• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Fidel Castro "reconheceu uma autoridade moral no papa". Entrevista com Federico Lombardi

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

30 Novembro 2016

“O que chamava a atenção em Fidel era o traço de uma pessoa consciente da importância do papel moral de guia do papa no mundo e também desejosa de ouvir a sua sabedoria no contexto difícil do mundo de hoje. A relação de Castro com a fé? Eu não me sinto apto a responder a uma pergunta que diz respeito àquilo que há de mais inexplorável na alma humana e é conhecido apenas aos olhos de Deus.”

A reportagem é de Antonio Manzo, publicada no jornal Il Mattino, 29-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O padre Federico Lombardi é a testemunha dos encontros de Fidel Castro com três papas. Como diretor da Rádio Vaticano e, depois, da Sala de Imprensa vaticana, ele foi testemunha direta dos encontros entre o Papa Bento XVI e o Papa Francisco.

A notícia da morte de Fidel Castro chegou até ele justamente no dia de entrega do Prêmio Ratzinger 2016 (o ex-diretor da Sala de Imprensa é o presidente da Fundação Bento XVI). Com os dois vencedores, Mons. Inos Biffi e Ioannis Kourempeles, o padre Lombardi reviu e saudou o papa emérito que vive no Mosteiro Mater Ecclesiae.

Eis a entrevista.

Como foi a conversa entre Fidel Castro e o Papa Bento XVI?

Foi um colóquio longa que beirou uma hora de conversa. Castro fez perguntas sobre o destino da humanidade, sobre o ambiente e a paz, e o papa respondeu com a sua clareza e grande lucidez. Bento XVI pediu e obteve que a Sexta-feira Santa pudesse ser reconhecida como feriado.

Mas, por trás dessa visita de 2012, já havia o longo trabalho diplomático de João Paulo II.

A relação entre os papas e Cuba, entre os papas do fim do século XX e Fidel Castro, marcou um longo caminho de reabertura das relações, e cada uma desses encontros teve um papel muito relevante nesse itinerário. Castro se encontrou duas vezes com João Paulo II. A primeira vez foi em novembro de 1996, quando Fidel Castro foi a Roma por ocasião do Encontro Mundial sobre a Alimentação, promovido pela FAO. Naquela ocasião, ele foi ao Vaticano, foi uma conversa que abriu o diálogo entre Fidel e o papa, que proclamava ao mundo aquele “não tenham medo, abram as portas a Cristo” como principal mensagem do seu pontificado.

Depois, o Papa João Paulo II foi a Cuba.

Sim. Naquela viagem de 21 de janeiro de 1998, que continua sendo absolutamente histórica, por ser a primeira de um papa àquela ilha, eu não estava presente. Para além das palavras e dos encontros que o papa teve com Castro, permanecem aqueles olhares quando o comandante acolheu o pontífice recém-desembarcado do avião em Havana. Cada um olhou para o próprio relógio, como se quisesse se certificar daquele instante que se transformava em história.

Em que encontros o senhor esteve presente?

Eu estive presente nas duas viagens sucessivas dos papas, a de Bento XVI em setembro de 2012 e a de Francisco, quando houve o encontro com Fidel, embora não fosse mais o chefe de governo do país. Lembro que a conversa mais recente da última viagem do Papa Francisco ocorreu na residência de Castro, enquanto, na anterior, Fidel ainda estava em condições físicas para ir à nunciatura apostólica para se encontrar com o Papa Bento XVI.

Conte-nos sobre o encontro do Papa Francisco com Fidel Castro.

O encontro era previsível, embora não estivesse no programa oficial: era preciso ver quando e como ele poderia ser realizado, mas todos sabiam que havia um desejo muito forte do Comandante Fidel de ver o papa. Fidel pedira ao Papa Bento que lhe enviasse livros que pudessem ser úteis para o seu estudo e a sua reflexão. O Papa Francisco realizou esse desejo, levando livros de presente a Fidel Castro, sabendo justamente daquele pedido anterior.

Que livros o Papa Francisco deu para Castro?

O papa encontrou o ex-presidente cubano na residência do idoso líder. Também estavam presentes a esposa de Fidel e outros familiares. O papa deu a Castro alguns livros do Pe. Alessandro Pronzato sobre o humor e a fé, uma cópia da encíclica Laudato si’ e da exortação apostólica Evangelii gaudium. Aos livros, o Papa Francisco quis adicionar alguns CDs com reflexões do padre jesuíta Armando Llorente, que faleceu em 2010, ex-professor de Fidel.

Com que presentes Fidel retribuiu?

Com uma cópia do livro “Fidel e a religião”, escrito em 1997 pelo teólogo brasileiro Frei Betto. Castro escreveu uma dedicatória: “Para o Papa Francisco, por ocasião da sua visita a Cuba com a admiração e o respeito do povo cubano”.

Que falou mais no encontro, o papa ou Fidel?

Todos imaginávamos que Castro gostaria de fazer um longo discurso ao papa. Na realidade, foi exatamente o contrário. Ele fez ao papa grandes perguntas, muito profundas, sobre o destino da humanidade, sobre a fé e sobre a Igreja. As perguntas de Fidel eram fruto de uma fase da sua vida marcada por uma reflexão muito ampla sobre a condição da humanidade. E ele ouviu muito atentamente a reflexão de uma grande autoridade moral do mundo de hoje, como o papa da Igreja Católica.

Leia mais

  • Fidel Castro: quando comunismo e Igreja se encontravam contra a "ideologia capitalista radical"
  • Como a fé de Fidel permaneceu um mistério até o fim
  • Quis a ironia que Fidel Castro morresse em uma Black Friday
  • "Fidel morreu feliz pela coerência da sua vida”, diz Frei Betto
  • “Como Wojtyla convenceu Fidel a festejar o Natal”
  • Fidel Castro. O lado B da lenda viva

Notícias relacionadas

  • O preso e o Papa. Um diálogo

    Da Rádio do Vaticano, publicamos este trecho do diálogo entre um detento italiano e o papa.A reportagem é de Marco Tosatti, pub[...]

    LER MAIS
  • Bento XVI visita os encarcerados

    Ratzinger visita a penitenciária de Rebibbia, no subúrbio de Roma: "A superlotação é uma dupla pena". Ele também responde à[...]

    LER MAIS
  • Papa sem arminho

    "Que o Papa Bento XVI nos dê um presente de Natal: renuncie ao arminho", pede a Associação Italiana de Defesa dos Animais e do [...]

    LER MAIS
  • "Bento XVI está cercado de pessoas não levantam questões nem o desafiam." Entrevista especial com Thomas J. Reese

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados