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Profetas incondicionais da esperança

Fonte: https://bit.ly/2BeE3qk

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31 Janeiro 2019

Jeremias, Paulo e Jesus são unânimes em oferecer a mesma mensagem de esperança aos seus respectivos ouvintes, apesar de todas as adversidades presentes. Quaisquer que sejam as dificuldades encontradas, Deus exprime sua compaixão e sua vontade de salvação. Ser porta-voz de Deus é tornar-se sinal de contradição: Jeremias será combatido; Jesus foi contestado em seu próprio país desde o início de sua pregação. Mas a força habita o profeta: a força da Palavra do Deus todo poderoso.

A reflexão é de Marcel Domergue (+1922-2015), sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando o evangelho do 4º Domingo do Tempo Comum, do Ciclo C (03 de fevereiro de 2019). A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Referências Bíblicas:

1ª leitura: «Eu te consagrei e te fiz profeta das nações» (Jeremias 1,4-5.17-19)
Salmo: Sl. 70(71) - R/ Minha boca anunciará, todos os dias, vossas graças incontáveis, ó Senhor.
2ª leitura: «Atualmente, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior delas é a caridade» (1 Coríntios 12,31-13,13 ou 13,4-13)
Evangelho: Assim como Elias e Eliseu, Jesus não foi enviado somente aos Judeus (Lucas 4,21-30)

Abolir as fronteiras

Jesus tinha acabado de expor o seu "discurso-programa" e, falando a respeito de Isaías 61, apresentou-se como tendo vindo cumprir a antiga Escritura, que anunciava a reabilitação da humanidade. Notemos que, em Lucas, este primeiro discurso de Jesus coincide com o último, quando explica aos discípulos de Emaús que os acontecimentos da Páscoa foram para que as Escrituras se cumprissem.

Ali, em Nazaré, este cumprimento ainda está no futuro, mas o que se passa entre Jesus e seus ouvintes é uma prefiguração dele. Os ouvintes reagem de forma complexa. Primeiro "todos davam testemunho a seu respeito" e admiravam-se “com as palavras cheias de encanto que saiam de sua boca”. Admiração que, todavia, logo se mistura ao espanto: é beleza demais para o filho de José (cf. João 6,42)! Em todo caso, por tratar-se exatamente do filho de José, ele lhes pertence, é um dos seus. E mais, sendo seu compatriota, tem o dever de privilegiá-los.

Em resumo, Jesus se sente cercado dentro de um território e de uma genealogia. Pois, também aí, ele parte das Escrituras para lhes revelar que Deus ultrapassou desde sempre todas as fronteiras e transgrediu todos os limites. Isto porque o limite fundamental, o limite que separa Deus e o homem, em Cristo foi ultrapassado. Daí que as fronteiras que erguemos entre nós, homens, perdem todo o seu significado. Depois de nos ter dado o exemplo, Cristo nos confia a tarefa de abrogá-las.


O fundo do problema

O primeiro encontro direto de Jesus com seus compatriotas é descrito por Lucas como um conflito. A versão de Marcos é menos dramática, mas termina com a impossibilidade de Jesus fazer milagres, em razão da “falta de fé” deles (Marcos 6,1-6). Impotência de Cristo, impotência de Deus: a Cruz já está em perspectiva. E, conforme Lucas, os que o ouviam na sinagoga intencionaram matá-lo. Temos, pois, aí, logo na entrada da "vida pública" de Jesus, uma espécie de resumo de todo o Evangelho. Ao longo das páginas, esta hostilidade vai se afirmar e crescer, até o desfecho final. Mas qual o motivo para tanto ódio? É que Jesus anuncia o fim da oposição entre o povo da Lei e as "Nações".

Sabemos que a Bíblia cristaliza nesta oposição todos os nossos conflitos, todas as nossas rivalidades assassinas. Para falar da reconciliação que ele traz, Jesus serve-se da Escritura (a história de Naamã e da viúva de Sarepta). Argumento irrefutável para os seus ouvintes; então, como não têm mais nada a dizer, rompem o diálogo e recorrem à violência. Preparam, sem saber, os acontecimentos da Páscoa, que irão desqualificar todo ódio e toda violência. Em Efésios 3,5-6, Paulo vê no fato de os pagãos serem admitidos à mesma herança que Israel, o Mistério mesmo do Cristo, que não foi dado a conhecer às gerações e aos homens do passado, como agora foi revelado.


Último inimigo, a última fronteira

O que, enfim, os Nazarenos recusam é a abertura ao outro, o acolhimento do diferente e da diferença. O amor; se quisermos. Dissemos que Deus ultrapassou todas as fronteiras: ora, isto vai muito mais longe do que assumir encargos sociais ou ter apenas em conta particularidades étnicas etc. Em Cristo, Deus atravessou todas as valas, vindo juntar-se e fazer seu logo o que é o seu maior contrário: o mal da humanidade. Paulo chegou a dizer que Cristo foi feito pecado (2 Coríntios 5,21). Inocente, foi arrolado entre os malfeitores. Em outras palavras, podemos dizer que o Cristo tornou-se intimamente solidário conosco, em nossas decadências, e isto para estar junto de nós onde quer que estivéssemos, no melhor e no pior. E, no pior, para conduzir-nos ao melhor.

Assim, a fronteira entre o bem e o mal foi atravessada. Descendo ao mais baixo dos nossos infernos para aí nos encontrar, ele retorna conosco ao mais alto da "Glória". As últimas fronteiras entre Deus e nós foram atravessadas. E eis que a vida nasce de seu contrário, da morte. Justamente porque aquele que a Bíblia sem cessar chama de "a Vida", "Aquele que vive", veio esposar a nossa morte. Mas, então, "a morte foi absorvida na vitória" (1 Coríntios 15,54). A palavra final de tudo isso é Amor; um amor que não suporta fronteiras.

 

Leia mais 

  • Comentário de Ana Maria Casarotti: "Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho"
  • Comentário de José Antonio Pagola: Privados de espírito profético
  • Comentário de Adroaldo Palaoro: A força de uma palavra inspirada
  • Jesus, profeta perseguido
  • 4º domingo do tempo comum - Ano C - O projeto inclusivo do Deus da Vida
  • Evangelho de Lucas 4, 21-30
  • Comentário de Marcel Domergue: Do acolhimento à recusa
  • Comentário de Raymond Gravel : Jesus-Cristo um profeta que incomoda
  • Ministério da palavra na voz das Mulheres
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