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O "cisma submerso" entre a Igreja oficial e a Igreja alternativa

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05 Dezembro 2016

A editora Interlinea fez bem em republicar um texto fundamental e clarividente como o de Pietro Prini (1915-2008), que ainda 1999 identificava em Lo scisma sommerso. Il messaggio cristiano, la società moderna e la Chiesa [O cisma submerso. A mensagem cristã, a sociedade moderna e a Igreja] as linhas de fundo de um conflito totalmente interno ao mundo católico que ainda tem muitas repercussões sobre o clima cultural geral de um país como a Itália, onde é mais evidente a progressista distância que vai se criando entre a doutrina oficial da Igreja, resistente às mudanças – e que impõe preceitos que, segundo Prini, não são apenas impraticáveis, mas também fundamentados em premissas antropologicamente erradas – e as consciências vivas dos fiéis.

O comentário é do filósofo e epistemólogo italiano Armando Massarenti, colunista do jornal Il Sole 24 Ore, 04-12-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nessa nova edição, o texto é apresentado junto com as reflexões de Enzo Bianchi, da Comunidade de Bose, e do bioeticista Giannino Piana. Ambos recordam, a partir de dois pontos de vista diferentes mas complementares, que é precisamente sobre os temas da bioética – que, por sua vez, se enraízam em uma visão da sexualidade – que foram registradas as maiores divisões, já bem identificadas por esse texto ao mesmo teológico e antropológico.

Trata-se de um cisma cultural e ético mais do que institucional, que, nos anos posteriores à lúcida análise de Prini, foi se manifestando cada vez mais, até o atual pontificado do Papa Francisco, com a sua contraposição, embora parcial, com os pontificados anteriores de Wojtyla e de Ratzinger.

Por um lado, temos a “teologia penal”, que impõe normas repressivas especialmente no campo da sexualidade (Piana recorda que, em uma primeira versão, o subtítulo do livro era “Introdução à crítica da teologia penal”) e que afastou das posições da Igreja a maioria dos fiéis, que têm ideias diferentes sobre temas como a homossexualidade, a masturbação, a livre convivência, o divórcio.

Por outro lado, a pars costruens de Prini – próximo do radicalismo original da mensagem evangélica, que põe no centro as “bem-aventuranças” e o “mas eu lhes digo” do Sermão da Montanha – é explicada em uma versão original do personalismo cristão centrado no tema da reciprocidade.

Os amantes – escreve Prini – “na sua convergência se abrem a uma unidade que os ultrapassa. É o nascimento do espírito. No horizonte do desejo de ser, o amor subtrai os amantes dos mecanismos inibidores da possessividade, porque, ao contrário, faz-se incitamento de criatividade recíproca, em que um se faz expectativa dos recursos do outro e abre um crédito infinito a todas as suas possibilidades de realização”.

Uma visão que lembra muito de perto a concepção do amor e da sua sacralidade proposta pelo Romantismo do século XIX. Trata-se de uma forma interessante de perfeccionismo ético, que, de forma bastante original, Prini conjuga com uma versão própria da “sociedade aberta” popperiana marcada pelo diálogo.

Certamente, é difícil pensar que o cisma pode ser resolvido com a vitória definitiva de uma dessas duas visões religiosas, a oficial e a subterrânea, até porque ambas, tanto a conservadora quanto a revolucionária, se apoiam em aspectos presentes na natureza humana.

O jornal Il Sole 24 Ore, aliás, em 1996, já havia oferecido uma versão da sociedade aberta mais aderente à visão de Karl Popper, publicando o “Manifesto de bioética laica”, cujos princípios abrem espaço, em uma ótica de tolerância, de laicidade e de pluralismo, a ambas as posições desse “cisma” que, dadas as dificuldades que impedirão o Papa Francisco de completar a sua reforma, é bastante provável que continue dividindo as duas almas conflitantes, e ambas legítimas, do catolicismo contemporâneo.

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