Mulheres recebem menos e têm jornada maior no Brasil

Mais Lidos

  • Tempestade na Igreja. Mas não é uma novidade. Artigo de Luigi Accattoli

    LER MAIS
  • Na foz do rio Amazonas. Artigo de Michael Löwy

    LER MAIS
  • “Se cristãos se calarem, para que serve a Igreja?”, pergunta presidente do Conselho Mundial de Igrejas – CMI

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

29 Junho 2016

Os defensores de uma idade mínima de aposentadoria para mulheres menor que a de homens argumentam que elas trabalham mais – somando as tarefas domésticas – e recebem menos ao longo da vida profissional.

A reportagem é de Fernanda Perrin, publicada por Folha de S. Paulo, 29-06-2016.

Por outro lado, a expectativa de vida delas é superior à dos homens (78,8 e 71,6, respectivamente). Logo, elas receberiam o benefício por mais tempo do que seus parceiros.

Pesquisa do IBGE mostra que, entre 2000 e 2010, a participação da mulher no mercado de trabalho e os salários pagos a elas cresceram, mas continuaram inferiores aos dos homens.

O rendimento médio real da população feminina passou de R$ 959 em 2000 para R$ 1.074 em 2010, enquanto o dos homens foi de R$ 1.471 para R$ 1.587, segundo o estudo Estatísticas de Gênero.

Já a taxa de atividade –proporção de pessoas empregadas ou procurando colocação– das mulheres subiu de 50,1% para 54,6% no período, enquanto a dos homens caiu de 79,7% para 75,7%.

Ao mesmo tempo, a jornada total de trabalho delas –incluindo as atividades domésticas– soma 56,4 horas semanais, quase cinco horas superior à masculina, de acordo com dados do IBGE.

Uma das propostas discutidas pelo governo do presidente interino, Michel Temer, com as centrais foi a a redução na diferença para aposentadoria entre homens e mulheres.

Em artigo para a Folha 2014, o atual secretário da Previdência, Marcelo Abi-Ramia Caetano, disse reconhecer os argumentos a favor de regras diferentes, mas discordar que o problema deva ser resolvido na aposentadoria.

"Afinal, o que a Previdência tem a ver com discriminação de gênero?", escreveu.

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Mulheres recebem menos e têm jornada maior no Brasil - Instituto Humanitas Unisinos - IHU