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Fé e utopia do Reino de Deus. Artigo de Arturo Paoli

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01 Dezembro 2012

Não faltam pastores e discípulos do Mestre que pagam com a vida a oposição à idolatria do mercado, vivendo-a como "reféns" dos pobres.

Publicamos aqui o artigo de Arturo Paoli, da Fraternidade dos Pequenos Irmãos de Jesus, que viveu durante muitos anos como missionário no Brasil. O texto foi publicado no jornal La Repubblica, 25-08-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ontem, dia 30 de novembro, Arturo Paoli, celebrou 100 anos de vida.

Eis o texto.

Estimado e caro diretor,

Eu senti uma emoção profunda ao ler o artigo de Pietro Citati do dia 12 de agosto e o seu do dia 15. Sou um religioso católico, pequeno irmão de Charles de Foucauld, há 36 anos na América Latina. Eu volto para a Itália todos os anos para me encontrar com pequenos grupos de cristãos que identificam a sua fé com a utopia, com os quais tento iluminar a esperança do "Reino".

A alusão ao "Reino de Deus", embora envolta em ironia, não podia não me fazer vibrar. Chamou-me a atenção o fato de o senhor evidenciar o mercado como "elevado a divindade", porque há anos denuncio a idolatria do mercado. Muitas vezes, isso foi jogado na minha cara como prova de ignorância das doutrinas econômicas. Estou ciente da minha ignorância, mas, olhando para a idolatria do mercado na perspectiva do "Reino", só vejo "milhões de pessoas esmagadas sob as rodas do mercado".

Essa visão, para mim, é cotidiana desde que, no amanhecer, eu abro a porta da minha casa e logo encontro nas vielas da favela as pessoas que gemem sob as rodas do mercado, e elas são a minha família...

A "distância irônica" com a qual o senhor e Citati olharam para o "Reino de Deus" não me provoca um ensoberbamento apologético, porque estou de acordo sobre a periculosidade do conceito, e eu acrescentaria à reevocação dos fantasmas de Stalin e de Hitler os integralismos religiosos, originados pela utopia do "Reino".

Mas, como crente, lembrei-me dolorosamente de que a distância irônica não é somente de vocês, laicos, mas também é nossa, dos cristãos. A nossa distância não pode ser definida como irônica, porque talvez seja de pior qualidade.

Apesar da clareza com que o Reino de Deus foi posto no centro da ação da Igreja, especificando a sua essência de justiça e de paz, e indicando os seus limites de estraneidade de toda realização política estrutural, a utopia do "Reino" permaneceu alheia à práxis da Igreja Católica.

É evidente que Jesus de Nazaré não confiou a utopia do "Reino" nem a ditadores, nem a intelectuais da categoria dos pensadores liberais. Mas uma parte da Igreja não olhou para a história a partir da perspectiva dos pobres como gostaria o Sermão da Montanha.

No entanto, não faltam pastores e discípulos do Mestre que pagam com a vida a oposição à idolatria do mercado, vivendo-a como "reféns" dos pobres, como diria Lévinas.

Exultei lendo os seus artigos: o senhor introduziu a sua referência ao artigo de Citati com a palavra "esperança". Lembrou-nos que a humanidade não pode viver sem ideais e vê o ideal como uma correção histórica da utopia.

Esse pode ser um ponto de encontro entre nós, crente, e vocês, laicos, se nós, crentes, tivermos a honestidade de descobrir na sua linguagem sem preconceitos e irônica a profecia, ou seja, aquele fio sutil que corre ininterruptamente sob as desencorajadoras catástrofes da história; e se vocês, laicos, tiverem a honestidade de pensar que nós, crentes, ao menos "o pequeno resto" voltado à espera do "Reino", não temos nenhuma hipoteca a pagar, mas estamos apenas comprometidos com a solidariedade com "os esmagados" sob do carro do ídolo, e reconhecemos no Mestre nu sobre a cruz o preço dessa solidariedade.

No fundo, o amor, que secularmente podemos chamar de altruísmo, mesmo crucificado, é a única verdadeira felicidade do ser humano, porque encerra em si mesmo o único sentido da vida.

Irmão Arturo Paoli


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