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As mídias digitais provocam também efeitos negativos

Foto: Pixabay

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16 Fevereiro 2017

Nossa era cultua deslumbrada a tecnologia, celebra inebriada a inovação e abraça afoita a vida digital. Mas devemos sair do transe coletivo. I got the digital blues, my soul is just another number, cantava J.J. Cale (1938-2013) em uma música da década de 1990. Talvez seja preciso um bluesman (e alguns cientistas) para mostrar que nem tudo são flores e os espinhos precisam ser aparados.

O artigo é de Thomaz Wood Jr., publicado por CartaCapital, 15-02-2017.

A American Academy of Pediatrics divulgou, em novembro de 2016, um relatório abrangente sobre crianças, adolescentes e mídias digitais. Yolanda Reid Chassiakos e colegas basearam-se na compilação de mais de 150 estudos científicos realizados sobre aspectos específicos do tema. O documento oferece um amplo e preocupante retrato sobre o impacto da tecnologia sobre os mais jovens.

O nível de uso de mídias digitais cresceu significativamente na última década. Os autores observam que tal fenômeno trouxe benefícios significativos, tais como exposição a novas ideias e conhecimentos, maiores possibilidades de contato social e acesso a informações relacionadas à saúde.

Entretanto, gerou também efeitos negativos sobre o sono, a atenção e o aprendizado, apresenta uma relação preocupante com a obesidade e a depressão e aumenta a exposição a conteúdos inadequados, além de apresentar riscos relacionados à privacidade.

Que fazer? O estudo recomenda a criação de planos familiares de uso de mídias, os quais devem reconhecer as especificidades e peculiaridades de cada criança, adolescente e família. O objetivo é encontrar o melhor equilíbrio entre o tempo de exposição às mídias – digitais e tradicionais – e o tempo para outras atividades.

O trabalho da American Academy of Pediatrics foca sua atenção sobre crianças e adolescentes. No entanto, combinação similar de efeitos positivos e negativos atinge também os adultos. Na educação superior, por exemplo, é notável o efeito das mídias digitais sobre os processos de ensino.

O uso de plataformas virtuais de aprendizagem expande a sala de aula para além dos limites físicos e temporais, permitindo acesso a recursos antes indisponíveis e interação entre alunos e destes com o professor. Temas árduos e abstratos podem ter seu ensino enriquecido e facilitado pelo uso de imagens e vídeos.

No entanto, os efeitos colaterais também são notáveis. A invasão de notebooks, tablets e smartphones nas salas de aula parece levar a uma dissociação entre a presença física e a presença mental dos alunos. Recentemente, uma colega observou com ironia que, em sua aula, 20% dos alunos mantinham-se atentos, acessando eventualmente o Google e o YouTube para enriquecer as discussões.

O restante alternava a atenção à aula com atividades diversas e dispersas, tais como acompanhar jogos de futebol, pesquisar preços de viagens, examinar os vestidos usados na entrega do Oscar ou conversar compulsivamente por meio do WhatsApp.

Encontra-se quadro similar nos ambientes de trabalho. O uso de mídias digitais ampliou o acesso a informações e agilizou a comunicação e o trabalho em equipe. Os ganhos foram substantivos. Não faltam efeitos colaterais. A disciplina insuficiente no uso de mídias digitais multiplicou interrupções, fragmentando a rotina em microperíodos, nos quais pouco de relevante é realizado.

As horas de trabalho avançaram pelas noites e fins de semana, roubando tempo do descanso necessário. Uma sensação permanente de urgência passou a dificultar a realização de reflexões mais profundas e projetos estruturados. Os contatos pessoais mais longos foram substituídos por interações curtas, frequentemente virtuais. O sentimento de muitos profissionais é de exaustão, ansiedade, frustração e baixa produtividade. Alguns se percebem como alvo de vigilância, como se vivessem em um universo orwelliano.

Grandes mudanças tecnológicas provocam transformações econômicas e sociais significativas. Inovações podem gerar riqueza e contribuir para melhorar a qualidade de vida. Entretanto, mudanças tecnológicas e inovações precisam ser acompanhadas de processos educacionais que preparem os indivíduos para trabalhar com elas e aparelhem a sociedade e as organizações para lidar com seus impactos.

Leia mais

  • A academia e seus comportamentos patológicos
  • Estupidez organizacional
  • Para entender a pós-verdade
  • O fenômeno da midiatização e as instituições
  • É verdade que as redes sociais nos tornam mais infelizes?
  • A midiatização e a evolução das tecnologias de comunicação
  • Mídias massivas e pós-massivas no fluxo das redes. Entrevista especial com André Lemos. Revista IHU On-Line, Nº. 447
  • Avanços tecnológicos e os desafios da educação. Artigo de Nadia Helena Schneider. Revista IHU On-Line, Nº. 358
  • As redes digitais vistas a partir de uma perspectiva reticular. Entrevista especial com Massimo Di Felice. Revista IHU On-Line, Nº. 380

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