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Os jesuítas e as fronteiras do Império: o caso da Amazônia

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13 Novembro 2014

O contexto histórico que perpassou desde o chamado “século jesuítico” na região amazônica até seu encerramento com a expulsão e supressão da Companhia de Jesus nortearam a fala do historiador alemão Karl Heinz Arenz, professor da Universidade Federal do Pará – UFPA, na tarde de 12-11-2014, no XVI Simpósio Internacional IHU – Companhia de Jesus, da supressão à restauração. Em sua conferência o pesquisador, fluente na língua portuguesa com um suave sotaque germânico, apresentou a formação e os desafios da missão da Companhia de Jesus na naquela região até que a Ordem deixou de atuar. A reportagem é de Márcia Junges.

A partir de um conceito de fronteira granular, tributário ao geógrafo francês Daniel Nordmann e criado para se referir ao seu país, Arenz mencionou que a geografia daquele tempo era um espaço descontínuo, sem estruturas fixas, dissociado por vãos – rede de missões e fortes no “sertão”. Trata-se de um espaço de alianças necessárias, um espaço geoestratégico (não periférico), como o acesso às minas de Cuiabá e Potosí, a abertura ao Atlântico intermediário, a ligação com Portugal, Guiné e Brasil.



Segundo Arenz, os jesuítas criaram uma rede que se sustenta e que tem grande expressividade nesse espaço amazônico. Quando a fronteira se torna mais linear e procura substituir a fronteira granular por um território unitário, os jesuítas e sua rede recebem uma outra função. O índio deixa de ser aldeado, e passa a atuar como colono. “Os jesuítas negociaram muito com os índios”, observou. E a interferência portuguesa fez mudar o mundo indígena. Outro ponto importante mencionado foi a convivência dos padres com os povos originários, que não era tão harmônica e pacífica quanto os escritos edificantes querem fazer crer.

Surge, assim, espaço para diversos projetos econômicos, como o extrativismo (sobretudo cacau), e agricultura (açúcar). Cabe salientar que a maioria das cidades ao longo do Amazonas remontam a uma missão jesuíta ainda muito presente no traçado de suas arquiteturas e espacialização.

Fundação precária da missão na Amazônia

Karl Arenz fez menção, também, à geração fundadora da missão na Amazônia. Relembrou, assim, Luís Figueira (1622-1643), com a constatação das potencialidades missionária e econômica, projeção e fundação da Missão, Antônio Vieira (1653-1661), a respeito da tutela sobre os índios (comportamento paternal) e a introdução das etapas da formação (plano), regulamentação e expansão da rede de missões, e João Felipe Bettendorff (1661-1698), a respeito da consolidação econômica e jurídica dos missionários, atenção aos colonos e autonomia das missões.

Sobre o “fim previsível” da Missão, Arenz retomou a influência do padre Roque Hundertpfund, de Lisboa, bem como o procurador da vice-província, confidente da rainha Maria Ana da Áustria, preso e expulso em 1755 (em meio às medidas pombalinas para a Amazônia). Destacou, ainda, o desterro de Lourenço Kaulen, missionário em Piraguiri (Xingu), e o exemplo de expulsão de aldeamento estratégico do interior com a convivência com os índios. Arenz estabeleceu paralelos com os padres renanos Antonio Meisterburg e Anselmo Eckart (autores), expulsos em 1757 e encarcerados em São Julião da Barra até 1777.

A título de encerramento, o historiador falou sobre a centralidade do Estado do Grão-Pará e Maranhão no contexto da política antijesuítica de Pombal, com a nomeação do irmão e governador, emancipação dos índios, afastamento dos missionários e fundação de companhia de comércio. Enumerou, ainda, a compressão da expulsão de 1759 e 1760 como processo, tomando em consideração as expulsões anteriores, inclusive 1661 – 1684, e a nova concepção de fronteira (linear/militar) com novos agentes, não mais índios aldeados-aliados como missionários mas como soldados e funcionários.


Quem é Karl Heinz Arenz

Karl Heinz Arenz possui graduação e mestrado em Teologia pela Faculdade Filosófico-Teológica de Sankt Augustin, Alemanha. Tem doutorado em Teologia Dogmática com concentração em Missiologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, São Paulo-SP. Também cursou mestrado em História Moderna e Contemporânea com concentração em História do Brasil e do Atlântico Sul pela Universidade Paris IV (Paris-Sorbonne), França. Doutorou-se em História Moderna e Contemporânea com concentração em História do Brasil e do Atlântico Sul pela mesma instituição francesa. Atualmente, é professor na Universidade Federal do Pará, em Belém.

É autor de diversas publicações, das quais destacamos Levar a luz de Nossa Santa Fé aos sertões de muita gentilidade: fundação e consolidação da missão jesuíta na Amazônia Portuguesa (século XVII) (Belém: Açaí, 2012); Fazer sair da selva: as missões jesuíticas na Amazônia (Belém: Estudos Amazônicos, 2012) e São e salvo: a pajelança da população ribeirinha do Baixo Amazonas como desafio para a evangelização (Quito: Abya-Yala, 2003).

O professor participou da Mesa-Redonda Os jesuítas e as fronteiras do império: o caso da Amazônia, ontem, 12 de novembro, das 14h30min às 17h30min, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU. O evento faz parte da programação do XVI Simpósio Internacional IHU - Companhia de Jesus. Da supressão à restauração, e a programação completa pode ser encontrada em http://bit.ly/CiaJes2014.


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