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Assim começa o Ramadã: o perdão é um pedaço de carne

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07 Junho 2016

O que é o perdão? É aquela fragrância que se desprende das flores depois de terem sido pisoteadas. Assim se responde ao modo dos sufis. Esta noite houve a observação da lua. A partir do primeiro lampejo, começa o banquete que dura um mês do Ramadã, e a primeira coisa a fazer – com o jejum e com abstinência da ira, da maledicência e da mentira – é afugentar os pensamentos fugazes e deixar irradiar no íntimo a luz da bênção. Não é uma dieta, é disciplina. O Ramadã não é penitência. Ao contrário, é o refinamento da respiração cujo fole, o peito, acolhe a presença iluminante.

O comentário é do jornalista e escritor italiano Pietrangelo Buttafuoco, publicado no jornal Il Fatto Quotidiano, 06-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O coração de cada um está entre dois dedos do Onipotente, e é – como explica Alberto Ventura em Sapienza sufi, Ed. Mediterranee – "a representação sensível de um princípio de ordem transcendente, uma verdadeira morada da divindade no centro do ser humano".

O coração é "um pedaço de carne". Tem forma de pinha, está escondido do lado de fora e está encerrado – em uma cavidade – em uma mistura de sangue e vísceras, da qual emana o espírito da vida. O coração é lâmpada. Uma correspondência exata – anota Ventura, com Dante Alighieri – com a linguagem da nossa Idade Média: "Espírito da vida, que habita no secretíssimo quarto do coração".

O conhecimento não é um reconhecimento calculante das coisas. Nem uma representação delas. Em uma manhã de movimento aeroportuário comum em Palermo, à espera da partida, há um pobre pai com um filho de 40 anos, ou talvez mais, sentado em uma cadeira de rodas. O filho tem espasmos contínuos, as contrações não lhe permitem o controle da salivação, e aquele pai idoso demais para uma pena tão forte, à sua criança de barbas longas de três dias, não faz nada senão secar continuamente o queixo, e depois também a camisa e as calças, enquanto os soluços dilaceram a sua expressão como que exigindo um pedaço de vida, ou um segundo nascimento, ou o menor máximo de um único instante: com o rosto seco. E com o pai – cuja bagagem de mão é toda de panos, esponjas e trapos – finalmente parado.

O verdadeiro conhecimento é identificação entre quem conhece e aquilo a que se vai ao encontro: isso se lê no livro de Ventura, enquanto o embarque prossegue. Os empregados encarregados de acompanhar os passageiros carentes de ajuda assumem aquele filho, e aquele pai, exatamente a tempo para reunir documentos, veem-no ser levado embora por sequer alguns metros, e é como se o secretíssimo quarto do coração de um e de outro – do filho e do pai, mas de todos também, até mesmo da comissária no portão – se tornasse uma concha para conter, semelhante à pérola, o pranto diverso para um e para o outro. E para todos, enfim. Um, para dar espaço para o coração todo inteiro. O do pai. O outro, para abrir espaço para todas as coisas criadas. Para o filho. E todos, depois – naquela manhã no aeroporto de Palermo – para despojar o próprio coração de culpa, injustiça, ódio e inveja. Apenas encontrando, todos, um pai e um filho.

O que é a misericórdia? É aquela fragrância que se desprende dos remendos usados pelo pai depois de terem sido infundidos de filho. Assim começa o Ramadã, em que o pedaço de carne – o coração – é perdão.


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