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Como educadores, não podemos aceitar a Escola sem Partido

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29 Julho 2016

Outro dia escrevi nesta coluna sobre o orgulho que tenho de ser cientista em meu país. Contei um pouco desta trajetória e da minha escolha em viver e produzir ciência e desenvolvimento aqui, no Brasil.

A opinião é de Soraya Smaili, publicada por CartaCapital, 28-07-2016.

Recebi inúmeras mensagens de apoio e cumprimentos orgulhosos, representando muitos dos brasileiros cujos anseios e desejos, como disse Deutscher, "são os mesmos, não importando a raça, a religião ou a nação".

Também me lembrei do professor Adalberto Vieyra, que em sua palestra realizada recentemente na Unifesp, por ocasião dos 45 anos do Programa de pós-graduação em Farmacologia, nos disse que "a ciência, por ser universal, não tem pátria, mas o cientista sim".

Argentino de nascimento e cientista de reputação nacional e internacional, é de se salientar que o professor tenha escolhido o Brasil, há muito tempo, para viver e trabalhar.

A maior parte da pesquisa científica em nosso país é realizada nas instituições públicas de ensino e pesquisa, em especial nas universidades públicas.

Assim como o professor Adalberto, eu e tantos outros colegas cientistas somos também professores. E como tal, não poderei me furtar a falar, e até de me posicionar, diante do debate a respeito do projeto de lei sobre a Escola sem Partido. Ao analisá-lo, temos que agir como educadores e pensar no ensino em todos os níveis.

Mas o que é Escola sem Partido? Difícil mesmo é definir, por isso acaba transformando o tema em um debate um tanto esdrúxulo, em mais uma disputa polarizada e com espírito futebolesco. Faço um parêntese aqui para dizer que adoro futebol e tenho partido, mas futebol é futebol, debate de ideias é outra coisa.

Os apoiadores do projeto dizem que a escola se transformou em um antro ou reduto de esquerdistas, e usam os mais absurdos adjetivos para denominar os que são contra o projeto.

Revelam a intolerância e o sentimento de vingança, que tem raízes sociais profundas. Temos que nos perguntar de onde tem vindo tanto ódio. E o ódio, como sabemos, é limitador e retrógrado.

Os contrários ao projeto argumentam que será impossível discutir Filosofia, Ciências Sociais, Sociologia, História, sem o debate livre dos pensadores do passado e do presente.

A discussão do que é ideologia precisa ocorrer, e é preciso esclarecer que existem ideologias de esquerda e de direita. Porém, é necessário ressaltar, principalmente, que não é possível avançar no conhecimento humano e no desenvolvimento sem que se conheça o que o mundo produziu de bom ou de ruim.

Percebo também que muitos falam sem saber do que se trata. Outros tentam palpitar sobre o que é uma escola e não enxergam que ela é o lugar onde o ensino deve ser desenvolvido, onde nos formamos como pessoas, como profissionais e, sobretudo, como seres críticos e capazes de fazer escolhas. Antes de escolher o que quero para mim, preciso conhecer. Ou será que vamos criar uma sociedade de insípidos, cujas escolhas estarão sempre fora de seu controle?

A escola é o lugar dos caminhos, do debate, da livre expressão e formação. Nesse espaço também há o confronto de ideias e o conflito, pois é aí que estão as mais criativas raízes. Aliás, sobre isso, gosto sempre de me referir ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche quando diz que "convém ser rico em oposições, pois só a esse preço se é fecundo".

Me pergunto se alguns dos autores dessa lei e desse pensamento conhecem Nietzsche, ou mesmo qualquer outro filósofo medieval ou contemporâneo, que nos ajuda a pensar sobre o nosso tempo e sobre para onde queremos ir. Será que é isso que querem impedir?

Por essas e outras razões, não podemos aceitar um projeto de lei que cerceia a liberdade de pensamento, que tolhe a formação plena, que contribui para tornar a maioria da população em indivíduos acríticos e alheios ao pensamento.

Como educadores, não podemos aceitar; como cientistas, não podemos entender; como pensadores críticos, não poderemos sobreviver.


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