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11 Mai 2016

Bresser Pereira acredita que esse “complexo” é reeditado pelo neoliberalismo. Assim, o neodesenvolvimentismo se apresenta como uma possibilidade de “cura” para a falta de projeto de nação

Na noite de segunda-feira (09-05), enquanto o cenário político fervia em Brasília pela decisão do presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP-MA) de barrar o processo de impeachment, o debate promovido pelo Instituto Humanitas Unisnos – IHU, dentro do ciclo Economia brasileira: onde estamos e para onde vamos? Um debate com os intérpretes do Brasil e do I Ciclo de Estudos Modos de existência e a contemporaneidade em debate. Reflexões transdisciplinares à luz de diferentes obras, propunha olhar mais além. A partir de sua obra “A Construção Política do Brasil. Sociedade, Economia e Estado desde a Independência” (São Paulo: Editora 34, 2014), Luiz Carlos Bresser-Pereira iniciou sua reflexão apresentando o conceito de neodesenvolvimentismo. “O novo desenvolvimentismo surge já na Revolução Industrial, mas é depois da 2ª Guerra que a discussão emerge. Ele surge do desenvolvimentismo clássico, o também chamado estruturalismo latino-americano”, recupera o professor da Fundação Getúlio Vargas.

Bresser-Pereira lotou o Auditório Cetral na noite de segunda, dia 09-05
Fotos: João Vitor Santos - IHU

Bresser-Pereira tece uma linha histórica para formular seu conceito de desenvolvimento como algo que contrapõe o liberalismo. “Existem duas formas de capitalismo: o desenvolvimentismo e o liberalismo. A alterativa ao liberalismo, ao contrário do que defendem muitos, não é o socialismo”, destaca. Para ele, esse desenvolvimentismo enquanto modelo capitalista se dá quando o Estado tem uma interferência mínima na economia, há certa coesão de classes e, principalmente, um modelo de nacionalismo, uma ideia de nação. “Foi o que aconteceu na época de Getúlio Vargas, quando o Brasil se industrializou. Vargas, de certa forma, fez uma coalizão entre empresários industriais e operários pelo projeto nacional de industrialização”, explica.

Depois da fala de Bresser-Pereira e da plateia, o coordenador da Faculdade de Jornalismo da Unisinos, Edelberto Behs, provoca: “e a síndrome de vira-latas do brasileiro? Onde fica em sua fala?”. Bresser sorri com o canto da lábio e dispara: “bela pergunta”. O que o economista percebe é que está aí uma chave de leitura para sua teoria. “Essa expressão ‘complexo de vira-latas’ foi cunhada por Nelson Rodrigues. É muito boa, mas eu a conheci aos 20 anos de idade com o nome de ‘complexo de inferioridade colonial’”, brinca.

Bresser-Pereira: "O liberalismo econômico é um fracasso"

 

Para o economista, o Brasil hoje sofre uma espécie de reedição dessa “doença”. “O Brasil ainda vivia esse complexo de inferioridade com relação à colônia, sem indústria e ainda muito agrícola, até os anos 50, quando Vargas ‘cura’ esse mal com a industrialização”, reitera. Bresser-Pereira ainda destaca que o país fica livre desse mal até os anos 90. É quando vem o neoliberalismo com força e a ‘doença’ ressurge. “É quando aparece aquela ideia: ‘traz um economista de fora, norte-americano, que ele resolve’”, ironiza. “Mas, na realidade, a cura passa pela construção de uma ideia de nação, e isso esses economistas não têm”, completa.

“Nós nos entregamos ao liberalismo”

Bresser-Pereira é enfático ao destacar que o Brasil de hoje abandou um projeto nacionalista, portanto, para ele, desenvolvimentista, quando cede ao ideário do liberalismo. “O liberalismo econômico é um fracasso. O nosso desenvolvimento entra em crise quando, nos anos 80, se entrega ao liberalismo econômico”, destaca. Segundo o professor, na década de 90 o Brasil inaugura esse ciclo e tem o ápice em sua crise em 2002, mas com reverberações até hoje. “E que não sabemos até onde vai. Minha insatisfação é com a ortodoxia do liberalismo. É daí que surge esse meu pensamento sobre neodesenvolvimento”, analisa.

Câmbio, núcleo duro do neodesenvolvimentismo

Para apreender melhor o conceito de neodesenvolvimentismo de Bresser-Pereira, é preciso começar refletindo sobre a diferença entre a dívida de países desenvolvidos e de países em desenvolvimento. “A diferença é que países em desenvolvimento, como o Brasil, se endividam em moeda estrangeira. Já os desenvolvidos se endividam na própria moeda. E quem se endivida na própria moeda, jamais quebra. Olhe o exemplo do Japão. Se apertar, imprime mais dinheiro. Quem vai fazer frente?”, explica. O professor entende que essa é a lógica que faz com que as pessoas pensem apenas nos agregados, e não nos preços macroeconômicos, algo que vai para além da moeda da qual se fica refém.

Bresser-Pereira entende os preços macroeconômicos como “cinco preços básicos”: taxa de lucro, taxa de juros, taxa de câmbio, taxa de salários e taxa de inflação. “A taxa de lucros tem de ser satisfatória para fazer o empresário investir. A taxa de juros deve ser baixa. A taxa de câmbio tem de ser de um preço certo de forma que torne competitivas as empresas que usam matéria-prima internacional, mas produzem aqui. A inflação precisa ser baixa, de um dígito, e a taxa de salários deve crescer de forma satisfatória de acordo com as empresas”, explica, ao revelar o câmbio como núcleo duro de sua ideia de neodesenvolvimento.

Bresser-Pereira:"defendo o foco na taxa de câmbio" 

O economista ainda avalia que no novo desenvolvimento há uma tendência de sobreapreciação da taxa de câmbio. “E, na crise, há depreciação. Depois, aprecia de novo e, passados alguns anos, surge a crise e volta a depreciação”, avalia. Para Bresser-Pereira, se isso ocorre verdadeiramente, está aí o novo. “Ou seja, a taxa de câmbio pode ser apreciada no longo prazo. E, quando se tem essa apreciação de longo prazo, ela passa a ter função de investimento”, conclui. Assim, para o economista, o empresário poderá perceber que ficou mais fácil investir num projeto nacional e passa a não buscar esses investimentos fora. “Por isso defendo o foco na taxa de câmbio, para fazer ele virar uma forma de investimento nacional”, conclui.

Luiz Carlos Bresser-Pereira

É economista e professor emérito da Fundação Getulio Vargas, onde leciona Economia, Teoria política e Teoria social. É presidente do Centro de Economia Política, editor da Revista de Economia Política desde 1981 e escreve coluna quinzenal na Folha de São Paulo. Em 2010 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Buenos Aires. É ex-ministro dos governos de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso. É graduado em Direito pela Universidade de São Paulo, mestre em Administração de empresas pela Michigan State University, doutor e livre docente em Economia pela Universidade de São Paulo.

Por João Vitor Santos


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