Brasil não tem visão de pertencimento a um planeta em mudança, diz Paulo Artaxo

Mais Lidos

  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS
  • O Natal como palimpsesto cultural: colonialismo simbólico, mercantilização do sagrado e a secularização estratégica. Entrevista especial com George Coelho

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

09 Junho 2016

Para Artaxo, as novas gerações possuem uma visão mais inteligente e muito menos predatória em relação ao meio ambiente.

A reportagem foi publicada por Radioagência USP, 06-06-2015. 

No dia 5 de junho de 1972, ocorria em Estocolmo a primeira conferência da ONU sobre meio ambiente. Desde então, a data passou a ser celebrada como o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Quarenta e quatro anos depois desse primeiro evento, há o que comemorar quando o assunto é preservação do meio ambiente? Para o professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, a resposta é não.

Em entrevista ao jornalista Fabio Rubira e ao radialista Gilberto Rocha Jr., ele cita como um exemplo recente desse descaso com a proteção do meio ambiente o desastre ambiental de Mariana, onde o rompimento de uma barragem e o mar de lama resultante foram considerados o pior acidente da mineração brasileira. Em escala global, o cientista aponta o grau de degradação ambiental, que coloca em risco o próprio clima do planeta.

Artaxo critica a filosofia do lucro a qualquer custo, que muitas vezes aparece como o mote desse descaso com a questão da preservação ambiental. Para ele, é plenamente possível conciliar “desenvolvimento sustentável com preservação do meio ambiente”. O problema, argumenta, é que “o Brasil está despreparado, porque nossos governantes não têm qualquer visão de pertencimento a um planeta que está em processo de mudança”.

Escute o áudio clicando na imagem: