consumo da carne de caça.

As justificativas mais espúrias são usadas para tentar confundir a sociedade, alegando que matar nossa fauna vai trazer conexão com o meio ambiente, fazer a conservação da fauna, e que esta prática é sustentável.

Todas essas alegações não tem nenhum embasamento técnico ou estudos para o Brasil. Basta ver a tentativa similar mal-sucedida realizada na primeira metade da década de 2000 no Rio Grande do Sul, e proibida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em 2008.

Estes políticos parecem não enxergar que pesquisam apontam que 93% da população brasileira são contra a caça e que mais de 1 milhão de pessoas já assinaram a petição de apoio contra a caça.

A fauna é um patrimônio de todos e não peça de diversão de poucos, que não conseguem entender as consequências desse processo em nossos biomas.

FAÇA A SUA PARTE

Manifeste sua oposição ao PL5544/20 nas redes sociais, marque o deputado @nelsonbarbudo e sua mentora, a presidente da CMADS, deputada @carla.zambelli, e peça para eles RETIRAREM essa proposta absurda da pauta de votação da CMADS, prevista para o dia 14 de dezembro!

#PLdaCaçaNão #TodosContraACaça #PL5544Não

Você também pode votar “Discordo Totalmente” na enquete do PL 5544/20.

Matar não é esporte! #TodosContraACaça. Disponível aqui.

 

Rodrigo Perez Oliveira

 

Os amigos que estiverem no Rio de Janeiro amanhã estão convidados para o lançamento do livro que organizei junto com Cairo Barbosa e Henrique Gaio.

Coordenamos o trabalho de um grupo de pesquisadores que se debruçaram sobre o repertório intelectual nacional em busca das diversas leituras do atraso que atravessam a história do pensamento social brasileiro. Esforço de pesquisa bem oportuno nesse momento em que somos governados por um projeto político que tem o atraso como agenda fundamental.

O prefácio é assinado por Christian Edward Cyril Lynch.

O lançamento vai acontecer na tradicional livraria Leonardo Da Vinci, no centro da capital fluminense. Depois, resolveremos todos os problemas do país no Amarelinho da Cinelândia.

 

 

Christian Edward Cyril Lynch

Amanhã é o lançamento desse livro excelente organizado pelo Rodrigo Perez Oliveira, cujo prefácio escrevi, porque é a obra mais notável sobre pensamento político brasileiro organizado pela turma da história da nova geração. Quem puder ir, faça como eu: vá!

 

Sociologia & Análise

 

 

Vilma Teles

 

Luján Millor

 

José Pepe Mujica:

 

 

Louise Karas

 

I love this picture of Joseph