Francisco e as citações de Roncalli e Montini

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13 Julho 2015

Voltam os três "Ts" do Papa Francisco no discurso dirigido ao segundo Encontro Mundial de Movimentos Populares. Os três "Ts" são: terra, teto trabalho. E a preocupação que Francisco coloca em primeiro lugar é a urgência de uma mudança diante das situações de injustiça e de exclusão.

A reportagem é do Servizio Informazione Religiosa (SIR), 10-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mas o mais interessante a se destacar é que o Papa Bergoglio iniciou a sua reflexão à luz dos documentos dos seus antecessores. Então, quando ele fala de "uma economia de inspiração cristã" que deve garantir "aos povos dignidade, prosperidade sem excluir bem algum", chama a atenção que se trata de uma citação da Mater et magistra do Papa Roncalli, de maio de 1961, quando, há dois anos, estava em curso o processo de preparação do Concílio que seria aberto no ano seguinte.

E também é interessante notar que, falando da economia realmente comunitária, o Papa Francisco a define não só como desejável e necessária, mas também possível. "Não é uma utopia nem uma fantasia. É uma perspectiva extremamente realista", e os recursos disponíveis no mundo "são mais do que suficientes para o desenvolvimento integral de todos os homens e de todo o homem", afirmou, citando a encíclica do Papa Paulo VI Populorum progressio.

É bom lembrar que Roncalli e Montini são os dois papas que se sucederam nos anos do Concílio. O primeiro o desejou e o abriu com aquele maravilhoso discurso que tinha como palavras de abertura "Gaudet Mater Ecclesia", isto é, alegra-se a Mãe Igreja. Um pontífice que, por primeiro, saiu da "autoprisão" vaticana desejada pelos papas depois da brecha de Porta Pia. Mas, dando início aos trabalhos do Vaticano II, Roncalli foi um precursor da Igreja que olha para os últimos e escolhe o remédio da misericórdia, como pede o Papa Francisco.

Paulo VI é o pastor que, por primeiro, pegou o avião para levar o magistério da Igreja aos lugares mais distantes. Uma Igreja em saída, diria o bispo de Roma, que olha para as periferias e pede que os homens acompanhem as mudanças políticas e sociais das nações.

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