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“A pobreza é também a marginalização pela raça”, afirma Gustavo Gutiérrez

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Por: André | 10 Abril 2015

O padre e filósofo peruano Gustavo Gutiérrez, autor da Teologia da Libertação, passa longas temporadas nos Estados Unidos e na Europa, em compromissos acadêmicos e religiosos, apesar dos seus 88 anos e uma série de cirurgias oculares recentes que ainda fazem com que o reflexo da luz o incomode. Seu usual bom humor e lucidez destacaram-se na apresentação do livro Igreja pobre e para os pobres, do cardeal alemão Gerhard Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, com prefácio do Papa Francisco.

A reportagem é de Jacqueline Fowks e publicado por El País, 08-04-2015. A tradução é de André Langer.

Na noite de terça-feira, em Lima, Gutiérrez descreveu as contribuições para o mundo de hoje da teologia que elabora desde 1971 e que propõe uma opção preferencial pelos pobres. O livro do qual é coautor – a pedido de Müller – junto com o padre alemão José Sawyer foi publicado originalmente pela editora oficial do Vaticano em fevereiro de 2014. Ambos os religiosos alemães passaram temporadas no Peru, onde conheceram o trabalho pastoral do padre Gustavo, além da sua teologia.

O padre peruano, prêmio Príncipe das Astúrias de Humanidades e Comunicação 2003, destacou para um auditório de mais de 300 pessoas que esta corrente, se tem algo de novo, é uma certa linguagem sobre “a maneira como se apresenta a pobreza atualmente, e uma maior consciência sobre a complexidade e a diversidade da pobreza, que é sempre pensada exclusivamente em relação ao econômico para sua medição”. Mas os comentaristas e ele destacaram que a Bíblia está cheia de referências à primazia do outro, do desvalido. “Compreendo o que as ciências sociais fazem, lidam com critérios de um dólar e meio ou um dólar e um quarto, mas a pobreza é também a marginalização de pessoas pela raça, pela cor da pele, ou pela condição feminina”, precisou.

O religioso e acadêmico recordou que esta teologia nasce da convergência de dois processos: a situação social, política e cultura dos anos 1960 na América Latina e Caribe, “com a irrupção do pobre na consciência do povo latino-americano”, e o Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII. “O termo libertação traduz palavras hebraicas e gregas de redenção e salvação, é um termo bíblico”, esclareceu.

O teólogo viveu décadas de isolamento sancionado no Vaticano pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger – antes de ser o Papa Bento XVI – que argumentava que essa corrente da Igreja latino-americana não havia rompido com o marxismo. Este episódio – anotou um dos comentaristas do livro, o Pe. Andrés Gallego – terminou em agosto de 2006 quando Ratzinger informa ao presidente da Comissão Episcopal do Peru a finalização positiva do diálogo com Gutiérrez, “mas o reconhecimento do valor da Teologia da Libertação no centro da Igreja continua sendo importante”; ou seja, a publicação do livro de Müller e Gutiérrez com prefácio do Papa Francisco.

Outro comentarista do texto em Lima, o padre jesuíta Alberto Simons, acrescentou que a Igreja católica está atravessando um “momento oportuno”, um kairós. E no mesmo sentido apontou Gutiérrez: “É bom que tenhamos um Papa que insiste em dizer ‘não quero uma Igreja assim, prefiro isto àquilo’; é uma perspectiva muito fortemente pastoral e um momento muito rico para a reflexão sobre a relação entre fé e vida: é o que faz uma teologia saudável. A teologia não se faz para escrever livros, mas para ajudar o conjunto da Igreja e as pessoas a viver plenamente o Evangelho”.

De acordo com dados oficiais, no Peru, quase 24% da população é pobre. “Enquanto houver pobres, a Teologia da Libertação é necessária”, concluiu o professor de teologia Gallego.


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