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"O mundo islâmico está cada vez mais secularizado". Entrevista com Olivier Roy

Foto: Pexels

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23 Agosto 2019

Na reunião de Rimini, Itália, na última quarta-feira, foi a vez do cientista político francês Olivier Roy e Muhammad Bin Abdul Karim Al-Issa, secretário geral da Liga Muçulmana Mundial. Uma reunião sobre diálogo e a necessidade de "conhecer-se para se entender e entender-se para conviver". O Sir entrevistou Roy que falou sobre o crescente fenômeno da secularização no mundo islâmico e seus efeitos sobre o diálogo inter-religioso.

A entrevista é de Daniele Rocchi, publicada por AgenSIR, 22-08-2019. A tradução é de Luísa Rabolini.

"Quando falamos de diálogo entre religiões é uma questão de definir bem a quem nos dirigimos: falamos entre religiosos, entre crentes ou entre pessoas que pertencem a culturas diferentes”. Isso é o mesmo que dizer: é importante "conhecer-se para se entender e entender-se para conviver". Está convencido disso o cientista político francês Olivier Roy, co-presidente do Centro de Estudos Avançados Robert Schuman (Rscas), e titular da cadeira de Estudos do Mediterrâneo no Instituto Universitário Europeu, que falou na última quarta-feira no encontro de Rimini, juntamente com Muhammad Bin Abdul Karim Al-Issa, Secretário Geral da Liga Muçulmana Mundial. Foi precisamente o tema do diálogo com o Islã que serviu de pano de fundo para o encontro à margem do qual a Sir teve oportunidade de apresentar algumas perguntas ao cientista político.

Qual é a maior dificuldade que pode ser encontrada na compreensão e conhecimento do Islã?

É a dificuldade de conceber o Islã como uma religião porque tendemos a vê-lo através do prisma da ideologia política, portanto do islamismo ou através daquele da cultura e do mundo árabe. Em vez disso, precisamos retornar à sua dimensão religiosa, lembrando que nem todos os muçulmanos são crentes, assim como nem todos os europeus são cristãos.

Hoje, aliás, há um descolamento entre as comunidades de fé e a cultura circundante que está cada vez mais secularizada e laica. Secularização que também está afetando o mundo muçulmano e é particularmente visível nos países do Magreb (a área mais ocidental do norte da África, virada para o Mediterrâneo e o Atlântico, ndr).

Com que consequências?

No Egito, o presidente Al Sisi proibiu por lei o ateísmo. Há de fato uma fatia crescente de pessoas que não são crentes e que reivindicam seu ateísmo.

Também na Tunísia algo semelhante está acontecendo, onde o impulso para a secularização diz respeito às classes média e alta da sociedade que estão pedindo um secularismo nos moldes franceses, com separação entre religião e estado.

No Magreb, há movimentos crescentes que pedem a liberdade de praticar ou não Ramadã. No Irã, temos uma população secularizada como reação ao regime.

A secularização poderia influenciar o diálogo entre as religiões?

Certamente tem um impacto evidente tanto no mundo muçulmano quanto no mundo cristão. Esses movimentos mostram que há um descolamento entre aqueles que reivindicam a secularização e aqueles que não a reivindicam. Cerca de vinte anos atrás as regurgitações fundamentalistas eram muito mais fortes, como evidenciado pela presença de um maior número de partidos islâmicos do que hoje. Em países como a Tunísia e o Marrocos, hoje predominam partidos que poderíamos definir como normais. Na Argélia, vimos um milhão de manifestantes tomarem as ruas que defendiam a nação e a democracia sem sequer acenar com uma única bandeira verde.

Esse fenômeno da secularização também tem reflexos sobre o islã europeu?

Existem duas tendências: uma fundamentalista de viés salafita, que agita o espectro da perda das raízes do Islã, e uma mais liberal, que é uma forma de Islã cada vez mais laico e secularizado. A tendência fundamentalista estava muito viva nas décadas de 1990 e 2000, mas agora está em declínio.

O Islã mais liberal, por outro lado, está crescendo devido ao advento de uma geração de classes médio-altas expressão da segunda geração que adquiriu um status socioeconômico diferente. Pode ser visto em países como a França, o Reino Unido e a Alemanha, onde até se assiste ao nascimento de uma burguesia muçulmana. Um fenômeno que ainda não foi registrado na Itália e na Espanha.

No entanto, subsiste a percepção negativa que a Europa e o mundo ocidental têm do Islã. Por quê?

É uma percepção que pode ser vinculada a um conflito de natureza política. Basta pensar na revolução iraniana de 1978 que transformou a monarquia do país em uma república islâmica xiita e que deu imagem de uma revolução radical e politizada. Em tempos mais recentes, assistimos à radicalização que resultou na matriz terrorista a partir da Al Qaeda.

A questão islâmica tem sido frequentemente sobreposta ao terrorismo: alguns teorizaram que as raízes do terrorismo deveriam ser encontradas no Alcorão e na religião. Hoje, muitos muftis e teólogos islâmicos tiveram uma forte tomada de consciência da necessidade de assumir posições mais dialógicas e de se expor por elas. Coisas que até poucos anos atrás eram impensáveis, principalmente por motivações políticas ligadas ao conflito árabe-israelense, à guerra no Iraque e na Síria.

O fenômeno da migração parece alimentar essa percepção negativa, porque é frequentemente associada à presença islâmica ...

Essa tese poderia teve sua validade nas décadas de 1960 e 1970, quando as migrações de países como a Turquia e o norte da África estavam ligadas à busca por trabalho. Hoje as migrações são muito mais extensas e os migrantes chegam de muitas partes do mundo. É uma associação que não tem mais valor.

Falando em diálogo, como o mundo islâmico julgou o documento sobre a irmandade assinado em Abu Dhabi pelo Papa Francisco e o grande Imam de Al Azhar, Al Tayyib?

Expressou um grande apreço. Ele é uma virada epocal, como também foi testemunhado por Muhammad Bin Abdul Karim Al-Issa, Secretário Geral da Liga Muçulmana Mundial. Um fato tão significativo até alguns anos teria sido impensável. Ninguém teria tido a coragem de assinar um texto semelhante, especialmente entre os muçulmanos.

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