“Vacinar-se, e ajudar para que a maioria das pessoas o faça, é um ato de amor”, declara o Papa Francisco

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18 Agosto 2021

 

O Papa Francisco e mais seis bispos de todo o mundo se somam a uma campanha global pela vacinação contra o coronavírus.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 18-08-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

 

“Graças a Deus e ao trabalho de muitos, hoje temos vacinas para nos proteger da covid-19. Elas trazem esperança para acabar com a pandemia, porém somente se estiverem disponíveis para todos e se colaborarmos uns com os outros”. O Papa Francisco somou-se à campanha “Depende de ti”, um movimento global impulsionado por Ad Council e COVID Collaborate, com a colaboração do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que busca aumentar a confiança nas vacinas contra o coronavírus, especialmente naqueles lugares do mundo onde estas ainda não chegaram, ou onde proliferam-se os céticos.

Esta é a primeira campanha, com mensagens lançadas em inglês, espanhol e português, lembrando a todos que as vacinas da covid-19 são seguras, eficazes e salvam vidas. E que melhor padrinho do que Bergoglio, o grande líder mundial na luta contra a pandemia. “Em espírito fraterno, uno-me a esta mensagem de esperança por um futuro melhor”, destaca o Papa em sua videomensagem.

“A vacinação, com vacinas autorizadas pelas autoridades competentes, é um ato de amor. E ajudar a maioria das pessoas a fazê-lo é um ato de amor”, acrescenta o Pontífice. “Amor a si mesmo, amor à família e aos amigos, amor a todos os povos”. Citando Laudato Si' e Fratelli Tutti, Bergoglio sublinha como “o amor é também social e político, há amor social e amor político, é universal, sempre transbordando de pequenos gestos de caridade pessoal capazes de transformar e melhorar as sociedades”.

“A vacinação é uma forma simples, mas profunda de promover o bem comum e cuidar uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis”, conclui Francisco. “Peço a Deus que cada um contribua com o seu grãozinho de areia, o seu pequeno gesto de amor, por menor que seja o amor, é sempre grande. Contribuir com esses pequenos gestos para um futuro melhor”.

Junto com o Papa, seis outros prelados latino-americanos emprestaram sua imagem e sua voz a esta campanha. São eles José Horacio Gómez, Carlos Aguiar Retes, Óscar Rodríguez Maradiaga, Cláudio Hummes, Gregorio Rosa Chávez e Miguel Cabrejos.

 

As vozes da Igreja mundial

Assim, o mexicano José Horacio Gómez, presidente dos bispos dos Estados Unidos, espera que com a ajuda da fé as pessoas possam enfrentar os riscos da pandemia e que todos possamos ser vacinados.

Carlos Aguiar Retes, arcebispo da Cidade do México, pediu a vacinação de norte a sul do continente porque, disse, estamos todos interligados e a esperança não deve ser excluída.

O cardeal Hummes, do Brasil, faz eco às palavras do Papa: vacinar é um ato de amor para todos e assinala que os esforços heroicos do pessoal da saúde produziram vacinas seguras e eficazes para toda a família humana.

O cardeal salvadorenho Rosa Chávez falou de uma “responsabilidade moral por toda a comunidade”: “Nossa decisão de se vacinar afeta outras pessoas”.

O cardeal hondurenho Óscar Rodríguez Maradiaga também expressou seu apoio à campanha de conscientização: “Ainda temos que aprender mais sobre o vírus, mas uma coisa é certa: as vacinas autorizadas funcionam e salvam vidas, são a chave para a cura pessoal e universal”.

Do Peru, dom Miguel Cabrejos, presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), fez um chamado à unidade e retomou o aspecto de proteger nossa saúde integral, convidando à vacinação porque “a vacinação é segura e eficaz”.

 

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