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Morre o cardeal Glemp, prelado que negociou com os comunistas

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28 Janeiro 2013

Se o confronto entre o agonizante regime comunista e o povo polonês não teve um fim sangrento e violento também se deve a ele, Jozef Glemp, que subiu à cúpula da Igreja católica nacional apenas poucos meses antes que caísse sobre o país a capa da lei marcial.

A reportagem é de Gabriel Bertinetto, publicada no jornal L'Unità, 25-01-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nestas circunstâncias dramáticas, Glemp, que morreu na noite de quarta-feira (23-01-2013) em um hospital de Varsóvia por causa de um câncer de pulmão, agiu com extrema e sofrida cautela, exortando seus compatriotas à calma e à paciência. Uma atitude que, à época, nem todos entenderam e lhe valeu, por parte de alguns círculos da oposição, a acusação de pouco patriotismo e até mesmo a suspeita de conluio com o inimigo.

Era dezembro de 1981. O desafio lançado ao poder pelo Solidarnosc estava em pleno andamento. O consenso em torno do sindicato liderado por Lech Walesa se ampliava. As autoridades hesitavam. Até que Woiciech Jaruzelski, primeiro-ministro e líder do partido, rompeu os atrasos e, na madrugada do dia 13, apareceu na TV anunciando o estado de guerra.

Importantes líderes do Solidarosc foram detidos e postos na prisão. Uma escolha que, em seguida, Jaruzelski justificou com a lógica do mal menor: sufocar as nascentes ânsias libertárias para evitar a intervenção armada soviética. Um pouco como parar a roda da história, para evitar que ela começasse a girar para trás e redesenhasse na Varsóvia de 1981 cenários já tragicamente experimentados em Praga em 1968 e em Budapeste em 1956.

Naquelas horas dramáticas, Glemp se moveu sobre o fino cume que separa a rendição covarde da arrogância inconsciente. Ele optou pelo caminho da resistência pacífica e da paciência responsável. Aos fiéis e aos concidadãos, ele se dirigiu com palavras que, na Polônia, ninguém se esqueceu: "A Igreja defende cada vida. Por isso, durante o estado de guerra, sempre que seja possível, apelará para a calma, para o fim da violência, para a renúncia das lutas fratricidas. Não existe um valor maior do que a vida humana. Por isso, eu mesmo apelarei à razão, mesmo sob o preço de receber insultos e pedirei, caso tiver que caminhar descalço e de joelhos: que um polonês não combata contra outro polonês". Menos de dois anos depois, Walesa e seus companheiros voltavam à liberdade. Entre vicissitudes, o diálogo entre poder e oposição lentamente ganhava espaço.

Graças a circunstâncias externas de enorme peso, como o início da perestroika na URSS: mas graças também às sementes lançadas naquele início dos anos 1980 pelas escolhas dos maiores representantes da Igreja local, em primeiro lugar Glemp, com o apoio do papa polonês Karol Wojtyla.

A Mesa Redonda, o mecanismo de negociação entre o Partido Comunista e o Solidariedade que, em 1989, levou à implosão do sistema sem traumas, foi apoiado e encorajado tanto por Glemp quanto por Jaruzelski. Foi só muitos anos depois, no ano 2000, em uma Polônia já ancorada nos pilares da estabilidade democrática, que o primaz católico abriu espaço para as dúvidas sobre as escolhas realizadas durante os anos da ditadura, sem, porém, renegá-las.

Em um encontro público, ele pediu perdão pelos sentimentos de medo sentidos quando havia estourado a máquina de repressão, e em particular por não ter sabido proteger Jerzy Popieluszko, o sacerdote morto em 1984 por elementos dos serviços secretos.

Glemp nasceu no dia 18 de dezembro de 1929 em Inowroclaw em uma família de condições econômicas modestas e cresceu em um ambiente muito religioso. Quando jovem, foi forçado a trabalhar em uma fábrica administrada pelos ocupantes nazistas. Entrou para o seminário em 1950 e foi consagrado bispo em 1979. Durante 12 anos, foi o mais importante conselheiro do primaz católico polonês Stefan Wyszynski, assumindo o seu cargo logo após a sua morte em 1981. Após a queda do regime comunista, participou da escritura da Concordata entre Estado e Igreja, assinada em 1993.


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