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A tradição é plural. Artigo de Christian Albini

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26 Julho 2012

As declarações de quem lamenta uma ruptura com a tradição católica identificam esta última com a teoria e a práxis do catolicismo pós-tridentino, assim como se configurou no século XIX. Daquele ponto em diante, segundo tal visão, a Igreja Católica não teria nenhuma necessidade de reformas e de atualização, mas apenas de reiterar o já dito, no máximo com alguns ajustes.

Porém, afirma o teólogo leigo italiano Christian Albini, a tradição, precisamente pela sua origem apostólica, está dentro de uma história, de uma continuidade de vida (a continuidade do sujeito Igreja), que não segue uma linearidade consequencial e rígida.

O artigo foi publicado no sítio Viandanti, 16-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Uma característica dos eventos internos ao catolicismo na última década é o recurso ao conceito de tradição em formas violentamente polêmicas.

A vontade de Bento XVI de chegar a uma reconciliação com os lefebvrianos saídos da comunhão com a Igreja Católica, acompanhada por amplas concessões no campo litúrgico, fez com que os ambientes hostis ao Concílio se sentissem legitimados em suas próprias posições. Derivou daí um crescendo de ataques contra um estilo de cristianismo adverso a eles (na liturgia, na teologia, na pastoral...) que vai além da crítica e da dialética, como busca de desqualificar as pessoas e a sua fé.

Há uma rede de livros, revistas e sobretudo de sites na internet – que têm relação com pequenos círculos em busca de visibilidade – que sistematicamente colocam na mira pastores, teólogos e fiéis, em uma espécie de "caça às bruxas", recorrendo com leviandade à linguagem da heresia e do denegrimento. É uma atitude profundamente carente de fraternidade cristã, que desmente nos fatos toda pretensão de ortodoxia.

O recurso à tradição

O ponto de apoio dessas campanhas e da visão teológica que as sustenta é o recurso a uma certa ideia de tradição. Defendem-se determinadas posições e se atingem outras com base na sua suposta adesão à tradição, como se esse conceito fosse uma espécie de carta curinga que faz terra arrasada sobre a mesa do jogo. Invoca-se a tradição como argumento que prevalece sobre todos os outros.

Sim, mas qual tradição? Na realidade, existem maneiras e maneiras de entendê-la.

Os escritos e as declarações de quem lamenta uma ruptura com a tradição católica – no mais das vezes imputada ao Vaticano II ou ao pós-Concílio – identificam esta última com a teoria e a práxis do catolicismo pós-tridentino, assim como se configurou no século XIX. O catolicismo romano do século XIX tornou-se, por extensão, a medida da verdade, como se constituísse a meta definitiva e completa de um processo linear. Daquele ponto em diante, segundo tal visão, a Igreja Católica não teria nenhuma necessidade de reformas e de atualização, mas apenas de reiterar o já dito, no máximo com alguns ajustes. Assim se explica a obsessiva insistência na "continuidade", alterando o sentido do discurso de Bento XVI sobre a interpretação do Vaticano II (22 de dezembro de 2005) para diluir o Concílio e torná-lo irrelevante.

A Palavra de Deus na origem da tradição

Porém, na realidade, a tradição nunca foi definida nesses termos. Ao contrário, precisamente no século XIX, Newman formulou a ideia de desenvolvimento, e Möhler, com a escola de Tübingen, a de "tradição viva", que é o oposto de uma concepção estática e de museu.

O conteúdo da tradição é, acima de tudo, o que é transmitido, "o Evangelho que recebemos" (cf. 1Cor 15, 1), ou seja, a contribuição reveladora de Jesus e dos apóstolos, que é o "depósito" original, constitutivo. Não há tradição, portanto, em estranhamento ou em oposição à Palavra de Deus, cuja profundidade e riqueza são inextinguíveis e contêm a possibilidade de uma pluralidade de desenvolvimentos.

A tradição, precisamente pela sua origem apostólica, está dentro de uma história, de uma continuidade de vida (a continuidade do sujeito Igreja), mas que não segue uma linearidade consequencial e rígida. Ao contrário, ela explicita muitos aspectos implícitos e coloca em relação o dado primitivo e as diversas culturas de países e de épocas diferentes. O depósito da fé foi, assim, descerrado e articulado – não teoricamente, mas sim na existência histórica cristã – pelos Padres, pelos santos, pelos concílios, pelo sensus fidelium...

A tradição plural

"Em particular, existe uma tradição oriental e uma tradição ocidental, cada uma das quais tem muitas variedades em seu interior. Um pouco como as nossas Igrejas acrescentaram uma capela ou uma tribuna do Renascimento a um coro românico, do mesmo modo a Igreja acumulou as contribuições dos genes, dos séculos e dos povos. A sua tradição agora é tudo isso. Ela traz um pouco de tudo. É como um rio que acrescentou à sua fonte original a contribuição de muitos afluentes e que arrasta alguns troncos mortos com a água da sua fonte pura. É preciso distinguir" (Yves Congar).

Não faz sentido, portanto, falar de tradição nos termos de um "bloco" monolítico e uniforme a ser conservado. Seria restringir um horizonte que, na realidade, é muito mais vasto. Ao lado da transmissão do passado, está a abertura ao presente e também ao futuro.

Cirilo e Metódio entraram em confronto com aqueles que não admitiam o uso da língua eslava na liturgia, com o pretexto de que não se poderia abandonar as tradições do hebraico, do grego e do latim. O próprio Concílio de Trento e o tridentinismo operaram uma descontinuidade com relação à tradição pré-tridentina. Ao contrário, alguns dados que certos tradicionalistas de hoje absolutizam se justificam pelo clima cultural próprio de uma certa época e pelas tensões com os protestantes (pense-se na liturgia, na hostilidade contra o ecumenismo, contra os judeus e contra as outras religiões etc.) e refletem um catolicismo ocidental, masculino, branco e com nostalgias monarquistas.

Guardar tudo o que é bom

Por isso, torna-se indispensável, para seguir o Senhor e testemunhar o Evangelho hoje, manter uma relação viva com a tradição e, ao mesmo tempo, saber reconhecer o que é secundário e contingente.

Bento XVI falou da necessidade de mudar as formas concretas que dependem das situações históricas e dos contextos, trazendo como exemplo o decreto sobre a liberdade religiosa do Vaticano II, que, reconhecendo um princípio essencial do Estado moderno, nada mais fez do que retomar novamente o patrimônio mais profundo da Igreja.

É um exemplo do que João XXIII, inaugurando o Concílio, entendia como aprofundamento e apresentação do depósito da fé correspondente às exigências do nosso tempo.

A Igreja não está fora da história para julgá-la. Ela sempre sofreu os seus condicionamentos. Ao contrário, ela está dentro dela, como o fermento na massa, e em todas as épocas ela é chamado ao difícil (e nada óbvio) discernimento do que é evangélico e do que, ao invés, é suscitado pelo Espírito, para manter tudo que é bom e para ser enriquecida por isso na compreensão da fé.

Desse modo, a Igreja, como todos os povos, como cada um de nós, pode, no seu presente, abrir-se ao seu futuro com base no seu passado ou, melhor, nas suas raízes imprescritíveis.


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