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Seis momentos na relação de Hebe de Bonafini com o Papa Francisco

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Por: André | 12 Mai 2016

A presidenta das Mães da Praça de Maio chegou a vincular Jorge Bergoglio com “o fascismo” e a última ditadura militar; eles terão um encontro no dia 27 de maio em Roma.

O Papa Francisco e Hebe de Bonafini terão um encontro no dia 27 de maio próximo no Vaticano. Três anos de desencontros, críticas e denúncias, a presidenta das Mães da Praça de Maio deu um giro surpreendente e aceitou o convite do Sumo Pontífice para viajar a Roma e manter uma audiência privada.

Na sequência, um repasse dos momentos na relação entre a dirigente, próxima do kirchnerismo, e Jorge Bergoglio.

A reportagem é publicada por La Nación, 10-05-2016. A tradução é de André Langer.

1) “Macri, Bendini e Bergoglio são fascismo, são a volta da ditadura”

Em junho de 2007, a dirigente criticou duramente Bergoglio e o vinculou à última ditadura militar. Em uma carta pública, a presidenta das Mães da Praça de Maio pediu ao governo de Néstor Kirchner a destituição do chefe do Exército, tenente general Roberto Bendini, que pediu para “cicatrizar as feridas”. Dias antes, o então arcebispo de Buenos Aires tinha criticado aqueles que “passam os dias maldizendo o passado” para “tirar vantagem no presente e no futuro”.

Em seu texto, Bonafini apontou contra todos: “O lixo vai junto, Macri, Bendini e Bergoglio. São a mesma raça e da mesma ralé. São fascismo, são a volta da ditadura”.

E acrescentou: “Nem a Igreja nem a Justiça condenaram nenhum dos bispos pelo que fizeram. Nem aqueles que davam a bênção quando jogavam os nossos filhos vivos no rio nem aqueles que batiam quando os torturavam. Agora dizem “Basta, chega”, porque precisam que se esqueça. Mas não se pode apagar o passado. Os bispos recebiam salários dos juízes de instrução. Os padres estavam encarregados da polícia e alguns deles, além disso, portavam armas”.

2) O protesto na Catedral e o banheiro “atrás do altar”

Em janeiro de 2008, a presidenta das Mães da Praça de Maio liderou um protesto na Catedral Metropolitana para que o então chefe de governo portenho, Mauricio Macri, liberasse recursos destinados à construção de moradias na Villa 20 de Lugano.

Durante os protestos, Bonafini proferiu uma frase que provocou indignação e mal estar na Igreja: “Nós vamos ficar até que Macri devolva o dinheiro que não lhe pertence. Eles fecharam os banheiros da Catedral e tivemos que improvisar um atrás do altar”, afirmou.

3) “Sobre este Papa, a única coisa que temos a dizer é Amém”

Em março de 2013, Bonafini fez reparos à eleição de Bergoglio como novo chefe da Igreja. Ao ser consultada sobre Francisco, a presidenta das Mães não duvidou em dizer: “A Igreja oficial é opressora, mas a do Terceiro Mundo é libertadora. Seguimos tendo relação apenas com os padres do Terceiro Mundo e sobre este Papa que escolheram ontem a única coisa que temos a dizer é Amém”.

4) Uma carta com elogios e pedido de desculpas

Em 21 de março de 2013, a dirigente enviou uma carta ao Sumo Pontífice na qual pediu desculpas e mostrou-se cheia de esperanças com sua chegada ao Vaticano. Além disso, disse-lhe que não sabia de seu “trabalho pastoral” nas vilas portenhas.

“Senhor Francisco, não sabia de seu trabalho pastoral; sabia apenas que o máximo dirigente da Igreja argentina morava na Catedral; essa Catedral que quando marchávamos e passávamos na frente, cantávamos: “Vocês se calaram quando nos levaram”, escreveu.

“Hoje, para minha surpresa, ouço muitos companheiros falar sobre sua entrega e trabalho nas favelas. Alegro-me infinitamente ao saber do seu trabalho e sinto esperanças de uma mudança no Vaticano. Sofremos muito nesta América Latina que hoje se levanta graças aos seus dirigentes”, ressaltou.

Dias depois, o Papa expressou sua “gratidão” à presidenta das Mães da Praça de Maio pela carta.

5) Pedido e condições para uma visita

Em maio do ano passado, Bonafini impôs condições para aceitar o convite do Papa para reunir-se no Vaticano. “Bergoglio sempre está me convidando para que vá. Peço-lhe várias coisas que, caso ele as atender, eu vou”, afirmou. A presidenta das Mães disse que pediu ao Papa Francisco para que reconhecesse que a Igreja “teve muita participação na repressão” durante a última ditadura e que fizesse “uma missa por todos os padres e freiras do Terceiro Mundo desaparecidos na América Latina”.

Meses depois, enviou-lhe uma nova carta em que transmitiu ao Papa sua preocupação com o pedido da Igreja argentina de perdão e reconciliação. “Fico desesperada de pensar e sigo me perguntando: onde estava Deus quando aviões carregados jogavam os nossos filhos ainda vivos no mar? Recordo-lhe que os autores destes voos e seus pilotos, ao voltar à terra firme, eram perdoados por alguns sacerdotes que se justificavam dizendo que era para salvar a pátria”, disse.

6) Confirma a reunião no Vaticano

Bonafini confirmou na segunda-feira que irá se reunir com o Papa Francisco no dia 27 de maio próximo se os médicos a autorizarem a viajar a Roma. “Estou fazendo um check-up para ver se posso viajar. As pessoas a dão como certa, mas ainda tenho que ver o que dizem os médicos”, disse em conversa à Rádio Télam.

Ela não deu detalhes do que pedirá ao Sumo Pontífice durante o encontro no Vaticano, mas a presidenta das Mães antecipou: “Será uma conversa privada e só [posso dizer] que não vou pedir nada pessoal. Como sempre, como fazemos o trabalho das Mães, que sirva para todos, para uns e para outros”.


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