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A criação em comunhão com Deus e com o homem

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13 Junho 2015

Tendo em vista a publicação, no próximo dia 18, da encíclica "Laudato si'" do Papa Francisco publicamos o artigo "Para uma liturgia da criação", de Christian Albini, teólogo leigo italiano, coordenador do Centro de Espiritualidade da diocese de Crema, na Itália, e sócio-fundador da Associação Viandanti, em artigo publicado no seu blog Sperare per Tutti, 28-05-2014. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis o artigo.

“O mundo e o homem são compreendidos originariamente de modo trinitário, isto é, são ‘post’ [depois de] Deus em vista da doação do Filho” [1]. Franco Giulio Brambilla, no seu manual de antropologia, sintetizou deste modo com eficácia aquilo que é, a meu ver, uma concepção teológica correta da questão ecológica. Na perspectiva de fé, não tem sentido falar de natureza como coisa em si, e sim como criação em conexão com o divino e com o humano. A reflexão sobre o ambiente, para a teologia cristã, não diz respeito a uma relação genérica de Deus com o mundo e muito menos do homem com o mundo. Se o desígnio divino é originariamente crístico, o mundo é por isso pensado em relação de comunhão com Deus e com o homem em Cristo.

No humano está em ato uma dinâmica pneumática e filial: o envio da parte de Deus do Espírito do Filho que comunica o seu mistério (cf. Gal 4,6). A humanidade de Jesus é o “lugar” histórico no qual o desígnio de graça do Pai se revela e se realiza. O mundo natural pertence a esta dinâmica enquanto criação, sem a qual o humano, o terrestre (adam) não seria possível: no seu princípio está o sopro do Espírito de Deus (cf. Gn 1,2) e é tornado partícipe da nova criação que inicia com a Páscoa (cf. Is 65,17; 2Pd 3,13; Ap 21,1).

Os pressupostos, irrenunciáveis para a fé cristã, de uma teologia da criação se devem a Jürgen Moltmann, que é disso um pioneiro e um protagonista de primeiro plano: “A história de Deus com o mundo é uma história trinitária” [2]. Consequentemente, escreve ele ainda: “O conceito trinitário de vida, de compenetração recíproca, de ‘pericorese’, caracteriza [...] a nossa doutrina ecológica da criação” [3].

A referência originária a Jesus Cristo, na perspectiva trinitária, configura uma visão teológica que se põe como diferente com respeito a duas teses filosóficas tradicionais: a confusão entre as três realidades chamadas em causa (Deus, homem, mundo) que desandaria numa forma de panteísmo, mas também a dimensão extrínseca na qual a distinção é impelida ao extremo e tem como consequência a separação. Esta última deriva se presta aos riscos ínsitos no pensamento de Bacon (o domínio do homem sobre a natureza) e de Descartes (o mundo com res extensa). Os quais acabam com o favorecer a lógica da técnica e suas patologias niilistas (manipulação indiscriminada do mundo e do homem). 

No entanto, não obstante a maturação da reflexão teológica e as atualmente recorrentes intervenções de Bento XVI e do magistério sobre o tema ambiental, na consciência e na práxis dos católicos, ao cuidado ecológico ainda não é reservada uma posição prioritária. A que se deve este estado de coisas? Sem dúvida, ao fato de que a teologia e a espiritualidade cristã sofreram historicamente influxos que nem sempre tornaram evidente o caráter cristológico e trinitário da criação. A começar daquele gnóstico, com sua desconfiança perante o mundo, evidenciado por Hans Jonas e outros [4], mas também aquele platônico no período patrístico e aquele aristotélico no período medieval.

Brambilla apresenta um caso bastante emblemático: a quaestio 45 da Summa Theologiae (I parte) de Tomás de Aquino. No art. 3 se afirma que a criação nas criaturas outra coisa não é do que certa relação para com o Criador do qual depende todo o seu ser (creatio active significata significat actionem divinam, quae est eius essentia cum relatione ad creaturam [a criação ativamente significada significa a ação divina que é sua essência com relação à criatura] e aqui há uma plena correspondência com a teologia trinitária. No art. 6, no entanto, a dependência da criação de Deus em modo total e disponível é expressa em termos metafísicos, dizendo que o ato criador pertence a Deus em força do seu ser (creare convenit Deo secundum suum esse). Além das intenções de Tomás, a linguagem filosófica acabou prevalecendo sobre a linguagem bíblica [5]. 

Filosoficamente se pode falar com tranquilidade de um Deus que é Ato puro e cria por meio de sua inteligência e vontade. Em relação a Deus, a criação não é senão contingência, a partir do momento que “à essência de Deus nada se acrescenta pelo fato de que surja uma criatura” [6]. Ora, o significado é perfeitamente ortodoxo, mas o significante não exprime plenamente a mensagem bíblica originária. Falar da criação nestes termos torna mais fácil concebê-la somente como um objeto à disposição da inteligência e da vontade humana, às quais a tecnologia forneceu meios sem precedentes. Outra coisa é narrativa de um Pai ao qual estão no coração as aves no céu e até os cabelos na cabeça (Mt 10,29-30), que faz parir as corças (Jó 39,1), que cuida do homem e o coroa de glória e de honra (Sl 8), o perscruta e o conhece tendo-o tecido desde o seio materno (Sl 139,1.13). A explicação histórica é certamente correta, mas a meu ver não suficiente. Se a atenção ecológica tarda a afirmar-se, é porque, na teologia da criação, é ainda subvalorizada uma dimensão fundamental, aquela litúrgica.

Notas:

[1] F.G. Brambilla, Antropologia teologica. Chi è l’uomo perché te ne curi? [Quem é o homem para que cuides dele?], Queriniana, Brescia 2005, p. 214.
[2] J. Moltmann, Esperienze di pensiero teologico. Vie e forme della teologia Cristiana [Experiências de pensamento teológico. Vias e formas da teologia cristã], Queriniana, Brescia 2001, p. 284.
[3] J. Moltmann, Dio nella creazione. Dottrina ecologica della creazione [Deus na criação....], Queriniana, Brescia 2007, p. 30.
[4] Cfr. K. Rudolph, La gnosi. Natura e storia di una religione tardoantica [A gonse. Natureza e história de uma religião tardo-antiga], Paideia, Brescia 2000, pp. 456-470.
[5] Cfr. F.G. Brambilla, op.cit., pp. 248-251.
[6] S. Vanni Rovighi, Elementi di filosofia II: Metafisica, La Scuola, Brescia 1964, p. 175.


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