No noroeste da Bósnia e Herzegovina. Drama sem fim para migrantes no gelo

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21 Janeiro 2021

Sofrimentos até o limite da resistência para os migrantes no noroeste da Bósnia e Herzegovina, há dias sem abrigo adequado e à mercê da neve e do gelo, em temperaturas bem abaixo de zero. Algumas centenas de refugiados, nas florestas ao redor da cidade de Velika Kladuša, na fronteira com a Croácia, montaram acampamentos com barracas improvisados, tentando de todas as maneiras se manter aquecidos. Os fogos são acesos com madeira e outros materiais e as pessoas se lavam nas águas geladas dos riachos das montanhas. Cursos de água que, uma vez atravessados sem encontrar polícias croatas, como todos os migrantes desejam, conduzem para além da fronteira, para o território da União Europeia, uma etapa posterior em direção aos países da Europa Ocidental.

A reportagem é publicada por L'Osservatore Romano, 19-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Por outro lado, a situação está melhorando ligeiramente no campo de Lipa, a cerca de vinte quilômetros de Bihać, administrado pelas autoridades locais, onde os migrantes ficam em barracas aquecidas armadas pelas forças armadas da Bósnia, mesmo que o problema da água quente continue sem solução. Seria necessário transferir para Lipa algumas centenas de contêineres, que atualmente não são utilizados no campo fechado de Bira, na localidade de Bihać, e que estão à disposição de organizações internacionais. Os repetidos protestos dos habitantes, apoiados pelas autoridades locais, impediram a transferência de centenas de migrantes para o acampamento de Bira.

Campo de refugiados de Lipa.
(Fonte: Google Maps)

Em Lipa, porém, há escassez de alimentos, que não são suficientes para duas refeições quentes por dia, apesar dos esforços da Cruz Vermelha de Bihać, que continua a ser a única organização humanitária a operar em Lipa.

Campos de refugiados de Lipa e Bihac. 
(Foto: Google Maps)

No que se refere à ajuda europeia, a maior parte dos fundos alocados pela UE para enfrentar a grave crise migratória na Bósnia e Herzegovina têm sido administrados até agora pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), que se retirou de Lipa no final do ano passado.

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