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A lição de Santa Catarina a todos os homens

Foto: PercioNeto | Wikimedia Commons

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15 Junho 2021

 

Pela sua capacidade de ensinar até mesmo aos professores, Santa Catarina de Alexandria, na Idade Média, tornou-se a padroeira e o símbolo de muitíssimas universidades.

A opinião é do historiador da arte italiano Tomaso Montanari, professor da Università per Stranieri di Siena. O artigo foi publicado no jornal Il Venerdì, 11-06-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Se eu fosse o presidente da Crui (a Conferência dos Reitores das Universidades Italianas), eu a reuniria na Basílica de São Clemente, em Roma. Não para fazer os reitores refletirem sobre a celebérrima “escrita exposta” protovulgar em que o patrício Sisinnio ordena aos seus servos Gosmario, Albertello e Carvoncello que transportem pedras (“Fili de le pute, traite!”), que também é uma sintética representação da divisão de castas da hierarquia universitária e do precariado entendido como escravidão acadêmica.

Não, eu os levaria à maravilhosa capela de Santa Catarina, que o douto cardeal Branda Castiglioni mandou pintar com afrescos de Masolino em um período de anos muito discutido, mas que deveria ser por volta de 1425 a 1430.

Muitos fantasmas artísticos pairam sobre essas figuras: começando pelo altíssimo de Masaccio, que poderia ter idealizado ou desenhado algumas cenas, depois pintadas pelo sócio. E depois o de Domenico Veneziano: o que explicaria por que, nessas paredes, você parece perceber um anúncio de Piero della Francesca.

 

Masolino da Panicale, afresco “Santa Catarina de Alexandria converte os doutores”, por volta de 1425-1430, Basílica de São Clemente, Roma

 

No entanto, não há dúvida de que essa espécie de “Capela Brancacci romana” representa um divisor de águas na história da arte da Urbe: um ar novo se respirava sobre as sete colinas.

E há uma cena, nesse ciclo, que é difícil de esquecer. Em um salão imperial em extenuante perspectiva, com o próprio imperador sentado no trono no ponto de fuga, está em curso uma disputa acadêmica.

Estamos em Alexandria, a doutíssima cidade da grande biblioteca, e oito distintos doutores estão sentados para ouvir uma lição. Todos homens e idosos, com suntuosas golas de pele: semelhantes aos arminhos que os reitores ostentam ainda hoje (e aos quais se estendem as considerações de Virginia Woolf sobre os uniformes).

Até aqui, tudo “normal”: naquela época e hoje. O estupefaciente é que aqueles homens poderosos escutam de boca aberta uma elegantíssima moça de preto, que argumenta com tamanha persuasão a ponto de os convencer (literalmente: de amarrá-los com as suas palavras), a ponto de convertê-los ao cristianismo.

Como se vê através da grande janela aberta, eles pagarão com a vida a coragem de mudar de ideia, queimados na fogueira por ordem do indignado imperador. Pela sua capacidade de ensinar até mesmo aos professores, Santa Catarina de Alexandria, na Idade Média, tornou-se a padroeira e o símbolo de muitíssimas universidades: da de Paris à de Siena.

Hoje, porém, um odioso filtro de gênero bloqueia as jovens mulheres que gostariam de lecionar nas nossas universidades, e, à medida que a hierarquia sobe, as mulheres desaparecem das fileiras acadêmicas.

Por isso, os reitores deveriam ir à escola de Catarina: para queimar na fogueira uma dominação masculina que contradiz o próprio sentido da universidade.

 

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