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Estados Unidos. A guerra de Bolton

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25 Junho 2019

“De acordo com Nathalie Tocci, a conselheira-chefe da desvalida representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Federica Mogherini, a pilotagem de Bolton sobre a extrema pressão exercida ao Irã, indica que Trump não controla a situação”, destaca Rafael Poch, em reportagem publicada por Ctxt, 19-06-2019. A tradução é do Cepat.

Eis a matéria.

Lembram-se de Sheldon Adelson? O multimilionário dos cassinos e padrinho de Netanyahu queria abrir, em 2012, a "Eurovegas", em Barcelona. Após a explosão da bolha imobiliária, Artur Mas conversou com ele, em Barcelona, numa tentativa de reforçar a economia política catalã e com ela o que chamava de "eixo Massachusetts-Barcelona-Tel Aviv". Aquela genial jogada fica para a patética história do procés [processo de independência da Catalunha], mas do que hoje se trata é de algo sério: dos "Altos de Trump".

O Informed Comment de Juan Cole diz que Adelson, a quinta fortuna nos Estados Unidos, foi quem pressionou Donald Trump a colocar o criminoso insano John Bolton em um alto cargo. Trata-se de empurrar os Estados Unidos para uma guerra com o Irã que cubra o flanco oriental da expansão israelense proclamada por Netanyahu: anexar a Cisjordânia. "O Irã é o único país que continua se opondo ativamente à lenta limpeza étnica dos territórios palestinos ocupados e Adelson e seu filhote Netanyahu estavam procurando por um grande valentão para quebrar as pernas do Irã", diz o site de Cole.

Esse valentão é Trump, e Netanyahu já o homenageou, esses dias, batizando como "Ramat Trump" (Altos de Trump) um dos 33 assentamentos israelenses das Colinas de Golã, retirados da Síria em 1967, oficialmente anexados por Israel em 1981 e que Trump reconheceu como israelenses, contra todas as leis internacionais, em 25 de maio passado.

Dizer que Bolton é um criminoso demente não é um capricho retórico. O homem que o milionário Adelson colocou à frente do Conselho de Segurança Nacional é um louco belicista empenhado em minar todos os acordos do nosso mundo nuclear. Começou com o acordo de mísseis balísticos (ABM em inglês), alcançado em 1972, por Nixon e Brezhnev. Batalhou com sucesso contra o acordo entre Clinton e os norte-coreanos, e foi o sustentáculo da retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã, de 2015, assinado por Obama.

Ultimamente, se encarregou do acordo sobre forças nucleares intermediárias (táticas) - INF, assinado por Reagan e Gorbachev, o que aumenta o risco de uma guerra nuclear na Europa e, auxiliado por seu colega Mike Pompeo, aponta claramente contra o acordo sobre armas nucleares estratégicas (START, em inglês), que deveria ser renovado com a Rússia, em 2021. Bolton é o cara que no último mês de abril proclamou na Flórida, "para que todos o ouçam", que "a Doutrina Monroe está via e em forma".

Corrigindo assim a declaração do presidente Obama à Organização dos Estados Americanos, em 2013, de que "a era da Doutrina Monroe passou". Desse modo, esse personagem junto com Pompeo é quem está pilotando o que o site israelense “Maariv Online” anuncia como "assalto tático" contra o Irã, ou seja, uma guerra.

Esse assalto já teve sua ruptura diplomática com a retirada unilateral do acordo nuclear de 2015 que estava bem encaminhado, segundo a ONU e todos os outros signatários, e está lançando hoje os pretextos costumeiros da guerra na forma de sabotagem nos portos do Golfo Pérsico (14 de maio) e ataques estranhos a petroleiros, como o de 13 de junho, que coincidiram com a visita do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe a Teerã, da mesma forma em que o ataque químico na Síria coincidiu com a chegada a Damasco de uma delegação da ONU para supervisionar a destruição do arsenal químico de Bashar el-Assad. Tudo com um grande perfume a incidente do Golfo de Tonquim.

De acordo com Nathalie Tocci, a conselheira-chefe da desvalida representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Federica Mogherini, a pilotagem de Bolton sobre a extrema pressão exercida ao Irã, indica que Trump não controla a situação. "Talvez devesse mudar o seu conselheiro de segurança nacional", que o empurra para uma insensata mudança de regime no Irã, que se soma aos desastres da interminável guerra iniciada por Washington, após o 11 de setembro, e que em 18 anos produziu vários milhões de refugiados, mortos e uma infinidade de problemas.

Que os militares toureiem os presidentes dos Estados Unidos é algo que já vimos na Síria, quando bombardearam instalações russas para destruir acordos de cooperação militar alcançados por John Kerry com Moscou, como explicou o próprio secretário de Estado ao abandonar o cargo. Se isso aconteceu com Obama, por que não com Trump?

A denúncia de Bolton de que o Irã aumentou sua pressão militar no Iraque e na Síria, foi negada pelo chefe militar britânico no Iraque, Chris Ghika: "Não houve um aumento na ameaça vinda das forças apoiadas pelo Irã na Síria e Iraque", disse para o desespero dos americanos. Paralelamente, 76 generais e embaixadores aposentados publicaram uma carta a Trump dizendo que "a guerra com o Irã, seja conscientemente ou por erro de cálculo, terá repercussões dramáticas em um Oriente Médio já desestabilizado e arrastará os Estados Unidos para outro conflito armado, com um imenso custo financeiro, humano e geopolítico".

Seja como for, a vontade dos falcões da Casa Branca em mudar o regime no Irã não é uma linha que agrada muitos líderes militares dos EUA que, como os generais e embaixadores aposentados, preveem mais caos como resultado. Seu argumento é que os adversários reais não são países como o Irã, cuja capacidade militar é escassa, mas, sim, Rússia e China, países que se aproveitaram do caos desses 18 anos para modernizar suas forças, com o objetivo de "corroer significativamente a vantagem norte-americana em tecnologia moderna", nas palavras do então Secretário de Defesa, Jim Mattis, um defensor da reorientação do esforço para a competição entre as grandes potências, em vez de se concentrar no chamado "terrorismo".

Segundo o analista Michael T. Klare, atualmente existem dois projetos de guerra nos Estados Unidos, o de Bolton e o da Marinha, e os 750 bilhões de dólares do orçamento previsto para o próximo ano estão comprometidos com o segundo projeto. O Pentágono se inclina mais para a doutrina enunciada, em março, pelo atual secretário interino de Defesa, Patrick Shanahan. "Dissuadir ou derrotar a agressão de uma grande potência é um desafio fundamentalmente diferente dos conflitos regionais envolvendo Estados baderneiros e organizações extremistas violentas que enfrentamos nos últimos 25 anos", diz Shanahan.

De tudo isso, Klare deduz que haverá uma forte relutância do Pentágono à "guerra de Bolton", por considerar que distrai o esforço do cenário principal: um pulso no Mar da China meridional, onde as tensões já são semanais, o projeto da Marinha.

O objetivo militar chinês é convencer os militares americanos que em um conflito regional e limitado lá, as forças aeronavais dos Estados Unidos sairiam perdendo e que, portanto, é preferível não tentar. O objetivo dos americanos é destruir a capacidade chinesa nos sistemas de armas conhecidos como A2/AD (Anti Access/Area Denial), a versão moderna de uma muralha chinesa de mísseis e recursos eletrônicos e espaciais para cegar o adversário, afundar seus navios, derrubar seus aviões e impedir sua agressão.

Talvez seja essa divisão de opiniões e projetos dentro do establishment da desgraçada guerra eterna dos Estados Unidos o único fato positivo desta hora dramática, quando os tambores de guerra redobram ao redor do Irã.

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