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20 Junho 2014

A liturgia, na sequência do Tempo Pascal, faz questão de celebrar na semana depois da Santíssima Trindade, uma grande festa da Eucaristia: a festa do Cristo que se dá em alimento para a felicidade de seus irmãos.

A reflexão é de Marcel Domergue, sacerdote jesuíta francês, publicada no sítio Croire, comentando as leituras da Festa do Corpo e Sangue de Cristo. A tradução é de Francisco O. Lara, João Bosco Lara e José J. Lara.

Eis o texto.

Referências:
1ª leitura: Deuteronômio 8,2-3.14-16
2ª leitura: 1Coríntios 10,16-17
Evangelho: João 6,51-58

Para além do rito

Seja na 1ª leitura, que fala do maná e da água do rochedo, seja na Carta de Paulo ou no capítulo 6 de João, em nenhum lugar encontramos a ideia de «adoração do Santo Sacramento». O pão e o vinho da Eucaristia não estão aí para serem olhados, mas para serem compartilhados e consumidos. Repetindo, a presença de Deus e do Cristo é «presença real» e permanente, em todas as coisas. Presença esta que se torna eficaz, operativa em nós, quando aceitamos nos reunir, fazendo-nos um só, em seu nome (Mateus 18,20). É isto mesmo o que se passa quando fazemos a Eucaristia, mas devemos compreender que o «sacramento» significa, convoca e sustém o que temos que viver por todo o tempo. O «fazei isto em memória de mim» não se refere apenas a um rito, mas à reprodução ao longo de nossas existências do dom de si mesmo que o Cristo nos fez. Que fique bem entendido, este dom da nossa vida para os irmãos não assume sempre a forma de uma paixão corporal e sangrenta, mas sempre passa pela crucifixão dos nossos egoísmos e das nossas vontades de possuir e dominar. Uma descoberta a ser feita: a alegria incomparável de uma nova vida que vem habitar todos os que escolhem reproduzir da forma que for a atitude do Cristo «dando sua vida pelos seus amigos». Por isso a forma ritual da memória da Paixão e Ressurreição do Cristo toma o nome de «Eucaristia», ou seja, «ação de graças».

Mas, então, por que o rito, o "sacramento"?

Esta questão se põe, de fato, e explica um pouco porque hoje muitos crentes desertam de nossas Eucaristias. Quando alguém aceita passar por algum detrimento para que outro possa viver, o Cristo está aí, mesmo se não é nomeado e, até mesmo, no limite, se sequer é conhecido. Este exatamente é o caso da viúva de Marcos 12,41-44: deu para o Templo «tudo o que tinha para viver». Sim, talvez pudesse encontrar melhor destinatário, mas na verdade também o Templo é uma figura do Corpo do Cristo. Muitas são as razões para a celebração do sacramento, sejam quais forem. Primeiro, o que o Cristo fez na última Ceia traz já um caráter ritualístico: através da partilha do pão e do vinho, significando o dom de sua carne e do seu sangue, é que o fato se dá. É uma antecipação que vai tornar os discípulos parte interessada nos acontecimentos da Páscoa. Já para nós que viemos depois esta antecipação dá lugar a uma re-atualização, mas, por ela, também nós seremos integrados ao dom da sua vida que o Cristo nos fez. O rito é a linguagem, a proclamação pública do que consideramos primordial e que temos de fazer o mundo saber, pois que se refere também a ele, bem entendido. Mas é preciso acrescentar que o desprezo ao mandamento do Cristo, ao «fazei isto em memória de mim», no que se refere também ao rito, nos destina ao esquecimento (que é o contrário da memória). Ao fim de certo tempo, a Páscoa, o Evangelho e o próprio Cristo acabam saindo das nossas vidas e dos nossos espíritos.

"Eu sou o pão da vida vindo do céu"

Tem mais: a convergência dos crentes para celebrar o sacramento significa a sua unidade. E ela mesma produz esta unidade. Lembremos que, para santo Agostinho, o corpo que põe no mundo o sinal sacramental (todo sacramento é «sinal sensível») é, enfim, este corpo que chamamos de Igreja. A eficácia do sacramento não é mágica: ela se faz pela nossa adesão livre ao dom de si mesmo que o Cristo nos faz, entregando-nos a sua vida. «Nós comemos deste pão.» Isto que Jesus fez na Páscoa torna-se a nossa Sabedoria, a nossa «filosofia», a nossa razão de viver. E se nos rendemos à Missa, é porque esta escolha do amor não vem de nós mesmos: não podemos produzir este pão porque ele não vem da terra. Na linguagem bíblica (1ª leitura e evangelho) se diz que ele «vem do céu», ou seja, desta presença que, mesmo se inacessível aos nossos sentidos, nos envolve, nos habita e nos faz existir. Este “outro” do mundo, de nós mesmos e de tudo o que podemos produzir abre as nossas vidas, arranca-nos das nossas escravidões, das nossas solidões e dos nossos fechamentos em nós mesmos. Da fé neste «outro lugar» e neste «outro modo de ser» é que nasce a esperança. E aqui estamos nós, abertos que estamos já, e em condições de encarnar o amor que nos faz ser. O pão e o vinho que recebemos permitem que nos tornemos no pão que, por nossa vez, podemos dar também. Assim o «pão do céu» pode tornar-se o pão da terra.


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