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20 Março 2020

"Quem terá poder convocatório? Por que não todos partidos progressistas e de centro, superadas barreiras absurdas, lideranças independentes (que falta nos faz Betinho!), todas as entidades democráticas, nacionais e populares, numa ampla frente de salvação nacional? Sem chefes em disputa, mas com sentido de pátria em perigo", escreve Luiz Alberto Gomez de Souza, sociólogo.

Eis o artigo.

O PSOL desautoriza ações individuais, pois "está debatendo a melhor tática... a iniciativa atropela o debate interno... Seguiremos debatendo... as medidas adequadas..." São poucos mas seguem debatendo e debatendo sem parar, em disputas internas. Estão fazendo naufragar a candidatura Freixo pois não aceitam alianças... Haja debate interno quando o país está em chamas! 

O PT deu início ao primeiro dos seminários preparatórios para seu congresso... de novembro... Lula faz declarações pontuais de críticas às ações do governo, mas parece preservado para um momento posterior que não se sabe quando será. 

No PDT Ciro Gomes apresenta a meta de criar dois milhões de empregos no primeiro ano de "seu" governo (sic). 

PSB faz debate para organizar um planejamento estratégico. 

O MST tende a repetir a mesma análise de conjuntura nas falas de seu chefe. 

Onde estão a ABI, a OAB, a CNBB, centrais na deposição de Collor

Mas a entrevista do governo ontem mostrou um ministério ordem unida, como sabujos, alinhados a seu presidente, a quem referiam todas as iniciativas tomadas nos setores, como firmes e lúcidas decisões dele... Seu olhar vazio indicava o contrário. 

As decisões inadiáveis ficaram por conta dos panelaços. Uma vez mais a população toma a iniciativa, sem apoios logísticos de uma oposição enfrascada em seus debates internos. Ela aposta que "Bolsonaro pode naufragar", vítima de suas próprias confusões e pelo ruído ritmado dos protestos. 

A esperança está nas ruas e não só em contabilizar panelaços de parte a parte. 

Quem terá poder convocatório? Por que não todos partidos progressistas e de centro, superadas barreiras absurdas, lideranças independentes (que falta nos faz Betinho!), todas as entidades democráticas, nacionais e populares, numa ampla frente de salvação nacional? Sem chefes em disputa, mas com sentido de pátria em perigo. E, principalmente, com o surgimento, nas bases, de grupos de jovens, mulheres, idosos, negros, profissionais, indígenas, LGBT, etc., com o sangue novo de propostas inéditas e inesperadas. A utopia emergindo no meio de nós. O Brasil tem fôlego para isso. Que Francisco, Gramsci e Rosa Luxemburgo nos iluminem.

 

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