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“A Igreja dos ‘não’ e do medo, onde não há pluralismo, deve acabar”. Entrevista de José Manuel Vidal

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Por: André | 20 Dezembro 2011

“Na Igreja católica da Espanha é cada vez mais difícil respirar. O controle e o poder da alta hierarquia são muito diferentes e aqueles que o exercem não admitem o pluralismo, de tal forma que aqueles que não são dos seus não saem na foto. Há setores submetidos a uma tensão aguda o que fez com que diminuísse a qualidade de boa parte do pensamento religioso e teológico. Existe também uma onda mística de resistência ativa no laicato, clero e ordens religiosas onde muitas pessoas se desvelam para construir uma Igreja plural e servidora da humanidade”.

A reflexão é de José Manuel Vidal, doutor em Ciências da Informação e licenciado em Sociologia e Teologia. Vidal, que dirige o Religión Digital, portal de referência para a informação religiosa em língua espanhola, falou no Fórum Gogoa sobre os 50 anos de recepção e distanciamento do Concílio Vaticano II.

A entrevista é de Javier Pagola e está publicada no jornal Noticias de Navarra, 18-12-2011. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Como descreveria a situação da Igreja na Espanha?

Na Igreja católica da Espanha é cada vez mais difícil respirar. O controle e o poder da alta hierarquia são muito diferentes e aqueles que o exercem não admitem o pluralismo, de tal forma que aqueles que não são dos seus não saem na foto. Há setores submetidos a uma tensão aguda o que fez com que diminuísse a qualidade de boa parte do pensamento religioso e teológico. Existe também uma onda mística de resistência ativa no laicato, clero e ordens religiosas onde muitas pessoas se desvelam para construir uma Igreja plural e servidora da humanidade. A mais alta hierarquia pretende dominar, com os movimentos conservadores, todo o espaço eclesial que ocupam e herdam por cooptação. As autoridades estão escoradas em posições de poder muito conservadoras. É decisiva a nomeação de bispos cinzentos, doutrinariamente seguros, particularmente em aspectos de moral sexual, e que aspiram a subir no escalão, quando o normal deveria ser que permanecessem longo tempo nas igrejas locais que lhes são confiadas.

O que aconteceu durante os 50 anos posteriores ao Concílio?

Viemos de uma primavera luminosa, iludida e sedutora. Às vezes excessiva, mas primavera. Em todo o caso, em nosso país a recepção do Concílio se fez muito rapidamente, em apenas cerca de 10 anos, ao passo que em outros países europeus a mudança se vinha fazendo, paulatinamente, desde cerca de 40 anos atrás. Nos tempos dos cardeais Tarancón e Díaz Merchán e do núncio Dadaglio, a Igreja na Espanha adotou uma linha conciliar e, separando-se marcadamente de qualquer opção partidarista, converteu-se em uma referência moral e foi uma das instituições melhor avaliadas. A partir de 1982, ano da visita do papa Wojtyla e dos gritos de “totus tuus”, e depois com os cardeais Suquía e Rouco e do núncio Tagliaferri, vieram os tempos de uma “longa noite obscura de pedra”, de combate contra o laicismo, perseguição de teólogos progressistas, e alinhamento claro da hierarquia com a direita política. Hoje, a Igreja é uma das instituições pior avaliadas pela população de nosso país, e será muito difícil que recupere aquele capital simbólico, de prestígio e consideração como referência moral, que teve antes.

O acontece aqui tem muito a ver com o que acontece em Roma. Observa-se algum sinal de mudança?

Comecemos por dizer que a Igreja católica esteve muito pior em tempos de Pio XII, e veio João XXIII, o Papa bom que quis colocar a Igreja em diálogo com o mundo e fazer suas as alegrias e as esperanças da humanidade. Desde já, Bento XVI não é João Paulo II. O Papa polonês rodeou-se de colaboradores que vinham unicamente dos movimentos conservadores: Comunhão e Libertação, Opus Dei, ou Caminho Neocatecumenal (os kikos). O Papa Ratzinger chamou à cúria membros de ordens religiosas: salesianos, jesuítas, franciscanos, que são muito mais abertas em seu pensamento e em sua práxis. Mas seria preciso impulsionar uma mudança combinada de cima e de baixo. Na Conferência Episcopal, quando acabar o mandato de Rouco, pode haver um relevo que gire para posições mais suaves. É preciso acabar com a Igreja dos ‘não’ e do medo, muito vinculada a uma opção política partidarista conservadora. Mas, sobretudo, esta é a hora para que homens e mulheres laicos, bem formados, se corresponsabilizem, digam aos seus pastores que as coisas devem mudar e pressionem, de boas e eficazes maneiras, para consegui-lo. É particularmente intolerável a situação das mulheres na Igreja. Só me ocorre o nome de uma outra instituição onde não se aceita as mulheres: o Comitê Olímpico Internacional.

Como está a informação no interior da Igreja?

Os canais de TV confessionais e os semanários diocesanos respondem fielmente às diretrizes de uma conferência episcopal muito conservadora. Há um grupo notável de revistas e editoras de informação e pensamento católicas em uma linha de fé comprometida, progressista e libertadora, mas atravessam momentos econômicos difíceis e várias delas orientam sua produção para a América Latina, onde encontram outras possibilidades de mercado. Mas, no que tange à informação religiosa em geral, o manual do inquisidor veio abaixo nos últimos 10 anos, com a difusão da internet, que é um meio livre, eficaz, rápido e direto de intercomunicação. Há páginas excelentes de informação religiosa.

Como os meios de comunicação tratam a informação religiosa?

Creio que os meios de comunicação locais e autônomos dão boa entrada a uma informação plural sobre a Igreja. É uma pena que as Igrejas locais sejam às vezes lentas ou que lhes falte iniciativas para apresentar à sociedade as muitas boas coisas que fazem ou os testemunhos exemplares de serviço, às vezes abnegado, de muitas pessoas ou grupos cristãos. Seria preciso encontrar manchetes expressivas e ser capaz de divulgar notícias de maneira sucinta, por exemplo, usando apenas os 140 caracteres de uma mensagem no Twitter. E cuidar da relação com os meios de comunicação, os quais a Igreja nunca deveria olhar com medo, como se fossem inimigos.

E o que acontece nos meios de comunicação estatais?

À parte de que existe um anticlericalismo certo, os meios de comunicação estatais costumem ser alérgicos a dar informações de tipo religioso porque suscitam polêmica ou bloqueiam suas caixas eletrônicas, pois há um grupo muito bem organizado e ativista de pessoas ultraconservadoras que mandam correios. Mas a informação, em geral, converteu-se em conteúdo banal, mercadoria ou espetáculo, e a informação religiosa pouco importa. Quando eu mesmo, como redator do jornal El Mundo, devo informar sobre o contexto e o conteúdo de uma encíclica do Papa, me concedem, no máximo, 15 linhas. O jornal de referência, o El País, maltratou durante muito tempo a informação religiosa. De alguns anos para cá vem retificando um pouco sua linha, após compreender que para uma parte importante dos leitores de seu espectro ideológico de centro-esquerda esses temas lhe interessam, e não atende apenas à atualidade imediata, mas retoma temas que respondem a uma atualidade mais difusa, em reportagens, informes ou entrevistas. Seu redator especializado, Juan G. Bedoya, borda a redação de seus artigos, mas o El País segue sendo seletivo e enviesado ao referir-se a temas religiosos. Não se atende unicamente a critérios jornalísticos e profissionais; às vezes parece que há uma vontade decidida de provocar a Igreja católica. Outro problema é que nos meios de comunicação de nosso país são cada vez mais escassos os jornalistas profissionais bem formados sobre o fato religioso e a informação é confiada a bolsistas ou principiantes muito inexperientes.


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