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“A Igreja existe por causa do Evangelho, e não por causa de si mesma”

Foto: PxHere

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09 Novembro 2019

“Povo de Deus”, “sensus fidelium”, “sinais dos tempos”: essas expressões e muitas mais são os slogans pelos quais a maioria de nós sabe algo, se é que sabe alguma coisa, sobre as conquistas do Concílio Vaticano II.

O comentário é do teólogo estadunidense Paul Lakeland, professor da cátedra Rev. Aloysius P. Kelley SJ de Estudos Católicos e diretor do Centro de Estudos Católicos da Fairfield University, nos EUA. O artigo foi publicado em National Catholic Reporter, 06-11-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

É raro que aqueles de nós que não somos teólogos ou eclesiólogos profissionais se aprofundem nos documentos em que essas expressões aparecem pela primeira vez e especialmente na história de fundo a partir da qual os próprios documentos surgiram.

Com a publicação do novo livro de Ormond Rush, nós não temos mais desculpa para ter uma compreensão superficial do significado geral do Concílio. Ilustre teólogo australiano, Rush é bem conhecido nos círculos acadêmicos pelos seus livros influentes sobre a interpretação do Vaticano II. Seu livro anterior, “The Eyes of Faith” [Os olhos da fé], examinou como o Espírito Santo ilumina o “senso sobrenatural dos fiéis”.

Agora, em seu novo livro, Rush se engaja com teólogos acadêmicos em uma análise profunda dos textos conciliares, apresentando a complexidade do Concílio Vaticano II de uma maneira que também recompensa enormemente os leitores menos profissionais.

Os teólogos, na maioria das vezes, tomaram partido pela reforma contra a “reforma da reforma” que dominou a discussão sobre o Concílio nos últimos 20 anos. Os não especialistas que estão cientes da importância do Concílio para a forma da Igreja hoje podem lamentar o seu consequente cativeiro ao liberalismo irracional ou – no caso da maioria dos leitores do NCR – podem aguardar ansiosamente pela plena implementação da visão do Concílio. Esta, obviamente, é a versão “popular” do debate acadêmico. Ambos os grupos se beneficiarão ao prestar muita atenção ao método de Rush e às ideias que ele gera.

Existem três ideias importantes de organização que moldam esse livro enorme. Primeiro, os 24 “princípios fundamentais” nos quais Rush divide o trabalho estão organizados em três grupos: hermenêutico, teológico e eclesiológico.

Em segundo lugar, o autor insiste em que o Concílio precisa ser visto mais como um evento teológico do que, como costuma ser tratado, como um evento eclesiológico. Ou, melhor, talvez, a sua visão reformadora da Igreja está a serviço do evento da autorrevelação de Deus em Jesus Cristo. Ou, um pouco mais laconicamente, ele defende que a Igreja existe não por causa de si mesma, mas por causa do Evangelho.

O terceiro princípio, que em alguns aspectos parece contrariar o segundo, é o compromisso de Rush em entender o Vaticano II como um Concílio pastoral. A afirmação de que o Vaticano II foi “meramente pastoral” é uma declaração-padrão daqueles que desejam minimizar o seu significado, enquanto o argumento de Rush é que ele é pastoral precisamente porque o peso do seu ensinamento teológico se destina à saúde da comunidade de fé. Qualquer coisa que reavive nos fiéis a ação de Deus na história é tanto pastoral quanto teológica, e até mesmo pastoral porque teológica. Caso contrário, pode ser apenas uma trivialidade.

Para defender a prioridade da teologia sobre a eclesiologia, Rush começa com a dupla revelação/fé, que se concentra na Dei Verbum, mas vai além dela. Corretamente, já que, embora seja um dos documentos conciliares mais curtos, a Dei Verbum é um dos únicos que foram classificados pelos Padres conciliares como uma “constituição dogmática”, o mais alto grau dos 16 documentos, por assim dizer.

A maneira como Rush aborda esse texto-chave modela a sua abordagem a todos os documentos do Concílio e às longas discussões de cada um dos princípios.

Em uma primeira reivindicação, a Dei Verbum só faz sentido quando conhecemos algo da história de fundo daquelas que costumam ser chamadas de “duas fontes” do entendimento da revelação. Rush deixa claro o que estava em jogo quando o esboço do documento refletia um entendimento influente, porém errôneo, da posição católica e ilustra claramente o debate e as disputas que ocorreram na luta para alcançar um entendimento melhor.

A importância da Dei Verbum é que ela localiza a revelação não como uma série de afirmações escriturais ou dogmáticas, mas sim como o evento da autorrevelação de Deus em Jesus Cristo, que a Escritura e a tradição, de modos diferentes, testemunham.

O método com o qual Rush lida com a discussão sobre fé e revelação continua ao longo das muitas discussões que se seguem. Os dois termos que identificam um emparelhamento específico, “fé e história”, ou “povo de Deus e hierarquia”, ou “Igreja e mundo”, por exemplo, nunca são apresentados como opostos. Pelo contrário, são ideias complementares que mostram a complexidade e a riqueza dos textos conciliares.

Assim como o próprio Concílio, os documentos não são a palavra final sobre nada e deixam muitos nãos ditos e muito trabalho a ser feito. O Concílio, para Rush, é um trabalho em andamento, e o dinamismo da vida eclesial, assim como na época do Concílio, continua sendo o lugar em que uma apreciação mais completa do trabalho do Concílio se tornará aparente.

Desenvolvimento e mudança estão em todo esse refinado livro, embora nenhuma dessas palavras apareça no título de qualquer um dos 24 princípios que o compõem. Essas ideias, como John Courtney Murray deixou claro, estavam no coração do trabalho do Concílio, e reconhecer isso explica a extensão da reação conservadora a pelo menos alguns dos documentos.

Rush está inteiramente de acordo com o julgamento de Murray, mas o seu livro pode chegar a mostrar mais claramente, com o benefício de mais de 50 anos de história subsequente, que a inevitabilidade da mudança não ficou tão consagrada nos documentos conciliares, mas foi proclamada como um princípio teológico e eclesial vital no futuro.

Esse livro é recomendado para qualquer pessoa que se esforce para entender o significado do Concílio Vaticano II e que não esteja iluminada pelos antagonismos polarizados das últimas décadas. É um livro longo, admiravelmente claro no modo como aborda questões às vezes complexas e recompensa o leitor desde a primeira palavra até a última.

Como conclui Rush, todos esses princípios que ele discutiu longamente se misturam com todos os outros, e isso pode ser um alívio para o leitor com um tempo limitado. Existe uma estrutura rígida no livro, mas não uma que exija que o leitor comece do início e siga até o fim. Você realmente pode entrar e sair. Você não entenderá a história toda, mas entenderá a questão em jogo.

E honestamente, no fim, o objetivo é reacender um genuíno sentimento de entusiasmo com aquilo que o Concílio continua significando para a Igreja.

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