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27º domingo do tempo comum - Ano A - Deus espera de nós frutos de justiça e de direito

Foto: Pixabay

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Por: MpvM | 02 Outubro 2020

Hoje a liturgia nos envolve na ação compassiva de Deus, que cuida amorosamente de “sua vinha escolhida”, esperando frutos de justiça e misericórdia. Mas, nem sempre somos capazes desta boa produção. Para isto Ele nos oferece a videira verdadeira, Jesus, seu Filho amado, que se entregou por nós com o mistério de sua morte e ressurreição e nele enxertados, podemos produzir frutos do Reino, libertando o mundo de relações injustas, corruptas, desiguais e violentas.

A reflexão é de Maria de Lourdes Zavarez, leiga consagrada ao povo de Deus. Ela é  Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica de Goiânia (1990) e Mestre em Liturgia pela Faculdade de Teologia N. Senhora Assunção (1999). Ela é membro da Rede Celebra, rede de animação litúrgica e atua como assessora de comunidades, teóloga com mestrado em liturgia. Além disso, coordena e leciona no Curso de Pós graduação em Liturgia, pela Rede Celebra e FAJE/ BH.  Reside em Nova Veneza/GO.

 

 

Leituras do Dia
1ª Leitura - Is 5,1-7
Salmo - Sl 79,9.12.13-14.15-16.19-20 (R. Is 5,7a)
2ª Leitura - Fl 4,6-9
Evangelho - Mt 21,33-43

Na celebração do 27º. Domingo do Tempo Comum, o Senhor nos oferece uma mesa farta e comprometedora de sua Palavra. Celebramos também hoje, a Festa de São Francisco de Assis, patrono da Criação, nossa Casa Comum. Dia também em que o Papa Francisco nos presenteia com a carta encíclica sobre a Fraternidade. Domingo, portanto, muito especial!

O evangelho deste domingo nos apresenta a segunda das três parábolas contra o farisaísmo, iniciadas domingo passado.

A parábola de hoje encontramos também em Marcos e em Lucas. Mateus, porém, dá um colorido muito próprio e pessoal. É uma perícope relacionada com a 1ª. Leitura, o Cântico da Vinha, uma das poesias mais belas do AT, uma canção de amor, muito usada na literatura bíblica e popular, pelos profetas (Jr 2,21; Ez 1,1-8; 17,3-10; 19,10-14) e nos salmos, como o Sl 79(80),9-17. Este salmo entra também na liturgia de hoje como súplica ao Pai, verdadeiro dono da vinha, para cuidar dos ramos que somos nós, seu povo.

Israel é comparado a uma vinha muito querida e bem cuidada, mas não produziu o esperado fruto da justiça... é também, considerado uma pessoa muito amada, uma esposa acariciada, mas depois rejeitada, porque implantou a desordem social e o desprezo pelo direito, institucionalizou o derramamento de sangue e a opressão; manifestou-se ingrata e infiel à Aliança. (Ez 16; Os 2,4-15; Mt 22, 2-14; 25, 1-13).

Neste cântico de Isaías, as duas imagens: vinha e esposa, misturam-se perfeitamente. Parece que o autor faz uma releitura da criação e do pecado da humanidade (Gn1-3). Deus plantou com cuidado uma vinha para que ela pudesse dar frutos. Mas, o fruto não foi o esperado, o desejado. Deixaram-se seduzir pelo mal, pela injustiça. É comovente a pergunta de Deus: “O que mais eu devia ter feito por minha vinha que eu não tenha feito?”

O amor de Deus por nós mostra-se intenso e profundo, terno e até dramático, mas é sempre amor que triunfa sobre nossa recusa, nossa ingratidão e infidelidade.

Entre a primeira leitura e o evangelho há percebida diferença. Enquanto no texto de Isaías, Deus abandona a vinha que não produz frutos, no evangelho, ela é confiada a outros trabalhadores que lhe darão, a seu tempo, os frutos desejados.

Jesus propõe uma exegese atualizada do belo Cântico da Vinha. Ele está no Templo de Jerusalém, centro do poder político, econômico e religioso da época. Entra em confronto com o mestre da justiça e chefes dos sacerdotes, poder religioso, promotor da sociedade injusta e desigual e, com o poder econômico que eram os anciãos, desrespeitadores dos direitos humanos e sociais.

Eles são os vinhateiros, os cuidadores da vinha. Mas, não produzem frutos de justiça e de direito e ainda impedem que os profetas, os mensageiros do dono, despertem no povo a produção destes frutos

Jesus não acusa ou condena a vinha, mas culpa os agricultores. Se ela não produzia frutos é por causa dos responsáveis que os desviavam. Inclusive maltratavam os mensageiros que o dono enviava... e mais, mataram o filho, o herdeiro, pois cobiçavam a herança da vinha... A morte de Jesus foi premeditada e é fruto da ganância, da maldade deliberada dos chefes do povo.

A parábola é um forte apelo para reconhecermos Jesus, o Filho amado como a videira verdadeira (Jo, 1-8) que veio para retomar os frutos saborosos da justiça. Ele foi ‘jogado fora da cidade, fora dos muros de Jerusalém foi crucificado e morto como bandido. Esta lógica presente na Escritura que encerra a parábola, é citada por Jesus com o salmo 118,22s, “a pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso a nossos olhos”. Esta pedra angular, fundamental é Cristo Jesus que se torna a sustetação estável e firme sobre a qual deverá apoiar-se toda construção do Reino, hoje e no futuro.

Guardamos desta parábola, duas lições importantes: 1) Deus esperava de sua vinha escolhida, frutos de justiça, ou seja, a construção de uma humanidade de irmãos, livres, com amor sem fingimento, união fraterna, doação mútua, sem exclusão, sem ódio, sem opressão conforme sua vontade. 2) A grandeza da ação amorosa de Deus transforma o mal em bem. A rejeição do Filho Jesus foi prova da injustiça dos vinhateiros homicidas que perderam seus privilégios e abriram a escolha dos gentios, dos pecadores, dos cobradores de impostos, das prostitutas, dos pobres, dos doentes, das mulheres, das crianças...pessoas escolhidas que se converteram e produziram com sua ressurreição, um povo novo, o seu Reino.

Com sua Páscoa surge a nossa tarefa, como comunidade cristã. Mas, a graça de sermos cristã/os não nos garante o Reino.

Hoje, em nosso tempo, a história se repete. Não podemos ouvir esta parábola com triunfalismo, considerando-nos “pessoas justas e perfeitas”. Como novos vinhateiros, escolhidos por Cristo, podemos agir como “fariseus”, injustos, cobiçadores e omissos ao sofrimento dos pequenos, desempregados, e excluídos que aumentam entre nós a cada dia. E mais, somos destruidores da criação que sofre e grita, beirando seus limites. A humanidade é devastadora dos bens destinados à vida e a vida para todo/as: humanos, animais, plantas, águas, terra... Nosso país, toda a América Latina e outros países hoje empobrecidos, sofrem as consequências desastrosas desta injustiça institucionalizada pela selvageria do sistema capitalista e fascista de países ricos que injustamente nos dominam e não respeitam nossa dignidade e nossos direitos. O grito do/as injustiçado/as clama por misericórdia e respeito.

Lembramos de tanto/as pessoas, santos/as e mártires, que lutaram e lutam, deram e continuam doando a vida pela causa da justiça, pela causa do evangelho e do Reino e foram sustentados pela força do Cristo Crucificado e Ressuscitado.

A primeira leitura e o evangelho sustentam a Palavra de Deus, hoje. A segunda leitura os complementa, continuando a Carta aos Filipenses, escrita por Paulo na prisão. Anima a comunidade cristã a não se angustiar ou afligir por qualquer situação difícil, mas apresentar a Deus suas necessidades por meio da oração comunitária, com súplicas e gratidão por tudo o que Deus tem feito. A celebração comunitária é um espaço de serenidade, lugar de se conseguir unir luta e ternura, militância e paz numa sociedade conflituosa, abrutalhada e violenta.

Segue uma relação de boas ações, que são os frutos da justiça: tudo que for verdadeiro, nobre, reto, puro, amável, honrado, tudo o que for virtuoso e digno de louvor... Enfim, nos confirma que a celebração comunitária ou em família é um lugar onde são reavivadas em nós as atitudes e sentimentos do Cristo, videira verdadeira em que somos enxertado/as para produzir os frutos de justiça, de retidão, de bondade, de perdão e de amor fraterno e universal.

A criação de uma comunidade cristã nova, de uma sociedade nova, só será possível se os valores do lucro, do poder, da competição e domínio forem substituídos pelos valores da solidariedade, da fraternidade e do serviço humilde e compassivo. O Reino de Deus é universal não é propriedade de uma religião ou Igreja. Não podemos cair na tentação de sermos possuidores da verdade.

O Reino pertence ao Pai, é regado pelo sangue de Cristo, manifesta-se onde a fidelidade ao evangelho acontece na comunhão pascal com o Senhor Jesus e na ação terna e vigorosa de seu Espírito.

Feliz e santo Domingo, Dia do Senhor, para toda/os!
Sejamos bons cuidadores da Criação!

 

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