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Reforma Gregoriana: uma aposta moral e política para a Igreja

Foto: Wikimedia Commons

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20 Agosto 2020

A Reforma Gregoriana é um dos momentos cruciais em que a Igreja quer encontrar os seus fundamentos, como o fará mais tarde no século XIII com as ordens mendicantes ou durante o Concílio de Trento.

A reportagem é de François Huguenin, publicada por La Vie, 12-08-2020. A tradução é de André Langer.

Chamada de “gregoriana” em referência à personalidade do mais marcante dos papas do período, um monge beneditino eleito sob o nome de Gregório VII (1073-1085), esta reforma vai de Leão IX (escolhido em 1048) a Calisto II (falecido em 1124). Desde o fim do Império Romano Ocidental, que fez do Cristianismo sua religião oficial, o modelo carolíngio mudou profundamente o contexto político.

O Cristianismo está agora estabelecido em uma área fragmentada onde o feudalismo assume um lugar decisivo. A importância deste último na investidura dos bispos, que frequentemente estão a serviço do poder temporal, representa um problema real para o papado. Trata-se para ele de voltar à situação do século IV, depois dos reinados de Constantino e Teodósio: o de um melhor equilíbrio entre o poder político e Roma. Sobretudo porque, e essa será a alavanca da reforma, o conluio, até consanguinidade, entre o episcopado e a nobreza, cria uma mistura de gêneros que acaba sendo deletéria. A simonia (venda de favores divinos) provoca estragos, assim como a coabitação, ou mesmo o casamento, de padres ou bispos.

Retorno a uma vida evangélica

A Reforma Gregoriana será, em primeiro lugar, moral e condenará toda uma série de práticas, algumas das quais são inquestionavelmente abusivas, mas outras mais complexas de analisar hoje. Sendo os bispos senhores inseridos na sociedade feudal, as alianças familiares e os laços de vassalagem eram, na época, bastante aceites e até desejados pelo povo que queria prelados poderosos... Gregório VII envolveu-se assim que foi eleito em uma queda de braço titânica com o imperador Henrique IV sobre as “investiduras” episcopais. A batalha é política, tem por desafio a superioridade de Roma sobre o poder temporal, formulada pelo famoso documento escrito pessoalmente pelo Papa, o Dictatus papæ (1075).

Henrique IV acabou indo para Canossa, onde Gregório o fez esperar três dias, no final de janeiro de 1077, com os pés na neve, antes de se dignar a recebê-lo. O alcance desse gesto ainda está em debate, como observa Sylvain Gouguenheim em La réforme grégorienne: De la lutte pour le sacré à la sécularisation du monde (A Reforma Gregoriana. Da luta pelo sagrado à secularização do mundo, Temps Présent, 2014): trata-se de uma humilhação que visa esmagar o adversário? De um ritual codificado cuja teatralização é exagerada? De uma comédia inteligente de Henrique IV, que assim teria comprado a paz em seu Império? Provavelmente um pouco dos três, dada a complexidade dos dois protagonistas.

Os avanços morais virão graças à política mais gentil e eficaz de Urbano II (1088-1099). De maneira geral, a ideia de clérigos retornando a uma vida evangélica triunfou. Nesse sentido, a reforma atingiu de maneira geral seu objetivo. Mas o que ela implementou, com relutância, é estonteante para a história do Ocidente. Ao dessacralizar o poder político, a ação dos papas conduziu à emergência de um poder resolutamente laico que a filosofia política de um Marsílio de Pádua teorizou no início do século XIV ao contestar radicalmente o poder político de Roma. Se essa reforma permitiu um avanço considerável em termos morais, desencadeou um movimento de secularização do poder que a Igreja inegavelmente não havia previsto.

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