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“Se não formos, eles serão mortos”, o Vicariato de Aguarico lembra o martírio de Alejandro Labaka e Inês Arango

Foto: Enviada por Dom Adalberto Jiménez

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22 Julho 2020

Dar suas vidas pelos outros, pelos pequenos, foi o que motivou Alejandro Labaka e Inês Arango a irem ao encontro dos indígenas ameaçados pela expansão das companhias petrolíferas na Amazônia equatoriana, porque "se não formos, eles os matarão", como o bispo de Aguarico, que neste ano completou o centenário de seu nascimento, falou há 33 anos. Sua figura foi lembrada, como a de muitos outros que deram suas vidas em defesa da Amazônia e de seus povos, no último Sínodo.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

(Card: Facebook)

Essas palavras ressoam hoje com grande força em uma região ameaçada por um extrativismo voraz e uma pandemia que já infectou 631.650 pessoas e causou 18.389 mortes, segundo dados coletados pela REPAM. Isto deve nos levar a gritar que "se não formos, se não o fizermos, nada mudará", como afirmou Dom Adalberto Jiménez, o atual bispo do Vicariato de Aguarico, em sua homilia.

O bispo capuchinho, em uma missa celebrada na catedral onde repousam os restos mortais de Alejandro e Inês, que teve uma ampla participação por meios virtuais, fez um chamado "ao compromisso e à responsabilidade de agir contra a desigualdade, a pobreza e a injustiça que também estão presentes em nossa sociedade hoje", em uma Amazônia equatoriana, "tantas vezes depreciada, sofreu as consequências de uma injustiça histórica que começou com a colonização, depois foi o deslocamento de suas terras e agora a extração de seus recursos: petróleo, madeira e minério". Esta realidade histórica e a atual pandemia levou a "uma sociedade mais frágil e vulnerável".

(Foto: Enviada por Dom Adalberto Jiménez)

Em uma terra rica em recursos, "a distribuição injusta dos benefícios derivados fundamentalmente do petróleo, provoca uma desigualdade crescente e um grande número de pessoas condenadas à pobreza mais absoluta, privadas dos direitos mais elementares: o direito à vida, à liberdade, à educação, ao trabalho, à alimentação, à saúde e à saúde", denunciou Dom Adalberto, que vê a necessidade de "continuar lutando por um mundo no qual não sejam negados direitos fundamentais a ninguém".

As consequências da exploração de petróleo, do desmatamento, da mineração ilegal e do uso indiscriminado de mercúrio causaram danos terríveis ao meio ambiente da Amazônia e à saúde da população, principalmente entre os povos indígenas, lembrou o bispo capuchinho. Isto exige, nas palavras do prelado, "a luta pela preservação do meio ambiente, gerando consciência e promovendo ações e gestos que contribuam para o cuidado da casa comum". A falta de quase tudo, quando na realidade existem recursos para que nada falte, deve-se, na opinião de Dom Adalberto, à "corrupção e interesses privados", porque tudo permanece em palavras e promessas, o que o leva a exigir "a honestidade de nossos líderes para que eles cumpram suas promessas, sendo nosso trabalho o de sermos defensores da verdade e da justiça".

(Card: Facebook)

O testemunho missionário de Dom Labaka e da Irmã Inês, exige que a Igreja em relação aos povos indígenas, nas palavras do bispo, "os visite como irmãos. É um sinal de amor, com um profundo respeito por sua situação cultural e religiosa. Queremos viver com eles de uma forma amigável, (...) sob o olhar de um Ser Criativo que nos fez irmãos e irmãs". É também um desafio para não ficar indiferente à dor, especialmente presente neste tempo de pandemia, que exige "novas formas de estar perto dos que sofrem, de acompanhar os que estão de luto, de aliviar a solidão, de transmitir proximidade e conforto", já que o exemplo da vida de Alejandro e Inês, "é um convite a nos deixarmos fazer e renovar por Cristo, a nos deixarmos guiar por sua maneira de abordar as pessoas", a um novo compromisso de defesa da vida, de aproximação aos mais necessitados.

A missa deste 21 de julho foi mais um ato dos muitos celebrados desde 9 de julho, com o lema "Com Alejandro e Inês para defender a vida". Durante este tempo, foi realizada a 14ª Caminhada virtual, lembrando a tradicional caminhada que todo ano percorre em 12 etapas a distância entre Quito e Coca. Este ano, com a participação diária de centenas de pessoas, foi um momento de reflexão, oração, shows, testemunhos missionários, de defesa da Amazônia e do cuidado da casa comum, que no dia 20 teve como um momento importante uma Vigília da Luz.

(Foto: Enviada por Dom Adalberto Jiménez)

Em uma mensagem do Vicariato de Aguarico, é assinalado que nestes dias "refletimos sobre vários temas que nos apresentam a realidade - mais dolorosa do que feliz - de nossa "Querida Amazônia", por causa do egoísmo e ambição excessiva daqueles que não respeitam os povos indígenas e camponeses e vêem a Sacha Mama como um lugar para explorar e desvalorizar". Diante de uma realidade que nos impressiona, como diz a mensagem, que cita a pandemia, os isqueiros da morte, um virulento surto de dengue, as inundações em algumas comunidades, a pobreza e a miséria em muitas casas e uma longa lista de injustiças contra os mais pobres, a Caminhada virtual é apresentada como um momento para "continuar caminhando junto com o Sínodo da Amazônia e o Sínodo do Vicariato impulsionados pelos sonhos do Papa Francisco".

O Vicariato de Aguarico, em atitude profética, faz uma leitura da realidade, na qual denuncia uma crescente desigualdade e um grande número de pessoas condenadas à pobreza mais absoluta, os terríveis danos ao meio ambiente da Amazônia por atividades extrativistas, à corrupção e aos interesses privados diante da preocupação pelo bem comum, à invisibilidade dos povos indígenas, ao sofrimento dos mais pobres nesta época de pandemia. Isso tem levado a pedir para continuar lutando por um mundo no qual não sejam negados direitos fundamentais a ninguém e para preservar o meio ambiente, para encorajar a honestidade de nossos líderes a cumprir suas promessas, para exercer a "Denúncia Ambiental", para buscar novas formas de estarmos próximos daqueles que sofrem, para comprometer líderes sociais e religiosos com o conhecimento crítico da realidade, para cuidar da casa comum e defender a vida dos povos e culturas, para agir como cidadãos e crentes no Deus da vida.

(Card: Facebook)

O exemplo de vida e dedicação de Alejandro Labaka e Inês Arango, anunciando o Evangelho aos mais pobres, que tem marcado profundamente a vida do Vicariato de Aguarico por mais de três décadas, é um compromisso para aqueles que hoje caminham neste canto da Amazônia equatoriana, que são levados a assumir que "nos comprometemos hoje a fazer dos mais pobres, explorados e marginalizados a opção fundamental de nossa dedicação". Tudo isso em uma Amazônia pela qual dizem estar caminhando em solidariedade.

 

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