Dilma sanciona artigo que fortalece música gospel na Lei Rouanet

Mais Lidos

  • "Teologia de ganso": a arte de formar presbíteros impermeáveis à realidade. Artigo de Eliseu Wisniewski

    LER MAIS
  • O drama silencioso do celibato sacerdotal: pastores sozinhos, uma Igreja ferida. Artigo de José Manuel Vidal

    LER MAIS
  • A herança escravocrata dos setores poderosos da sociedade brasileira agrava a desigualdade e mantém o privilégio dos ricos

    O assalto do Banco Master foi contratado pelas elites financeira e política. Entrevista especial com André Campedelli

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

11 Janeiro 2012

Uma mudança na Lei Rouanet concedeu à música gospel status de "manifestação cultural". A alteração foi publicada ontem no "Diário Oficial da União".

A informação é do jornal Folha de S. Paulo, 11-01-2012.

Em tese, a inserção do novo artigo garante que o segmento seja beneficiado pela lei de incentivo fiscal (que abate do Imposto de Renda parte do patrocínio à cultura), nos moldes de festivais como o Rock in Rio. Só há veto para eventos de igrejas.

A lei, de 1991, não discriminava quais gêneros musicais poderiam se beneficiar, mas religiosos dizem ter dificuldade para aprovar projetos.

O Ministério da Cultura, porém, considera a sanção inócua, pois os projetos continuarão sendo barrados caso tenham "cunho essencialmente religioso". "É uma coisa de reafirmação. O gospel já é reconhecido como cultura apenas por ser música", diz o secretário de Fomento à Cultura, Henilton Parente.

Há "insubordinação" por parte do MinC, segundo Arolde de Oliveira, fundador do Grupo MK, que organiza mega-shows gospel como o Louvorzão, no Rio. "Já tentamos várias vezes inscrever projetos e não conseguimos."

Responsável pelo projeto, de 2007, e fundador da igreja Sara Nossa Terra, o ex-deputado Bispo Rodovalho (PP) diz que a intenção é acabar com a "área cinza" entre arte e doutrinação. Autor de livros e CDs religiosos, ele nega ter a apresentado a proposta em causa própria.