• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Olhai os lírios no campo (Mateus 6:24-33). Artigo de José Goldemberg

Lírios no campo. | Foto: Divulgação

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

18 Junho 2019

"As consequências deste aquecimento poderão ser devastadoras e temos, portanto, duas alternativas: ou nos adaptamos a um mundo mais quente ou tomamos medidas preventivas para evitar que ele se aqueça", escreve José Goldemberg, professor emérito da USP, foi ministro da Educação, em artigo publicado por O Estado de S. Paulo, 17-06-2019.

Eis o artigo.

A nossa civilização teve início cerca de 6 mil anos atrás, no Oriente Médio, numa região que é hoje o Iraque. Os primeiros povos que viviam naquela região, os sumérios, babilônios e assírios, tiveram de enfrentar grandes obstáculos naturais, entre os quais as cheias violentas e irregulares dos Rios Tigre e Eufrates. Para solucionar esses problemas, tiveram de construir diques e barragens, reservatórios e canais de drenagem de pântanos e irrigação que mudaram a face da região e o meio ambiente.

Foram essas grandes obras que possibilitaram uma agricultura produtiva que levou à criação de cidades e impérios. Sem elas, no clima seco e desértico do Oriente Médio, não haveria lírios nos campos que tanto impressionaram Jesus há 2 mil anos, como se pode ver no Sermão da Montanha em Jerusalém, segundo Mateus.

Sem as obras realizadas, provavelmente não haveria lírios no Oriente Médio. Desenvolvimento exige a realização de obras e impactos que podem ser predatórios e modificam a natureza. Preservação ambiental exige a manutenção da natureza. Por essas razões, conciliar desenvolvimento – essencial para o bem-estar das populações – com a preservação ambiental exige compromissos.

Estabelecer os limites dos impactos aceitáveis é o grande problema: se forem muito liberais, podem provocar danos irreversíveis ao meio ambiente. Se forem muito exigentes, podem inviabilizar as próprias obras. Esse é o dilema que enfrentamos hoje e solucioná-lo se torna cada vez mais urgente, porque a ação do homem sobre a natureza – no seu conjunto de mais de 7 bilhões de pessoas – atingiu um nível comparável à ação das forças geológicas naturais (chuvas, ventos, mares, erupções vulcânicas e outras).

No caso da poluição local, estes compromissos foram basicamente estabelecidos com a legislação ambiental adotada na Inglaterra em 1953 – que resultou na despoluição do Rio Tâmisa –, depois adotada em suas linhas gerais no mundo todo, inclusive no Brasil.

Nos países em desenvolvimento, sua implementação deixa muito a desejar porque têm faltado recursos para cumprir a legislação. O exemplo mais flagrante é o caso do saneamento básico (coleta do lixo e a disposição de esgotos residenciais e seu tratamento). Quase metade da população brasileira não tem acesso a ele. A Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, continua poluída, bem como o Rio Pinheiros, em São Paulo. A coleta, reciclagem e disposição do lixo urbano estão progredindo no Estado de São Paulo, mas existem ainda milhares de lixões a céu aberto no País.

Outros problemas ocorrem na construção de usinas hidrelétricas. Os reservatórios necessários para que elas continuem produzindo energia nos períodos secos do ano podem inundar grandes áreas, o que impacta populações e o meio ambiente local. Sem elas, contudo, as cidades ficariam no escuro. Este é talvez o melhor exemplo dos conflitos entre desenvolvimento e a preservação do meio ambiente e que não pode ser solucionado sem arbitrar entre os interesses dos afetados e os dos que são beneficiados pelos empreendimentos.

O novo problema que surgiu nas últimas décadas é o do aquecimento global: a temperatura média do planeta já aumentou mais de um grau centígrado desde 1850 e continua aumentando em razão da queima de combustíveis fósseis, que tem como resultado a produção dos gases responsáveis pelo aquecimento (global), como dióxido de carbono, que são lançados na atmosfera, e o desmatamento.

As consequências deste aquecimento poderão ser devastadoras e temos, portanto, duas alternativas: ou nos adaptamos a um mundo mais quente ou tomamos medidas preventivas para evitar que ele se aqueça.

O que fazer, então? Atacar os problemas da poluição local que estão nos afligindo agora ou concentrar novos esforços em tentar reduzir as consequências futuras do aquecimento global?

Este é um falso dilema, que foi discutido desde 1992, quando foi adotada a Convenção do Clima no Rio de Janeiro: é ainda possível evitar o aquecimento global tomando medidas de precaução, isto é, evitando aumentar as emissões de gases de efeito estufa e tomando medidas para reduzi-las? Ou é tarde demais e precisamos adotar medidas para nos adaptarmos a um mundo mais quente? Exemplo de adaptação seria construir diques para nos proteger do aumento do nível do mar, como fez a Holanda no passado.

A tese dominante, até agora, foi a de adotar medidas de precaução e deixar medidas de adaptação para o futuro.

Para evitar estes conflitos e não fazer nada são inventadas teorias conspiratórias de todo tipo e até tentativas de negar as bases científicas do aquecimento global, que são bem estabelecidas. O “ruído” criado pelos assim chamados “negacionistas” – incluindo alguns brasileiros mal informados – é adiar a adoção de medidas relativamente simples para enfrentar os problemas, entres eles o de reduzir o desmatamento da Amazônia, que é a principal fonte de emissões do Brasil. As ações necessárias para tal, sobretudo a fiscalização, são de baixo custo, como já foi demonstrado pela redução do desmatamento a partir de 2005.

Portanto, enfrentar o problema do aquecimento global não exige ainda grandes obras, mas políticas públicas (e legislação resultante) que orientem o desenvolvimento na direção correta, incluindo a adoção de energias renováveis e a solar em substituição à energia gerada queimando combustíveis fósseis.

Já a solução dos problemas de poluição local, como saneamento básico, exige grandes obras de engenharia e engajamento direto de autoridades locais (prefeitos e governadores). É neles que é preciso investir agora, enquanto as políticas públicas surtem efeitos para o futuro.

Não há o que escolher. Ambas ações são necessárias.

Leia mais

  • Legislação ambiental é moeda de troca na crise política. Entrevista especial com Mario Mantovani
  • Poluição mata mais do que cigarro, revela estudo internacional
  • A atual política nacional para o meio ambiente e o incentivo ao crime ambiental. Entrevista especial com Antonio Oviedo
  • 60% dos municípios da Amazônia estão com índices de proteção ambiental abaixo da meta
  • Gás de xisto, uma nova revolução energética? Artigo de José Goldemberg
  • Imazon detecta aumento de 24% no desmatamento da Amazônia
  • Meio grau de aquecimento global pode causar diferenças drásticas nos riscos compostos de inundação e de seca
  • 2018: lixões e aterros controlados, uma realidade ainda gritante no Brasil
  • Baía de Guanabara: passivo ambiental de Gramacho acirra conflitos com pescadores
  • Saneamento básico. Planejamento, regulação e operação: os critérios para a sua universalização. Entrevista especial com Pedro Scazufca
  • Fé e combustíveis fósseis
  • Podemos limitar o aquecimento global a 1,5°C?
  • Comparação de Climatologias Oceânicas confirma aquecimento do oceano global
  • 1.102,57 km² de alertas de desmatamento e degradação na Amazônia Legal foram registrados em maio por DETER/INPE
  • O futuro da Convenção do Clima
  • Imazon: Desmatamento da Amazônia aumenta 54% em janeiro de 2019
  • 'Negacionistas das mudanças climáticas se isolaram num bando de alucinados', diz José Eli da Veiga
  • Aumento do nível do mar global acelerou significativamente ao longo dos últimos vinte anos
  • Níveis de gases do efeito estufa na atmosfera atingem novo recorde

Notícias relacionadas

  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Presidente peruano troca dinamite por diálogo com garimpeiros

    O ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, usava explosivos para combater o garimpo ilegal de ouro na selva amazônica com o objetiv[...]

    LER MAIS
  • Indústria da doença, lucro vertiginoso

    "O setor privado financia a grande mídia, que aceita o jogo imoral por ele praticado. Ao assistirmos aos principais telejornais, [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados