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Emanuele Severino: educar para a verdade

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23 Julho 2012

Foi publicado pela La Scuola Editrice, da Bréscia, um livro-entrevista com Emanuele Severino (foto), intitulado Educare al pensiero (162 páginas). Editado por Sara Bignotti, responsável editorial da Morcelliana, o volume é dividido em três partes e aborda os temas da pedagogia e da educação tradicionais, mas transformados radicalmente à luz das categorias filosóficas caras a Severino.

A reportagem é de Armando Torno, publicada no jornal Corriere della Sera, 18-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O pensador, depois de uma perplexidade que durou um ano, aceitou o convite. Ele nos confidenciou a propósito: "Do ponto de vista glotológico, a palavra 'educar' (da qual 'educação') está muito distante da palavra 'pedagogia'. No entanto, 'educar' provém do latim e-ducere, 'tirar fora, conduzir para fora'. E também em alemão a palavra Er-ziehung ('educação') significa literalmente 'tirar para fora'. Do quê? De um estado de carência, de pobreza, de 'pouqueza', enfim, de falta. Pra, a palavra 'pedagogia' é construída sobre a palavra grega páis ("menino"). Mas páis, do ponto de vista linguístico, está estreitamente relacionada com o vocábulo paus, sobre a qual se constroem palavras como pauros ('pobre'), pausis ('pausa'), às quais o latim responde com palavras como paucus ('pouco'), pauper ('pobre'). Mas essa pobreza e 'pouqueza' é, justamente, aquela condição inicial da qual o e-ducere, ao qual eu me referia anteriormente, tira para fora".

A que visa toda essa reflexão linguística? Severino responde: "A forma fundamental do e-ducere, na civilização ocidental, é o 'tirar para fora de si' o mundo, por parte de Deus. Deus faz com que o mundo saia da sua nulidade original (na fórmula teológica: ex nihilo sui, ou seja, 'do nada do mundo'). Toda a ação educativa e pedagógica do Ocidente repropõe, na relação entre docente e discente, essa fundamental concepção metafísico-teológica e concebe o educar como um tirar o humano para fora da pobreza e da 'pouqueza' da condição inicial quase animal em que se encontra o educando (o páis)".

Nesse ponto – o leitor já deve ter notado –, estamos no centro da filosofia de Severino, onde se percebe que o esforço educativo reflete a ação criadora de Deus. Mas isso implica a conhecida conclusão de Severino, pela qual a extrema "Loucura" é acreditar que uma coisa qualquer, mesmo a mais irrelevante, provém do nada e a ele retorna. O filósofo acrescenta, ilustrando o itinerário percorrido no livro: "Justamente por isso, a entrevista Educare al pensiero é, como destacamos antes, a transformação radical do sentido que sempre foi dado à pedagogia e à educação. O 'pensamento' ao qual se trata de educar, de fato, é precisamente a negação do valor da educação como Loucura do e-ducere as coisas e a humanidade do nada, e daquele nada que é a pobreza da condição inicial do ser humano".

Assim, perguntamos a Severino como se concilia tudo isso com o título da segunda parte da entrevista Educar à técnica. O cumprimento do niilismo. A sua resposta foi imediata: "Eu esperava essa pergunta, totalmente pertinente. A técnica se tornou, no planeta, a forma suprema do e-ducere as coisas do nada (produção, transformação, invenção, manipulação), com as correspondentes formas de destruição. Analogamente, Deus, no fim dos tempos, depois de tê-lo feito ser, aniquila a criação. Não é possível por enquanto saltar para fora da dominação da técnica (que substituiu, sim, a de Deus, mas nem mesmo esta tem a última palavra).

Dentro desse domínio, a educação só pode ser o conduzir o ser humano a favorecer o crescente poder da técnica. É verdade, é o educar ao Erro extremo, à Loucura extrema, ao niilismo, mas é necessário que o Erro, a Loucura e o niilismo sejam feitos perante toda a sua concretude, justamente para serem ultrapassados pelo não erro, pela não Loucura e pelo não niilismo, ou seja, por aquilo que eu chamo de 'Destino da verdade'. Sem a aparência do erro e dos errantes, a verdade é impossível. Além disso, essa educação ao erro é a Grande Política, que as políticas mundiais de direita e de esquerda ainda não são capazes de realizar".

Severino, depois de Educare al pensiero pela editora La Scuola, irá publicar nos próximos meses, pela editora Rizzoli, um ensaio sobre o futuro do capitalismo e, no fim do ano, pela Adelphi, uma nova pesquisa sobre o sentido do nada. Mas esta, diria Kipling, é uma outra história.


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