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Os dez justos que não existiam em Sodoma e Gomorra

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20 Junho 2016

Ao Brasil dos justos resta uma única saída: deixar para trás os políticos corruptos e olhar adiante.

A opinião é de Juan Arias, jornalista, publicada por El País, 18-06-2016.

Eis o artigo.

Sérgio Machado, o “homem-bomba”, que em suas confissões à justiça denunciou metade da classe política brasileira, avisou que talvez não existam hoje “nem cinco” não envolvidos com a corrupção.

Sua afirmação me lembrou um dos relatos bíblicos mais famosos e enigmáticos: o das cidades de Sodoma e Gomorra. Deus decidiu destruí-las. Gozavam de uma natureza rica e cobiçada, mas pecavam, entre outras coisas, pela falta de hospitalidade com os imigrantes.

Abraão, pai dos crentes, interveio para que Jeová não acabasse com elas. Fez uma proposta: Se existissem nelas 50 homens justos, o castigo seria evitado? E se fossem somente 40 ou 30? Abraão foi baixando o número. E se existissem pelo menos 10?

Deus estava disposto a perdoar até mesmo com somente 10 justos, mas não os encontraram, e Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo fogo.

No caso vivido pelo Brasil hoje, não é que não existem 10 justos no país. Existem aos milhões. Os brasileiros estão, isso sim, enojados com os pecados da corrupção daqueles que os representam e governam.

A Sodoma e Gomorra brasileira é a classe política na qual a cada dia é mais difícil encontrar entre os milhares de deputados, senadores, ministros, prefeitos, etc. um punhado de justos que não tenham mordido a fruta proibida da corrupção, seja para proveito pessoal ou para assegurar sua permanência no poder.

A grande maioria dos especialistas admite que se ocorressem eleições hoje, seria difícil aos brasileiros encontrar não 10 políticos não corruptos, como na história de Sodoma e Gomorra, mas um só candidato que, além de ser capaz de conduzir o destino do país, seja também honrado.

Hoje não é necessário um Deus que castigue, destruindo-a, essa cidade da política. Ela mesma está se destruindo, ao perder a credibilidade ante a sociedade.

O que fazer? Se perguntam, a cada dia mais atônitas, as pessoas nas ruas.

No relato bíblico, existe uma figura emblemática: a mulher de Lot, a quem Jeová pede que ao deixar a cidade antes de ser destruída, não olhe para trás. Ela desobedece. Não consegue separar-se do passado. Jeová a castiga transformando-a em estátua de sal.

Ao Brasil dos justos, o que trabalha e é capaz de viver só com o que lhe pertence, resta uma única saída: deixar para trás os políticos corruptos e olhar adiante. Buscar novos horizontes, novas promessas surgidas entre pessoas ainda não contaminadas, dispostas a enobrecer a política ao invés de embrutecê-la.

Não existem soluções milagrosas. Só a democracia nos impede de cair na barbárie. Precisamos de pessoas capazes de pensar no país mais do que nelas mesmas. Capazes de fazer política e governar sem buscar vantagens e privilégios que ofendem os que vivem de sua própria fadiga.

Insistir, nas próximas eleições, em continuar votando nos corruptos de sempre, significaria perpetuar o pecado da saudade do passado da mulher de Lot.

A esperança, como fica claro por tudo o que está surgindo, não está no ontem nem no hoje, mas no amanhã.

O Brasil não terá alguns homens e mulheres justos capazes de pensar e reconstruir o país que os brasileiros honrados sonham, e pelo qual trabalham e se sacrificam?

As urnas são sempre o melhor confessionário e a melhor vingança contra a política dos sem escrúpulos.

As urnas são a delação premiada da sociedade contra os corruptos do poder.


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