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Orar e ter esperança para todos. Paulo, Timóteo e o depositum fidei

Relíquias de Timóteo | Foto: Vatican Media

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28 Janeiro 2020

“Alguns se perderam em discursos vazios, pretendem ser mestres da lei, mas sem entender nem as palavras que usam e nem as coisas que afirmam." Assim escrevia São Paulo a Timóteo, seu "verdadeiro filho de fé", na primeira das duas epístolas endereçadas ao discípulo que ele tanto amava.

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por L'Osservatore Romano, 25 e 26-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Nestes dias, muitos tiveram oportunidade se lembrar da amizade na fé que ligava o apóstolo dos Gentios a Santo Timóteo. As relíquias de Timóteo, mantidas na catedral de Termoli, com uma iniciativa nascida de uma feliz intuição espiritual, foram levadas em peregrinação a Roma, durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, e muitos puderam venerá-las na basílica de San Paolo fuori le Mura. A urna contendo os restos mortais de Santo Timóteo foi colocada no altar da Conversão, até sábado 25 de janeiro, quando o Papa Francisco presidiu naquela basílica as Vésperas solenes ecumênicas. No domingo 26, as relíquias de Timóteo também foram serão levadas à Basílica de São Pedro para a missa celebrada pelo Papa no primeiro domingo da Palavra de Deus.

A peregrinação das relíquias de Timóteo a Roma e seu "encontro" com as memórias apostólicas de Pedro e Paulo, exatamente na "moldura" do domingo da Palavra de Deus, estão cheias de sugestões proveitosas, também sobre a condição atual da Igreja e de fé no mundo. Algumas delas, com intuição profética, já as havia percebido o grande exegeta dominicano francês Ceslas Spicq (1901-1992), em seu famoso comentário às três "epístolas pastorais" paulinas (Saint Paul. Les Épîtres pastorales, Éd. Gabalda, Paris 1947 ). Começaram a partir da definição de depositum fidei contida pela primeira vez justamente nas duas cartas de Paulo e Timóteo, e foram ressaltadas com sabedoria por um artigo do professor Lorenzo Cappelletti, publicado em 1998 na revista 30Giorni.

Em seus estudos, Spicq evidenciava que o "depósito da fé" referido por Paulo só pode ser mantido na Igreja em virtude da obra do Espírito Santo. O grande estudioso bíblico também apontava que as "epístolas pastorais" de Paulo constituem, em certo sentido, o fundamento da Igreja instituição; no entanto, precisamente ao desempenhar essa função, elas "não mais isolam a Igreja do mundo profano; pelo contrário, a implantam com notável otimismo e segurança". É precisamente a fidelidade ao tesouro da fé apostólica que alimenta um olhar que tem simpatia pelo mundo e abraça o desejo de felicidade de toda a família humana. Precisamente aqueles que caminham na simplicidade da Tradição são libertados de qualquer deriva sectária, de qualquer tentação de se esconder em um "mundo à parte", criado à sua própria medida.

“Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, evitando as conversas vãs e profanas e as oposições da falsamente chamada ciência". Isso recomenda São Paulo no final da primeira das duas epístolas enviadas ao seu discípulo predileto. Ele repetirá a mesma expressão também na segunda Epístola a Timóteo, antes de ser enviado ao martírio. O "depósito" é o evangelho. É o tesouro da fé. E Spicq ressalta que Paulo, para aludir à natureza do tesouro, recorre a uma definição específica da linguagem jurídica romana. "Em Roma – escreve em seu comentário Spicq - "há um depósito quando se coloca algo em segurança junto a uma pessoa que se compromete a cuidá-lo e devolvê-lo quando for solicitado".

Ao contrário da cessão de forma fiduciária, onde há uma verdadeira transferência de propriedade, no depósito há apenas uma cessão temporária de detenção. O depositário não possui para si próprio, mas para o depositante”. Recorrendo a essa definição, que evidentemente o havia impressionado, Paulo sugere - mesmo diante do perigo daqueles que manipulam os ensinamentos de Cristo - que quem recebe o dom da Palavra de Deus tem a tarefa de transmiti-la e que ela não lhe pertence. O apóstolo atesta a obra do Senhor, e não um pensamento original, nascido de suas próprias especulações. O que ele prega não o inventa. E a própria custódia e transmissão a outros do tesouro da fé não pode ser garantida pelas forças humanas. É o Espírito Santo que preserva o tesouro contra todas as falsificações e o faz florescer no coração de outras pessoas ("Quanto ao que lhe foi confiado, guarde-o por meio do Espírito Santo que habita em nós." 2 Tim 1, 6-14).

Os pastores e pregadores, tendo recebido o carisma da ordenação pela imposição das mãos, desfrutam da assistência do Espírito Santo na difusão e custódia do Evangelho. As cartas pastorais mostram, portanto, que a custódia do "depósito" é garantida pelo caráter sacramental da instituição eclesiástica. A metáfora do "depósito", tirada da âmbito jurídico, sugere com eficácia que toda a Tradição da Igreja é custódia e devolução de algo que nos foi confiado de fora e do qual não somos donos. Um traço distintivo incomparável, que também ilumina a natureza própria e a missão da instituição eclesiástica.

As cartas pastorais de Paulo - como Spicq também apontava - representam o fundamento bíblico da constituição hierárquica da Igreja. As duas epístolas a Timóteo e a carta a Tito também estão disseminadas por indicações práticas para os bispos, os presbíteros, os diáconos, as viúvas e todo o povo de Deus. Na primeira epístola a Timóteo, Paulo reconhece que " Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.

É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso”. O apóstolo dos Gentios adverte contra "homens corruptos na mente e desprovidos da verdade, que consideram a piedade como fonte de lucro", e reconhece que "o apego ao dinheiro é de fato a raiz de todos os males". Mas as insistentes indicações oferecidas por São Paulo, tão atentas a evitar possíveis patologias internas do corpo eclesial, não mais isolam a Igreja do mundo profano. Mesmo esse dado ressaltado por Spicq parece atual e precioso, no tempo presente.

O ecumenismo "universal" de Paulo surge em particular na passagem da primeira Epístola a Timóteo, na qual o apóstolo recomenda a seu discípulo que "perguntas, súplicas, orações e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Isto - observa São Paulo - é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos”.

Em seu comentário, Spicq também acrescentava sobre esse ponto considerações que nem hoje parecem dadas como certas. "A experiência - apontava o exegeta - mostrou que cada cristão é chamado a viver entre seus antigos companheiros de erro e de pecado. Longe de desprezá-los e combatê-los, ele se mostrará a eles como um homem transformado pela graça”. O dominicano francês citou a esse respeito o comentário às cartas paulinas de São João Crisóstomo: "Devemos também dar graças a Deus pelos bens que Ele concede aos outros, por exemplo, que faz seu sol brilhar sobre os maus e os bons, sobre os justos e os injustos. Veja como o apóstolo, não apenas com as súplicas, mas com a ação das graças, nos une e nos mantêm juntos”.

E continuava: “Todas essas orações não se limitam a interesses pessoais, nem a um círculo restrito de fiéis; eles têm como alvo o próximo e terão uma aplicação universal ‘para todos os homens’. Esse universalismo é uma característica do culto ‘católico’. A oração tem a mesma extensão da caridade; ambos o mesmo universalismo da salvação (cf. 1 Tm 1,15; Tm 2,11). Não há ninguém, de nenhuma nação ou religião, por quem a Igreja não deva rezar, ninguém, nem mesmo um excomungado cuja existência ao menos não seja motivo de dar graças a Deus”.

 

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