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Balanço da visita do Papa ao Equador

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Por: André | 13 Julho 2015

A tentativa de fazer um balanço da visita do Papa Francisco ao Equador não é uma tarefa fácil. E não porque as circunstâncias que cercam a viagem, sua preparação e realização, criaram uma expectativa fora do comum.

A reportagem é de Anastasio Gallego e publicada por Religión Digital, 11-07-2015. A tradução é de André Langer.

Preparativos

Desde que a viagem do Papa Francisco ao Equador foi anunciada, esteve cercada de incertezas. Quem convidou o Papa? Os bispos e quais? A Nunciatura? O governo? As reações não se fizeram esperar: a alegria do Governo pela visita; a confusão em parte da Conferência Episcopal na qual não ficava claro quem estava à frente do evento. O mesmo ocorria com o Governo. Deram a impressão de uma visita que ninguém pediu nem esperou.

Nestas circunstâncias, foi decisiva, e assim aparecia, a presença do Núncio e as missões de preparação. A agenda vinha pronta de Roma (recordemos o velho ditado: de Roma vem o que para Roma vai). E a agenda era: Guayaquil não.

E começou a disputa: Guayaquil, Manabí, Cuenca, Oriente. Manteve-se em primeira instância a exclusão de Guayaquil do roteiro. Parece que as pressões do próprio governo e da Conferência Episcopal conseguiram a inclusão de Guayaquil. E aqui começou novamente a disputa: quem coordenaria o evento? Se fosse em Samanes... era o governo; e onde ficava o Município? Aqui apareceu a “solução”: o Santuário da Divina Misericórdia, no Km 26 da estrada para o litoral. E que abrigaria mais de um milhão de pessoas. Para quem conhece Guayaquil, essa proposta era uma loucura e aparecia como um capricho pessoal, revestido de solução salomônica. Tão louca que custou o cargo ao Governador da Província.

O outro elemento complicador da organização era a seguinte: o Equador é um Estado laico. Devido a isso, a viagem do Papa devia ser bem esclarecida: viagem apostólica? Viagem oficial a um Chefe de Estado? Se era uma viagem apostólica, o Estado não podia gastar nada que significasse apoiar uma manifestação religiosa em concreto. Seria inconstitucional. Se era uma viagem oficial a um Chefe de Estado, a viagem e a estadia deviam ser organizadas exclusivamente pelo governo. Optou-se pela dupla consideração: viagem apostólica e viagem oficial. Além disso, um decreto do Executivo declarava a presença do Papa como de “interesse nacional”, portanto, poderiam ser feitos investimentos com recursos públicos.

A colocação em prática deveria ser coordenada. Era da competência do Governo fazer a saudação de boas-vindas, a visita protocolar à Casa de Governo e a despedida, além da segurança coordenada com a segurança do Vaticano. O resto era da competência da Conferência Episcopal, incluídos todos os convites para os atos organizados.

Com estas ideias claras, entende-se melhor toda a confusão ocorrida. Guayaquil, leia-se Arquidiocese, organizava a missa, a visita ao Santuário, com um parêntese pessoal: a visita ao Pe. Paquito e seus irmãos jesuítas do Colégio Javier.

A liturgia, o altar, as músicas, as leituras, os convites foram marcados pela linha da hierarquia católica de Guayaquil. Daí que se ouviu por quatro ocasiões os acordes da música gregoriana e em latim, durante a missa. Voltávamos à liturgia pré-conciliar expressada no uso do idioma oficial do Vaticano.

E como já não haveria a presença de multidões no Santuário da Divina Misericórdia, se encheria com doentes de diversos tipos e convites pessoais. Uma viagem de mais de duas horas entre ida e vinda para uma atividade que durou 15 minutos.

Houve um momento de descanso para o Papa no seu encontro com seus irmãos e discípulos jesuítas na intimidade do refeitório da comunidade. Graças a isso, o Papa passou pela Perimetral, mas a mais de 60 km por hora.

A presença em Quito

Estava demarcada por três encontros gravitantes:

1.- A missa campal no Parque do Bicentenário, precedida por um encontro com os bispos.

2.- Encontro com a sociedade civil dividida em duas partes: os convidados dentro do templo e os convidados na praça. No templo falaram um dirigente da Associação de Empresários Cristãos, uma representante dos artesãos e uma emocionada catequista de 84 anos e 60 anos de catequese. Não houve operários nem indígenas tomando a palavra.

3.- Encontro com a educação (católica) nas dependências da Pontifícia Universidade Católica. Aqui falaram, na ordem, um bispo (salesiano) da Comissão de Educação e uma aluna.

Terminou com um encontro com os padres e religiosos/as no Santuário de Nossa Senhor de Quinche.

Pano de fundo

Como pano de fundo, o enfrentamento dos dias anteriores entre o governo e setores da população liderados pelo Prefeito de Guayaquil, em Guayaquil; e por ninguém na cidade de Quito. Nas duas ao grito de “Fora, Correa, fora”. O medo era: o que acontecerá enquanto o Papa estiver no país? O que acontecerá quando deixar o país? E o que dirá o Papa?

Neste ambiente, as declarações, sobretudo nas redes sociais, não se fizeram esperar, de tal maneira que os discursos do Papa e suas expressões converteram-se em armas de uns contra os outros, enquanto o povo mais simples suportou estoicamente a chegada, acorrendo aos locais por onde o Papa passava e enchendo, tanto em Guayaquil como em Quito, os locais para as missas campais, pedindo bênçãos.

Em meio a este complicado cenário moveu-se o Papa Francisco, sabendo o que poderiam significar sua palavra e, sobretudo, seus gestos. Apoiaria a ação e as conquistas do governo? Unir-se-ia ao chamado ao diálogo nacional, a estas alturas desvirtuado?

É ainda muito cedo para medir o alcance de suas palavras. Além disso, os grupos de poder não se dão ao trabalho de escutar, pois para uns o velho liberalismo despreza tudo aquilo que vier da Igreja e que possa supor a não bênção de suas aspirações, e para outros, é uma linha, a de Francisco, que não tranquiliza as suas consciências.

Impõe-se, uma vez mais, a reflexão sobre o carinho das comunidades cristãs que esperam um consolo para suas feridas e palavras de ânimo para sua ação diária em busca da justiça. Aí, sim, chegou o Papa Francisco.

Os textos podem ser motivo de análise. Mas era necessário fixar o contexto. Já dizia um antigo ditado: o texto, sem contexto, é um pretexto.


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