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Reabilitar José, verdadeiro esposo e pai de família. Artigo de Juan Masiá

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23 Março 2021

“Ao procurar na internet por postais com imagens de José, marido e pai de uma família numerosa (cujo primogênito é Jesus), as centenas de fotos que encontro reproduzem a figura assexuada e envelhecida de um José que mais se parece com tio-avô de Jesus e mero companheiro fraterno protetor de Maria. Assim se desfigura o mistério da Encarnação: a Sabedoria divina se fez carne, nascida de uma mulher, que concebeu (acolheu) no seu seio o fruto da união dos esposos abençoados pela obra e pela graça do Espírito Santo”, escreve Juan Masiá, teólogo jesuita, em artigo publicado por Religión Digital, 18-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

Lemos no Evangelho segundo Marcos que chegaram sua mãe e seus irmãos à casa onde Jesus estava conversando com as pessoas ao seu redor. “Chegaram a mãe e os irmãos de Jesus; ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo: Havia uma multidão sentada ao redor de Jesus. Então lhe disseram: ‘Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram’. Jesus perguntou: ‘Quem é minha mãe e meus irmãos?’. Então Jesus olhou para as pessoas que estavam sentadas ao seu redor e disse: ‘Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe’.

Não sabemos se José ainda vivia nessa data, ou se Maria já era viúva; porém sim, sabemos que a este matrimônio com família numerosa os relatos evangélicos felicitam por ser um casal cumpridor da vontade divina, ao acolher a Palavra de Vida (simbólica virginal) e ao engendrar cooperando com o Alento de Vida (simbólica pro-criadora e co-criadora).

Maria, “cheia de graça” (Lc 1, 28) sonha que se cumpra nela a fecundação anunciada (Lc 1, 38).

José é um ‘homem justo’ (Mt 1,18) que parece relutante em partilhar a esponsalidade e a paternidade com o Espírito, até que o mensageiro divino o convencer de que a sua união com Maria é a vontade divina. Ambos serão verdadeiros cônjuges e pais, porque a virgindade simbólico-espiritual é compatível com a procriação corporal.

No dia 19 de março, o Evangelho da Anunciação a José é lido na liturgia (Mt 1, 16-24). No dia 25 de março é lido o Evangelho da Anunciação a Maria na liturgia (Lc 1, 26-38).

Em ambas as Anunciações, os cônjuges têm a tarefa de “colocar o nome” do filho que vai nascer. Para Maria: “tu lhe darás o nome de Jesus”, ou seja, Salvador (Lc 1, 31). Para José: “tu lhe darás o nome de Jesus”, isto é, Salvador (Mt 1, 21).

Ao felicitar os amigos e amigas que festejam o seu onomástico – como José Maria ou Maria José –, tenho o prazer de recordar que também eles deram à luz a seus filhos e filhas graças à união conjugal e, ao mesmo tempo, pelo trabalho e pela graça do Espírito, Alento de Vida.

Mas sinto que, ao procurar na internet por postais com imagens de José, marido e pai de uma família numerosa (cujo primogênito é Jesus), as centenas de fotos que encontro reproduzem a figura assexuada e envelhecida de um José que mais se parece com tio-avô de Jesus e mero companheiro fraterno protetor de Maria. Assim se desfigura o mistério da Encarnação: a Sabedoria divina se fez carne, nascida de uma mulher, que concebeu (acolheu) no seu seio o fruto da união dos esposos abençoados pela obra e pela graça do Espírito Santo.

“Não se perde a virgindade, mas ela se faz ao se unir, conceber e dar à luz, isto é, antes, durante e depois do parto. Não rompe a virgindade de Maria, nem a macula, mas ao contrário, o fato de que José entra com amor por essa porta, a realiza. O nascimento de Jesus não torna Maria impura ou maculada por ferir fisicamente e causar dor nessa porta da vida no corpo de Maria. A paternidade e maternidade carnal, biológica e humana de José e Maria não é incompatível por ambos serem virgens que realizam e consumam suas virgindades gerando Jesus com o sopro do Espírito de Vida que atua de dentro de ambos” (El que vive: Relecturas de Evangelio. Ed. Desclée de Brouwer, 2017, p. 74).

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