Movimento Nacional de Mulheres do Equador escreve carta a Correa protestando contra Arautos do Evangelho

Mais Lidos

  • O Rito Amazônico toma forma a partir de baixo e das Igrejas locais

    LER MAIS
  • Milei está no fundo do poço de uma esquerda envelhecida. Artigo de Tarso Genro

    LER MAIS
  • E se a IA e outras inovações estimulassem lógicas opostas às de mercado? Um sociólogo sustenta: mudança é possível – em especial em áreas como Trabalho e Educação. Mas é preciso superar a busca cega pela “eficiência” capitalista

    Em busca de uma técnica para o pós-capitalismo. Entrevista com Aaron Benanav

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

19 Mai 2011

O Movimento Nacional de Mulheres escreveu carta dirigida ao presidente equatoriano Rafael Correa em que pedem especial atenção aos acontecimentos envolvendo a Igreja de Sucumbíos. A carta tem a data de 18 de maio e está publicada no sítio Isamis, 19-05-2011. A tradução é do Cepat.

Eis a carta.

Senhor Economista
Rafael Correa
Presidente da República do Equador

Senhor Presidente,

Exigimos sua urgente intervenção para que as organizações sociais da província de Sucumbíos, entre elas a Federação de Mulheres de Sucumbíos, sejam respeitadas em seus direitos civis, culturais e políticos e em sua decisão de rechaçar a presença dos Arautos do Evangelho, grupo religioso fundamentalista e agressivo que expressou posições abertas e sectárias contra a Igreja popular, as organizações sociais e contra as próprias mulheres, tratando-as como impuras, pelo simples fato de serem mulheres.

Cabe recordar que você mesmo propôs publicamente a saída dos Arautos do Evangelho ao ouvir o justo clamor da população de Sucumbíos. Neste momento, as mulheres e homens organizados, formados na solidariedade e na luta por vidas de dignidade, acompanhadas pela população que as conhece e confia nelas por seu longo processo organizativo e de ação pastoral, continuam levantando suas vozes e mantendo sua presença na Catedral e na Rádio Sucumbíos, sob a ameaça de que serem desalojadas com o uso das Forças Armadas.

Caso ocorrer uma violação tão grave aos direitos das mulheres e dos movimentos sociais, isto significaria uma traição à democracia, ao Estado laico, à própria vida da província fronteiriça de Sucumbíos e de todo o País.

Permanecemos vigilantes e ativas em relação à decisão de seu Governo e às consequências de suas ações no marco do respeito aos direitos humanos e das mulheres.

Atenciosamente,

Movimento Nacional de Mulheres de Setores Populares Luna Cresciente, Pichincha, Cotopaxi, Chimborazo, Loja, Esmeraldas, Sucumbíos, Orellana

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Movimento Nacional de Mulheres do Equador escreve carta a Correa protestando contra Arautos do Evangelho - Instituto Humanitas Unisinos - IHU